O risco de baixa disponibilidade energetica em mulheres praticantes de corrida, incluindo modalidade de Endurance
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Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
OLIVEIRA, Sofia Santos Paiva de
FIORE, Maria Laura Goulart
SECUNDINO , Fernanda Marques
LARA, Thais Layne
Orientador
COSTA, Kelly Aline Rodrigues
Coorientador
ROCHA, Luana
Resumo
INTRODUÇÃO:A falta de alimentação, alimentação desordenada, dependência do
exercício e altas demandas de treinamento em relação à ingestão de energia
aumentaram o risco de Low Energy Availability (LEA) em mulheres corredoras,
sejam atletas ou recreacionais. Este estudo investigou a dependência ao exercício
e os riscos associados à baixa disponibilidade energética em mulheres praticantes
de corrida, abrangendo modalidades recreativas e de Endurance. Iniciou-se com
uma revisão desde a Tríade da Mulher Atleta até o conceito mais recente de
Deficiência Energética Relativa no Esporte (RED-S). OBJETIVO: Investigar a
dependência ao exercício e o risco de baixa disponibilidade energética em mulheres
praticantes de corrida, corredoras recreacionais e atletas, abrangendo modalidades
de Endurance. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de escopo cuja pergunta de
pesquisa foi: "Qual o risco de baixa disponibilidade energética e dependência ao
exercício em mulheres praticantes de corrida?". A busca foi realizada nas bases de
dados PubMed e Scielo. Foram encontrados 57 estudos, dos quais 6 foram incluídos
nesta revisão, totalizando a análise de 1208 mulheres. CONCLUSÃO: O estudo
revelou que mulheres praticantes de corrida, tanto recreativas quanto atletas de
modalidades de endurance, enfrentam riscos significativos de LEA e dependência
ao exercício. Fatores como dietas de baixa densidade energética, preocupações
com a imagem corporal e pressões sociais contribuem para comportamentos
alimentares restritivos, exacerbando o risco de LEA. Além disso, a dependência ao
exercício mostrou-se prevalente, indicando uma relação complexa entre a
quantidade de exercício e a ingestão energética adequada. Os resultados destacam
a importância de estratégias educacionais e preventivas para promover um equilíbrio
saudável entre exercício físico e ingestão calórica, assegurando uma prática
esportiva segura e benéfica para a saúde global das mulheres.
Palavras-chave
Baixa disponibilidade energética, Dependência ao exercício, Corrida, Mulher atleta, REDS-Síndrome de deficiência energética relativa ao esporte