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  • Artigo Científico Acesso aberto
    Benefícios da utilização da realidade virtual em pacientes com paralisia cerebral: revisão integrativa
    (2024-06) FERREIRA, Bruna Semi; FALCÃO, Lara Franklin
    INTRODUÇÃO: A Paralisia Cerebral (PC) é uma condição neurológica que compromete o movimento, a coordenação e a postura de indivíduos, afetando, portanto, o seu desenvolvimento motor. Recentemente, a Realidade Virtual (RV) tem emergido como uma ferramenta promissora na reabilitação de indivíduos com PC, oferecendo novas possibilidades terapêuticas que podem complementar os métodos tradicionais de fisioterapia. OBJETIVO: Realizar um levantamento da literatura acerca do uso de RV no tratamento de pacientes com PC. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, cuja pergunta de pesquisa foi: “Quais benefícios fundamentais a RV oferece durante as terapias fisioterapêuticas para pacientes com PC?”. A busca foi realizada nas bases PubMed, Scielo e PEDro, com publicações dos últimos 10 anos. RESULTADOS: A busca resultou em 25 artigos sendo que, 6 foram incluídos neste estudo. A análise dos estudos selecionados indicou que a RV, quando combinada com terapias convencionais, proporciona melhorias significativas na coordenação motora, equilíbrio, mobilidade dos membros superiores e funções cognitivas. Esses benefícios são atribuídos à capacidade da RV de promover a plasticidade neural através de feedback visual contínuo. CONCLUSÃO: A RV demonstra ser uma ferramenta eficaz e inovadora na reabilitação de indivíduos com PC, potencializando os efeitos das terapias tradicionais e aumentando o engajamento dos pacientes.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Intervenções Fisioterapêutico na Incontinência Urinaria Pós- Menopausa: Revisão de literatura
    (0024-06) Gontijo, Marcielle Firmino Gontijo; Gontijo, Natielle Firmino Gontijo; GUIMARÃES, Gabriel Vasconcelos Guimarães
    INTRODUÇÃO: Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta as habilidades motoras, a interação social, o comportamento e a comunicação. O desenvolvimento das habilidades motoras é essencial para desempenho cognitivo, demonstrando a relação entre as habilidades motoras (fina e grossa), desenvolvimento global, equilíbrio, e funcionalidade. O fisioterapeuta, como profissional do movimento, se mostra fundamental no desenvolvimento motor da criança, contribuindo para a independência funcional nas atividades a serem realizadas. OBJETIVO: Realizar um levantamento acerca dos recursos da fisioterapia que são utilizados nas disfunções das habilidades motoras em crianças com TEA. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão da literatura cuja a pergunta de pesquisa foi: “Quais os recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento das habilidades motoras em crianças de 1 a 13 anos diagnosticadas com TEA?”. A busca foi realizada nas bases Pubmed, Scielo e Pedro com estudos publicados nos últimos 10 anos e, realizados com crianças de 1 a 13 anos de idade. RESULTADOS: Foram identificados 22 artigos dos quais 5 foram incluídos. Os recursos utilizados foram Yoga, treino Spark, treino de habilidades motoras, exercícios de tênis de mesa. CONCLUSÃO: Conclui-se que as crianças que participaram de atividades como Yoga, treinamento SPARK e intervenção Habilidades motoras fundamentais (FMS) apresentaram melhorias em suas habilidades motoras e sociais. Yoga melhorou a imitação e habilidades motoras grossas, SPARK aprimorou equilíbrio e coordenação bilateral, e tênis de mesa resultou em aumento na proficiência das habilidades motoras e função executiva. Os recursos fisioterapêuticos são fundamentais para auxiliar no desenvolvimento e na independência das crianças com TEA, possibilitando uma melhora na qualidade de vida e interação social.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    O risco de baixa disponibilidade energetica em mulheres praticantes de corrida, incluindo modalidade de Endurance
    (2024-06) OLIVEIRA, Sofia Santos Paiva de; FIORE, Maria Laura Goulart; SECUNDINO , Fernanda Marques; LARA, Thais Layne
    INTRODUÇÃO:A falta de alimentação, alimentação desordenada, dependência do exercício e altas demandas de treinamento em relação à ingestão de energia aumentaram o risco de Low Energy Availability (LEA) em mulheres corredoras, sejam atletas ou recreacionais. Este estudo investigou a dependência ao exercício e os riscos associados à baixa disponibilidade energética em mulheres praticantes de corrida, abrangendo modalidades recreativas e de Endurance. Iniciou-se com uma revisão desde a Tríade da Mulher Atleta até o conceito mais recente de Deficiência Energética Relativa no Esporte (RED-S). OBJETIVO: Investigar a dependência ao exercício e o risco de baixa disponibilidade energética em mulheres praticantes de corrida, corredoras recreacionais e atletas, abrangendo modalidades de Endurance. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de escopo cuja pergunta de pesquisa foi: "Qual o risco de baixa disponibilidade energética e dependência ao exercício em mulheres praticantes de corrida?". A busca foi realizada nas bases de dados PubMed e Scielo. Foram encontrados 57 estudos, dos quais 6 foram incluídos nesta revisão, totalizando a análise de 1208 mulheres. CONCLUSÃO: O estudo revelou que mulheres praticantes de corrida, tanto recreativas quanto atletas de modalidades de endurance, enfrentam riscos significativos de LEA e dependência ao exercício. Fatores como dietas de baixa densidade energética, preocupações com a imagem corporal e pressões sociais contribuem para comportamentos alimentares restritivos, exacerbando o risco de LEA. Além disso, a dependência ao exercício mostrou-se prevalente, indicando uma relação complexa entre a quantidade de exercício e a ingestão energética adequada. Os resultados destacam a importância de estratégias educacionais e preventivas para promover um equilíbrio saudável entre exercício físico e ingestão calórica, assegurando uma prática esportiva segura e benéfica para a saúde global das mulheres.
  • Monografia Acesso aberto
    Fisioterapia Respiratoria no pós Operatório de Cirurgia Abdominal alta
    (2023-12) ALMEIDA , MARINA; CHAGAS , MARIA EDUARDA; MILITÃO, ANA CLARA
    Introdução: As cirurgias abdominais altas apresentam uma elevada incidência de complicações pulmonares durante seu pós-operatório, variando entre 5% e 30%, afetando até 88% dos pacientes. Procedimentos como gastrectomia, esofagectomia e colecistectomia estão associados a riscos elevados de atelectasia, hipoxemia e pneumonia pós-operatória. Fatores como idade, tabagismo, obesidade e duração da cirurgia influenciam nas complicações, que incluem infecções respiratórias, insuficiência respiratória aguda e dependência prolongada de ventilação mecânica. A fisioterapia desempenha um papel essencial no pós-operatório de cirurgias abdominais complexas, reduzindo complicações pulmonares. Suas técnicas preventivas e terapêuticas visam otimizar a função pulmonar, diminuindo atelectasia, pneumonia e melhorando a qualidade de vida pós-cirúrgica. Objetivo: Realizar um levantamento na literatura acerca das intervenções fisioterapêuticas respiratória nas principais complicações no pós-operatório de cirurgia abdominal alta. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, cuja busca foi realizada nas bases PubMed, SciELO e PEDRo, utilizando descritores em português e inglês relacionados à fisioterapia e cirurgias abdominais. Foram selecionados artigos originais de ensaios clínicos e ensaios clínicos científicos, disponíveis gratuitamente com limite de tempo de 10 anos entre 2013-2023. Resultados: Foram inclusos nesta revisão 06 artigos. Dentre os procedimentos cirúrgicos descritos estavam as cirurgias laparoscópicas, colecistectomias, esofagectomias, entre outras. As complicações relatadas nos estudos incluíram reduções na função pulmonar, dor pós-operatória, complicações respiratórias como a hipoxemia, entre outras. Alguns estudos destacam a eficácia de intervenções como fisioterapia respiratória imediata pós-cirurgia, utilização de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), BIPAP (Bilevel Positive Airway Pressure) e outras técnicas de expansão pulmonar no auxílio à recuperação pós-operatória, demonstrando melhorias na função pulmonar, redução de complicações e tempo de internação. Considerações finais: As terapias como CPAP de baixo fluxo, terapias de expansão pulmonar, espirometria de incentivo, TEP, condução autogênica e outras demonstraram contribuir significativamente na redução de complicações respiratórias pós-operatórias.
  • Monografia Acesso aberto
    Intervenções Fisioterapêutico na Incontinência Urinaria Pós- Menopausa: Revisão de literatura
    (2023-12) CASTRO, Brenda; ROCHA, Fernanda
    A menopausa marca a interrupção dos ciclos menstruais e é seguida pela pós-menopausa, um estágio caracterizado por alterações hormonais. Nesse período, a atrofia dos músculos do assoalho pélvico pode levar à incontinência urinária (IU), englobando tipos como incontinência por esforço, urgência e mista. Essa condição afeta a qualidade de vida, causando impactos emocionais, sociais e psicológicos, influenciando na autonomia e autoestima. Objetivo: Realizar um levantamento na literatura sobre as intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da IU em mulheres na pós-menopausa. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, cujo questionamento foi: Quais são as intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da incontinência urinária em mulheres na pós-menopausa? A busca foi realizada nas bases PubMed, SciELO e PEDRo e, manual por títulos de interesse, publicados entre 2013 a 2023. Resultados: Foram inclusos nesta revisão nove trabalhos. Os estudos revelaram que o treinamento dos músculos assoalho pélvico (TMAP) e o uso de cones vaginais ofereceram resultados semelhantes na redução da IU pós-menopausa, melhorando a força muscular e a qualidade de vida das mulheres. Intervenções precoces, como terapia hormonal e programas educacionais de autocuidado, são essenciais para mitigar os impactos da menopausa na saúde das mulheres. Abordagens inovadoras, como realidade virtual e biofeedback, demonstraram eficácia na melhoria da força muscular e na redução dos sintomas de incontinência, promovendo alternativas viáveis ​​de tratamento. Conclusão: Estudos mostram que tanto cones vaginais quanto TMAP têm resultados semelhantes na redução da IU pós-menopausa. Intervenções Fisioterapêuticas precoces, associados a terapia hormonal e educação sobre autocuidado, são cruciais para a saúde antes e durante a menopausa.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A MENOPAUSA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
    (2023-06-21) Resende, Ana Flávia; Silva, Tereza Cristina
    Introdução: Durante a menopausa, várias alterações físicas e fisiológicas aconte-cem, dentre elas, manifestações urogenitais tais como atrofia da musculatura do assoalho pélvico, que pode estar associado a algum tipo de incontinência urinária (IU). Objetivo: Reunir e analisar as evidências sobre as intervenções fisioterapêuti-cas utilizadas no tratamento das IU no período da menopausa. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática tendo como pergunta norteadora: Quais são as inter-venções fisioterapêuticas e sua eficácia no tratamento da incontinência urinária na menopausa? A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, PEDro e Scielo. Foram considerados elegíveis todos os estudos classificados como ensaio clinico controlado randomizado, publicados e encontrados na literatura nos idiomas portu-guês, inglês e espanhol em um corte de tempo atemporal para maior número de achados. Resultados: A pesquisa resultou em um total 200 artigos, sendo 8 incluí-dos neste trabalho. A faixa etária predominante foi de 45 a 75 anos. Diferentes in-tervenções são utilizadas para tratamento da IU, havendo como principal objetivo o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, dentre elas temos a utilização do TMAP(treinamento muscular do assoalho pélvico) com cones vaginais, a estimula-ção elétrica transvaginal (EET), terapia hormonal intravaginal com o TMAP associa-do ao biofeedback e o TMAP utilizado de forma presencial diminui os sintomas e sinais da síndrome geniturinária e quando adicionado instruções posturais podem apresentar uma melhora na perda de urina. Considerações finais: O TMAP de for-ma isolada, é um recurso não farmacológico que apresenta resultados positivos na qualidade de vida das pacientes que possuem IU na menopausa e quando combi-nado com outro recurso o TMAP mostra-se resultados benéficos em relação as per-das urinárias.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DA ESCLERODERMIA SISTÊMICA: REVISÃO SISTEMÁTICA
    (2023-06-21) Morais, Mariane Cristina; Souza, Bruna Fernanda Rodrigues
    Introdução: Esclerodermia Sistêmica (ES) é uma doença crônica, autoimune caracterizada pelo enrijecimento do tecido conjuntivo e danos estruturais em diferentes sistemas do corpo, esses danos levam a incapacidades e limitações funcionais. Há intervenções fisioterapêuticas comumente utilizadas como forma de tratamento e reabilitação desses pacientes. Objetivo: Reunir e analisar as intervenções fisioterapêuticas no tratamento de pacientes portadores ES. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, elaborada a partir das buscas nas bases de dados PubMed, Scielo, BVS, utilizando publicações entre os anos de 2018 a 2023. Este estudo foi conduzido pelas diretrizes Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions e relatada de acordo com a declaração Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e protocolada no PROSPERO. Resultados: O trabalho resultou em um total de 574 estudos, após analisados restaram 09 inclusos. Dentre os nove (n=9), sete apresentaram intervenções significativas na melhora da qualidade de vida, força, reatividade microvascular, redução de dor e desconforto e ganho de ADM, sendo elas: aquecimento com ciclo ergômetro ou manivela, exercícios aeróbicos, HIT, treinamento de resistência, exercícios respiratórios e isométricos e a mobilização articular tipo Maitland, e dois artigos não apresentaram intervenções significativas que são a viabilidade e o teste aplicado do programa online de autoajuda SPIN-HAND. Conclusão: As intervenções fisioterapêuticas encontradas para o tratamento da ES, contribuíram com evidências científicas para dar maior respaldo na atuação do profissional fisioterapeuta com maior eficácia para sua prática. Devido à perda muscular e dor apresentada por esses, estudos futuros sobre recursos eletrotermofototerapêuticos serão de grande valia.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA NA SÍNDROME PÓS-COVID-19: REVISÃO INTEGRATIVA
    (2023-06-21) Oliveira, Glaycom; Raposo, Kelly; Pires, Maira; Santos, Sara
    RESUMO Introdução: A síndrome pós-Covid-19 é caracterizada pela persistência de sintomas por semanas ou meses, mesmo em casos leves da doença, afetando o corpo e o sistema imunológico. Sintomas como fadiga muscular, distúrbios gastrointestinais, neurológicos, musculares, dispneia e fraqueza são comumente relatados. Sendo assim, seu processo de reabilitação requer intervenções de reabilitação cardiorrespiratória a fim de aprimorar a capacidade funcional, função pulmonar e qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Reunir e analisar evidências sobre a atuação da fisioterapia utilizadas na reabilitação cardiorrespiratória da síndrome pós-Covid-19. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados PubMed, PEDro e Scielo. Resultados: A pesquisa resultou em um total de 135 artigos sendo que, após uma análise criteriosa, foram incluídos 05 artigos. Esses estudos investigados proporcionaram evidências que corroboram o papel fundamental da reabilitação cardiopulmonar no tratamento de indivíduos afetados por doenças pulmonares cardiovasculares, promovendo melhorias na qualidade de vida, na força respiratória, na redução da fadiga geral e no aumento da capacidade vital dos pacientes. Considerações finais: As intervenções fisioterapêuticas, como a reabilitação pulmonar e o treinamento muscular respiratório, têm demonstrado eficácia na melhoria da capacidade funcional, função pulmonar e qualidade de vida dos pacientes com a síndrome pós-Covid-19. Palavras-chaves: Síndrome pós-Covid-19; Fisioterapia respiratória; Fisioterapia cardíaca.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Uso do cicloergômetro na Unidade de Terapia Intensiva: Revisão Integrativa
    (2023-06-21) Ferreira, Fernanda Aguiar; Resende, Lúcia Gabrielle Lara; Menezes, Nayara Cordeiro
    Introdução: Existe uma alta taxa de internações na Unidade de Terapia Intensiva anualmente. Dependendo da causa da internação e dos medicamentos recebidos os pacientes ficam em maior período de imobilidade, fazendo com que percam massa muscular e tenham dificuldadaes na execução de funções basicas. Com isso, a fisioterapia se dispõe para a reabilitação contando com várias intervenções, sendo o cicloergômetro um dos dispositivos que vem sendo cada vez mais utilizado. O cicloergômetro é um equipamento estacionário, utilizado para que as extremidades superiores e inferiores realizem, de forma cíclica, exercícios de rotação, permitindo a execução de atividades ativas, passivas e resistidas. Objetivo: Reunir e analisar as evidências da literatura acerca dos benefícios da utilização do cicloergômetro na Unidade de Terapia Intensiva em adultos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e PEDro com estudos publicados nos últimos 5 anos. A pergunta de pesquisa foi: Quais são as evidências na literatura do uso do cicloergômetro em pacientes adultos no leito de Unidade de Terapia Intensiva? Para análise metodológica utilizou-se a escala PEDRO. Resultados: Foram encontrados um total de 89 estudos, sendo que após a análise, foram incluídos neste trabalho treze artigos. Desses, sete apresentaram redução no tempo de internação quando associado ao CPAP, manutenção da capacidade funcional, preservação da secção transversa da fibra muscular, força muscular em membros inferiores, recuperação das funções gastrointestinais, redução do Fator de necrose tumoral alfa (TNF), aumento do débito cardíaco quando associado à estimulação elétrica. Entretanto, seis outros estudos não obtiveram resultado significativo. Considerações Finais: O presente estudo apontou resultados positivos e promissores da utilização do cicloergômetro em Unidade de Terapia Intensiva, se mostrando uma intervenção segura nos tratamentos realizados em pacientes no leito de terapia intensiva.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: REVISÃO INTEGRATIVA
    (2023-07-07) Santos, Nathaly; Montel, Vanessa
    Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição respiratória crônica que afeta a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. A fisioterapia respiratória tem sido amplamente utilizada como uma intervenção não farmacológica para melhorar os sintomas e a qualidade de vida de indivíduos com DPOC. Objetivo: O objetivo deste estudo é reunir e analisar evidências sobre as intervenções da fisioterapia respiratória na qualidade de vida de pessoas com DPOC. Método: Foi realizada uma revisão integrativa, na qual foram pesquisadas as bases de dados PubMed, Lilacs e Scielo. Resultados: Foram encontrados inicialmente 233 artigos, que foram submetidos a um processo de triagem. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados, resultando na seleção de cinco artigos para compor a base de dados utilizada neste estudo. Esses estudos mostraram que a fisioterapia respiratória desempenha um papel importante no manejo e tratamento da DPOC, proporcionando melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes. Dentre as intervenções utilizadas, destacam-se os exercícios respiratórios, o fortalecimento muscular, a desobstrução brônquica e o treinamento de padrões respiratórios adequados. Essas técnicas mostraram-se eficazes na melhoria da função pulmonar, na redução dos sintomas respiratórios, como a falta de ar, no aumento da capacidade de exercício e na promoção geral da qualidade de vida. Conclusão: Com base nos estudos analisados, pode-se concluir que é possível promover a melhora geral da qualidade de vida em pacientes com DPOC, através da utilização de técnicas fisioterapêuticas como exercícios respiratórios, fortalecimento muscular, desobstrução brônquica e treinamento de padrões respiratórios adequados, que são técnicas utilizadas para melhorar a função pulmonar, reduzir os sintomas respiratórios como dispneia e aumentar a capacidade de exercício, além de melhorar a qualidade de vida.
  • Monografia Acesso aberto
    Uso das Terapias Manuais na dor Lombar Crônica Inespecífica em Idosos: Uma revisão de Literatura
    (2023-12) Ferreira, Brenda; Nogueira, Maria Paula
    O processo de envelhecimento traz mudanças no sistema musculoesquelético que, combinado com patologias, é denominado de senilidade. Somado a isso, a dor lombar crônica inespecífica (DLCi), comum entre idosos, pode afetar ainda mais a qualidade de vida. A fisioterapia desempenha papel crucial na abordagem e no tratamento da DLCi, utilizando-se diversas técnicas terapêuticas, incluindo exercícios físicos, terapia manual e outras técnicas. Objetivo: Realizar um levantamento na literatura acerca das técnicas de terapia manual adicionadas ao tratamento da dor lombar crônica inespecífica em idosos. Metodologia: A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e PEDro. Os critérios de inclusão foram trabalhos com idosos acima de 60 anos, publicados no período de 2013 a 2023, em português, inglês ou espanhol. Foram excluídos estudos em jovens e adultos, revisões e outros recursos fisioterapêuticos de forma isolada. A seleção envolveu remoção de duplicatas, análise de títulos e resumos e leitura completa para extração das variáveis: terapias manuais, protocolos de aplicação e resultados. Resultados: A busca resultou em um total de 365 artigos, sendo 320 excluídos após leitura do título e resumo, 18 excluídos por serem duplicados e 4 excluídos por não serem gratuitos. Após leitura na íntegra foram excluídos 18 artigos por não atender aos critérios de inclusão, portanto foram incluídos nesta revisão 5 estudos. Entre os estudos analisados as terapias manuais utilizadas no tratamento da dor lombar crônica inespecífica em idosos incluíram Técnica de Liberação Miofascial (TLM) combinada com exercícios de estabilização central (EEC), a Terapia Manipulativa da Coluna Vertebral (TMC). Conclusão: Conclui-se que as técnicas de terapia manual utilizadas no tratamento da DLCi que apresentaram resultados satisfatórios foram Técnicas de Liberação Miofascial combinada com exercícios de estabilização central, e a Terapia Manipulativa da Coluna Vertebral incluindo a quiropraxia. A variação na eficácia das terapias destaca a importância de considerar fatores como a condição de saúde geral do paciente, comorbidades e preferências individuais.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Intervenção fisioterapêutica nas habilidades motoras em criançãs com transtorno do espectro autista.
    (0024-06) GONTIJO, Marcielle Firmino Gontijo; GONTIJO, Marcielle Firmino Gontijo; GUIMARÃES, Gabriel Vasconcelos Guimarães
    INTRODUÇÃO: Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta as habilidades motoras, a interação social, o comportamento e a comunicação. O desenvolvimento das habilidades motoras é essencial para desempenho cognitivo, demonstrando a relação entre as habilidades motoras (fina e grossa), desenvolvimento global, equilíbrio, e funcionalidade. O fisioterapeuta, como profissional do movimento, se mostra fundamental no desenvolvimento motor da criança, contribuindo para a independência funcional nas atividades a serem realizadas. OBJETIVO: Realizar um levantamento acerca dos recursos da fisioterapia que são utilizados nas disfunções das habilidades motoras em crianças com TEA. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão da literatura cuja a pergunta de pesquisa foi: “Quais os recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento das habilidades motoras em crianças de 1 a 13 anos diagnosticadas com TEA?”. A busca foi realizada nas bases Pubmed, Scielo e Pedro com estudos publicados nos últimos 10 anos e, realizados com crianças de 1 a 13 anos de idade. RESULTADOS: Foram identificados 22 artigos dos quais 5 foram incluídos. Os recursos utilizados foram Yoga, treino Spark, treino de habilidades motoras, exercícios de tênis de mesa. CONCLUSÃO: Conclui-se que as crianças que participaram de atividades como Yoga, treinamento SPARK e intervenção Habilidades motoras fundamentais (FMS) apresentaram melhorias em suas habilidades motoras e sociais. Yoga melhorou a imitação e habilidades motoras grossas, SPARK aprimorou equilíbrio e coordenação bilateral, e tênis de mesa resultou em aumento na proficiência das habilidades motoras e função executiva. Os recursos fisioterapêuticos são fundamentais para auxiliar no desenvolvimento e na independência das crianças com TEA, possibilitando uma melhora na qualidade de vida e interação social.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Benefícios da Equoterapia em crianças com Paralisia Cerebral: Uma revisão integrativa.
    (2024-06) EMILÍO, Gabriely Lorrainy Santos; SANTOS, Bianca Maria Carvalho; BRANDÃO, Paulo Otávio
    INTRODUÇÃO: A paralisia cerebral (PC) é uma lesão que afeta o sistema nervoso central imaturo de crianças, resultando na desordem no desenvolvimento motor. A equoterapia é um método de reabilitação que utiliza o cavalo em abordagem interdisciplinar, com objetivo de promover o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência, visando melhora na função motora, equilíbrio, bem-estar emocional e social. OBJETIVO: Realizar um levantamento na literatura acerca dos benefícios da equoterapia no tratamento de crianças com PC. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, cuja pergunta de pesquisa foi: “Quais os benefícios da equoterapia no tratamento de crianças com PC?”. A busca foi realizada nas bases PubMed, PEDro e Scielo. Os critérios de inclusão foram: ensaios clínicos, ensaios clínicos randomizados, idade dos individuos sendo de 2 a 12 anos, artigos disponíveis em inglês, português e espanhol, sem limite de tempo. Foram excluídos artigos que utilizavam o simulador de equoterapia, revisões, comentários, reportagens, notas técnicas e, que não respodessem a pergunta de pesquisa. RESULTADOS: A busca resultou em 194 artigos, sendo 5 incluídos. Os resultados evidenciaram efeitos positivos na função motora grossa, na melhora no equilíbrio e no desempenho funcional, além de benefícios no aumento da velocidade da marcha e no comprimento do passo dos praticantes. CONCLUSÃO: A partir dos resultados desta revisão conclui-se que a equoterapia teve efeitos benéficos para criança com PC. Dentro desses benefícios destacou-se a melhora na função motora grossa, desempenho funcional, equilíbrio, marcha e espasticidade muscular.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Recursos Fisioterapêuticos Utilizados na dor Pélvica Crônica em Mulheres com Endometriose: Uma revisão sistemática
    (2024-06) FELÍCIO, Nashaylla Fabiane; SANTOS, Sthéfane Oliveira; SOUSA , Vinícios Ribeiro de
    INTRODUÇÃO: A endometriose é uma condição clínica e frequentemente dolorosa que afeta as mulheres; embora em alguns casos possa ser assintomática, comumente manifesta-se por dor pélvica crônica, dispareunia, dismenorréia, dor ao urinar durante a menstruação e infertilidade. Esta condição impacta amplamente a vida das mulheres, interferindo em diversos aspectos biológicos e afetando a funcionalidade em qualquer fase da vida. A fisioterapia pode ser uma parte essencial do plano terapêutico multidisciplinar para o tratamento dos sintomas da endometriose. OBJETIVO: Realizar um levantamento da literatura acerca dos recursos fisioterapêuticos utilizados para diminuição da dor pélvica crônica em mulheres que apresentam endometriose. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática cuja busca foi realizada nas bases científicas PEDRo, PubMed e SciELO, nos quais foram incluídos ensaios clínicos e ensaios clínicos randomizados dos últimos 10 anos. RESULTADOS: A busca resultou em 61 artigos, sendo 05 incluídos nesta revisão. Os estudos mostraram que recursos fisioterapêuticos como terapia manual, reeducação postural, exercícios respiratórios, cinesioterapia e a TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea) demonstram benefícios nos sintomas da endometriose. CONCLUSÃO: Dentre os recursos fisioterapêuticos apresentados na literatura temos a terapia manual com a massagem de Thiele, exercícios de correção postural, exercícios de respiração diafragmática e costal, relaxamento geral e ensino da sensação muscular, alongamentos, ciclismo sem carga, exercícios estabilizadores dos músculos da região lombo-pélvica e a TENS, que podem contribuir de forma relevante na endometriose, sendo essenciais na diminuição da dor pélvica crônica.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Nível de atividade física, fadiga muscular, qualidade de vida e escolaridade em mulheres em diferentes fases reprodutivas.
    (2024-06) CAVALCANTI, Gabriele Alcantara Amaral; RIBEIRO, Leonardo de Assis; VIEIRA, Luis Gustavo Alves
    INTRODUÇÃO: Mais da metade da população brasileira é composta por mulheres, cuja jornada, muitas vezes exaustiva, favorece o surgimento de afecções físicas e mentais, como por exemplo a fadiga, associada a uma redução da qualidade de vida. A fadiga é um fator essencial para o condicionamento físico e desempenho diário, sendo importante medir a fadiga muscular em mulheres em diferentes fases da vida, como idade fértil, menopausa e pós-menopausa. A prática de atividades físicas pode ter efeitos benéficos, influenciando positivamente a qualidade de vida e reduzindo a fadiga. OBJETIVO: Apresentar e comparar dados referentes à prática da atividade física, qualidade de vida, escolaridade e fadiga muscular em mulheres em diferentes fases reprodutivas. MÉTODOS: Estudo descritivo realizado com mulheres de 18 a 70 anos em Divinópolis, Minas Gerais. Para a coleta de dados utilizou-se questionário sociodemográfico, Escala de Fadiga de Chalder, IPAQ para avaliar nível de atividade física e SF-36 para avaliar a qualidade de vida das participantes. Utilizou-se os programas Excel 2013 e SPSS 2.1 para organização e análise descritiva respectivamente. RESULTADOS: A maioria das mulheres em todas as fases reprodutivas que apresentam fadiga muscular são fisicamente ativas. A maioria delas apresenta boa qualidade de vida. Com relação à escolaridade observamos que a maioria das mulheres em idade fértil e menopausa que relataram fadiga muscular completaram o ensino médio. Em contraste, as mulheres na pós-menopausa que relataram fadiga muscular tinham apenas o ensino básico. CONCLUSÃO: Mulheres ativas apresentam menos fadiga muscular comparado a mulheres sedentárias, com melhor qualidade de vida e bem-estar emocional em todas as fases reprodutivas. A escolaridade impacta na gestão da fadiga muscular, destacando a importância de abordagens de saúde que valorizem atividade física, educação em saúde e fatores socioeconômicos.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Teste de caminhada de seis minutos (TC6) na avaliação em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica: uma revisão de literatura
    (2024-06) LOPES, Gabriela dos Reis; SILVA , Paula Gonçalves Souza; SILVA, Glenda Maria Nunes; TOSTES, Stella Silveira
    A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição patológica progressiva.As alterações provocadas pela DPOC no sistema respiratório contribuem para uma redução na capacidade de exercício.OBJETIVO: Levantamento da literatura acerca da utilização do TC6 em pacientes com DPOC. METÓDOS: Revisão integrativa, cuja pergunta de pesquisa foi: “Quais os benefícios do TC6 como método avaliativo em pacientes com DPOC?”. A busca foi realizada em quatro bases de dados com publicações dos últimos 5 anos.RESULTADOS: Diante disso, três utilizaram o TC6 como método norteador para orientar as intervenções utilizadas e, dois estudos concentraram-se no desempenho do indivíduo com relação a capacidade funcional e demonstraram a importância do TC6 como um dispositivo indispensável para a avaliação dos pacientes. CONCLUSÃO: A relevância do TC6 como método avaliativo direto da capacidade funcional de exercício e como norteador de intervenções para reabilitação de pacientes com DPOC.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    O uso da bola de nascimento como recurso fisioterapêutico diminui a dor e a duração do trabalho de parto?
    (2022-11-23) Mendes, Carolina Irene Rabelo; Silva, Flávia Divina
    Introdução: A dor do parto é uma experiência vivenciada pela maioria das parturientes. Recursos não farmacológicos podem ser usados para reduzir o quadro álgico, a duração e o risco de sofrimento materno e fetal no parto. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do uso da bola de nascimento na redução da dor e duração do trabalho de parto. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, realizada nas bases de dados PubMed, PEDro e SciELO em setembro/2022. Foram selecionados para a pesquisa apenas ensaios clínicos controlados randomizados. A pergunta de pesquisa foi: O uso da bola de nascimento como recurso fisioterapêutico diminui a dor e a duração do trabalho de parto? Resultados: Foram encontrados 17 estudos, sendo 6 incluídos. Dentre os estudos analisados, todos avaliaram o efeito do uso da bola de nascimento na redução da dor, observando diferença significativa, enquanto 5 analisaram seu efeito na redução da duração do trabalho de parto, apresentando resultados divergentes. Um dos estudos permitiu o uso da bola amendoim, uma alternativa em casos de anestesia peridural para posicionamento materno. A bola de parto é um dos recursos não farmacológicos de baixo custo utilizado no manejo da dor e duração do parto, apresentando segurança clínica, não interferindo em parâmetros maternos e fetais. Conclusão: Esta revisão permite concluir que a bola de nascimento é um recurso que apresenta resultados positivos na redução da dor durante o trabalho de parto, entretanto não há ainda um consenso na literatura a respeito do seu efeito na duração do parto.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Intervenções fisioterapêuticas no manejo das disfunções sexuais no pós-parto: uma revisão integrativa.
    (2022-11-23) Oliveira, Sarah Coelho; Oliveira, Núbia Natália
    Introdução: No período da gestação, parto e pós-parto as mulheres passam por alterações anatômicas e funcionais do assoalho pélvico que podem desencadear a diminuição da sensação vaginal, redução do fluxo sanguíneo, hipotonia muscular e ressecamento vaginal no qual podem ocasionar no desenvolvimento de disfunções sexuais. Essas alterações podem ser classificadas como distúrbios de penetração, transtorno orgásmico, distúrbios de interesse e/ou excitação e dor genitopélvica durante a atividade sexual. Essas disfunções influenciam negativamente na qualidade de vida da mulher. Objetivo: O estudo teve como objetivo reunir e analisar as evidências sobre intervenções fisioterapêuticas e sua eficácia no processo de reabilitação das disfunções sexuais feminina no pós-parto. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nos bancos de dados PubMed, PEDro e Scielo. Utilizou-se o Guideline Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses – The PRISMA Statement. A pergunta de pesquisa foi: Quais são as intervenções fisioterapêuticas e sua eficácia na reabilitação das disfunções sexuais femininas no pós-parto? Resultados: Foram encontrados 275 estudos sendo 06 selecionados dentro dos critérios de elegibilidade. O estudo evidenciou que introduzir precocemente educação sobre consciência corporal, utilização dos dispositivos vibratórios como EmbaGyn e Magic Kegel Master e treinamento da musculatura do assoalho pélvico em mulheres no pós-parto, desempenha-se um papel importante na efetividade da melhora das disfunções sexuais no puerpério, além de proporcionar auto eficácia sexual e qualidade de vida.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Utilização das Práticas Integrativas e Complementares no estado de Minas Gerais: Estudo descritivo
    (2022-11-23) Silva, Renata Santos dos Anjos; Cardoso, Kianne Costa; Campos, Paula Iza Pereira
    INTRODUÇÃO: As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são ações relacionadas à saúde, que proporcionam atendimento biopsicossocial aos pacientes, como complementação do tratamento tradicional. O objetivo de apresentar os dados referentes ao uso das PICS em Minas Gerais no período de 2017 a 2021. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo no qual foram selecionados dados cadastrados como PICS, no banco de dados oficial e-Gestor.Foram coletados dados de Minas Gerais e da macrorregião Oeste.Retirou-se do estudo os municípios e as terapias que não haviam dados referente. A organização e análise dos dados foram realizadas por meio do software Microsoft Excel 2013. Foram investigados os números de atendimentos e tipo de tratamentos, não há identificação de nenhum indivíduo envolvido. RESULTADOS: Foram realizados 30.640 atendimentos de PICS em Minas Gerais distribuídos em 27.389 atendimentos de acupuntura, 2.178 auriculoterapia e 1.073 de outras PICS. O ano em que houve o maior número de atendimentos no estado foi 2017 e o ano com menor número foi 2020. A macrorregião oeste teve 5.771 atendimentos de PICS no período de 2017 a 2021.CONSIDERAÇÕES FINAIS:A utilização das PICS, pela população segue aumentando em Minas Gerais.O estudo apresentou limitações, como a falta de dados no sistema e - Gestor, pois não havia uma homogeneidade entre as cidades em todos os anos pesquisados e nem todas as PICS reconhecidas no Brasil apresentavam dados de aplicação. Além disso sistema de dados oficial referente as PICS não era alimentado com uma constância que acompanhasse as aplicações.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Atuação da Fisioterapia em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica- Uma revisão Narrativa
    (2022-10-23) Santos, Lorena Camargos dos; Santos, Lucas Oliveira; Sousa, Júlio César de
    Introdução: As doenças neuromusculares diferenciam-se entre si pela musculatura e tecido nervoso acometidos, levando em consideração o início dos sintomas e sua evolução. Dentre elas, temos a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), cuja principal característica é a atrofia muscular secundária associada ao processo de degeneração neurológica. O objetivo deste estudo foi reunir e analisar sobre a atuação da fisioterapia em indivíduos portadores da ELA. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. A busca foi realizada em outubro de 2022 nas bases de dados PubMed, PEDro e Scielo e, não houve restrições quanto ao idioma ou ano de publicação. Os descritores e operadores booleanos utilizados foram Esclerose Lateral Amiotrófica AND Fisioterapia OR Fisioterapia motora OR Tratamento fisioterapêutico. Resultados: Foram encontrados 27 artigos sendo 9 selecionados para esta revisão de acordo com os critérios de elegibilidade. Os estudos mostram que as técnicas fisioterapêuticas apresentam grandes benefícios a capacidade motora, reduzem danos sistêmicos e ao combinar com treino aeróbico e treino resistido houve melhora significativa trazendo mais funcionalidade dentro da patologia e atuando de forma paliativa para esses pacientes com ELA. Conclusão: Conclui-se que as técnicas fisioterapêuticas apresentam inúmeros benefícios para os pacientes com ELA trazendo uma certa autonomia e funcionalidade dentro da individualidade de cada um, a fisioterapia não é capaz de impedir a progressão da doença, mas pode atuar trazendo uma qualidade de vida melhor para esse paciente.