Controle de dopagem em atletas transgêneros femininos e mulheres com produção endógena de testosterona.

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Data

2021-12-08

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Rossi, Camila Maria
Neumann, Tiessa Buerger

Orientador

Silva, Bruna Kuhn de Freitas

Coorientador

Resumo

Introdução: Os jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 fazem-se um tema principal de abordagem do assunto após entrar para a história como os primeiros a contarem com a participação de atletas transgêneros, após o COI em 2015 retirar a exigência de que atletas transgêneros precisasse se submeter a cirurgia de mudança de gênero. A atual política do COI sobre atletas transexuais declara que é necessário garantir, na medida do possível, que os atletas trans não sejam excluídos da oportunidade de participar de competições esportivas. No entanto, a política também afirma que o objetivo esportivo primordial é e continua sendo a garantia de uma competição justa. Objetivo: O objetivo deste trabalho é descrever e compilar dados a respeito dos parâmetros para exclusão de atletas no sistema antidoping, focado na avaliação hormonal. Reformulando os moldes para inserção de atletas transgêneros, ampliando a possibilidade de uma diversidade para todos os atletas. Retratando a evolução nos estudos do corpo humano e seus metabólitos, visando a possibilidade de novas formas de aprimoramento físico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa na literatura, com início em agosto de 2021 e término em dezembro deste ano. Foram utilizados estudos disponíveis nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PUBMED), Science Direct, Motrivivência (Revista de Educação Física, esporte e lazer), publicados entre os anos de 2015 até 2020 (visando a nova normativa do COI). Resultados e Discussões: Foi possível avaliar que a influência da testosterona no homem, ou relacionada ao doping repercute no aumento de massa muscular, força, medidas antropométricas e níveis de hemoglobina, gerando diferenças fisiológicas que favorecem em determinadas modalidades esportivas. Com a inclusão de atletas transgêneros, uma das principais determinações do COI é que haja uma igualdade na competição, permitindo assim uma inclusão de novos atletas, e possibilitando o estudo para a criação de novas categorias e modalidades esportivas. Conclusão: A partir deste artigo que a inclusão de atletas com produção endógena e atletas transgêneros, gera uma nova percepção e discussão sobre a legislação vigente a quantidade permitida de testosterona e outros hormônios para que se ocorra uma adequabilidade na inclusão dos atletas, continuando a proporcionar a mesma competitividade sem permitir que haja um favorecimento. Também é preciso avaliar que diferentes modalidades esportivas se diferem em termos fisiológicos (força, velocidade, flexibilidade etc).

Palavras-chave

Esporte, Transgênero, Mulher, Doping

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