Perfil de multimorbidades em adultos jovens nas capitais do Sul do Brasil no ano de 2021.
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
NUNES, Matheus Maurílio
Orientador
VIETTA, Giovanna Grünewald
Coorientador
Resumo
A multimorbidade, concomitância de duas ou mais condições crônicas de saúde, é um problema de saúde a nível global e apresenta alta prevalência em adultos jovens. Objetivo: Avaliar o perfil de multimorbidade nas capitais da região sul do Brasil, entre adultos jovens, em 2021. Método: Estudo transversal descritivo. Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) nas capitais do sul do Brasil em 2021. Dados de 1140 indivíduos, entre 18 e 59 anos, residentes nas capitais do Sul. Considerado multimorbidades a presença de duas ou mais morbidades autorreferidas (sobrepeso/obesidade, diabetes, hipertensão, depressão). Variáveis qualitativas foram apresentadas em frequências absolutas e relativas e as quantitativas em médias e desvios-padrão, valores mínimos e máximos. Resultados: Observada prevalência de 58,2% segundo a coexistência de duas ou mais morbidades, 30,3% três ou mais, 11,4% quatro ou mais, na região Sul do Brasil, em 2021. A maior prevalência é Porto Alegre (42,6%), seguida por Curitiba (40,5%) e Florianópolis (37,4%). Verificou-se idade média de 45,6±10,6 anos, predomínio do sexo feminino (60%), com companheiro (54,5%), mais de 9 anos de estudo (74,3%), não fumantes (90,3%), ativos fisicamente (82,4%), excesso de peso (91,8%), obesidade (54,3%), hipertensão Arterial (50,3%), diabetes (12,7%) e depressão (31%). Conclusão: A prevalência de multimorbidades é considerável em adultos jovens nas capitais do Sul do Brasil em 2021. Identificou-se um perfil com predomínio entre mulheres, até 39 anos, pessoas com companheiro, escolaridade maior que 9 anos de estudo, não fumantes e ativos fisicamente.
Palavras-chave
Multimorbidade, Adultos jovens, DCNT