A responsabilização parental no contexto da decisão de (não) vacinação obrigatória da criança e do adolescente

dc.contributor.advisorAlberton, Keila Comelli
dc.contributor.authorSouza, Simone Farias de
dc.coverage.spatialTubarãopt_BR
dc.date.accessioned2021-07-08T12:04:06Z
dc.date.available2021-07-08T12:04:06Z
dc.date.issued2021-06-29
dc.description.abstractOBJETIVO: O objetivo geral do presente trabalho é analisar a possibilidade de responsabilizar os pais e/ou guardiões em relação a decisão de (não) vacinação obrigatória da criança e adolescente diante da atual legislação. MÉTODO: O método utilizado é o dedutivo; quanto à abordagem, a pesquisa é qualitativa; em relação ao nível de profundidade do estudo, empregou-se a pesquisa exploratória; sobre o procedimento de coleta de dados, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e documental, tendo por base teses e dissertações, doutrinas jurídicas, jurisprudência e artigos científicos. RESULTADOS: Com a presente pesquisa, constatou-se que a legislação brasileira, permite a responsabilização parental diante da decisão de (não) vacinação obrigatória da criança e do adolescente. Na esfera constitucional, foi a partir da Constituição Federal de 1988 que a criança e o adolescente passaram a receber proteção integral do Estado, da Família e da Sociedade. Infraconstitucionalmente, constatou-se que com a instituição do Estatuto da Criança e Adolescente, a criança e o adolescente deixaram de ser apenas objetos de proteção, conquistando o status de sujeitos de direitos. Na jurisprudência, averiguou-se importantes decisões, no sentido de obrigar os pais e/ou guardiões a vacinarem a criança e o adolescente, inclusive, com tese firmada pelo Supremo Tribunal Federal, acerca do tema. Em pesquisa à literatura, constatou-se que a maioria da doutrina e jurisprudência defende que não há violação da liberdade religiosa, quando o caso concreto envolve ameaça à saúde pública, uma vez que se trata da tutela de direitos fundamentais coletivos. CONCLUSÃO: Conclui-se que, diante da atual legislação brasileira, os pais e/ou guardiões que deixarem de proceder com a vacinação obrigatória da criança e adolescente sob os seus cuidados poderão ser legalmente responsabilizados. A vacinação é obrigatória desde a criação do Plano Nacional de Imunização, além disso, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente reúnem dispositivos que asseguram o direito à vida e à saúde da criança e do adolescente, sendo que o Estatuto trata de forma expressa acerca da obrigatoriedade da vacinação. O descumprimento do calendário de vacinação poderá acarretar, ainda, a suspensão e a destituição do poder familiar, uma vez que caracteriza negligência dos deveres inerentes a este poder, bem como a responsabilização civil decorrente dos danos causados pela decisão de não vacinação.pt
dc.format.extent68 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14094
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectResponsabilidade Parentalpt_BR
dc.subjectVacinação Obrigatóriapt_BR
dc.subjectProteção Integral da Criança e do Adolescentept_BR
dc.subjectPoder Familiarpt_BR
dc.titleA responsabilização parental no contexto da decisão de (não) vacinação obrigatória da criança e do adolescentept_BR
dc.typeMonografiapt_BR
local.author.cursoDireitopt_BR
local.author.unidadeUNISUL / Tubarãopt_BR
local.dateissued.semester1pt_BR
local.rights.policyAcesso abertopt_BR
local.subject.areaCiências Sociais Aplicadaspt_BR
local.subject.areaanimaCiências Jurídicaspt_BR

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