Intervenção fisioterapêutica em pacientes diagnosticados pela doença de Osgood-schlatter
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Data
2021
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Santana A, Celine
Orientador
Carvalho, Fábio L. O
Coorientador
Resumo
A adolescência é marcada pelo desenvolvimento da maturação biológica, com
estruturas musculoesqueléticas vulneráveis a lesões pela incapacidade de absorver
as forças aplicadas durante o exercício. A partir disso, a síndrome de Osgood-Schlatter é uma apofisite de tração, apresentada com dor intensa e contínua na
tuberosidade anterior da tíbia, frequentemente associada a um elevado grau de
incapacidade funcional, ocasionada pelo uso repetitivo do aparelho extensor do joelho
em adolescentes fisicamente ativos. Mediante a isso, é crucial fomentar discussões
repercutindo a abordagem de atendimento multidisciplinar, aliado a atenção familiar
no desenvolvimento da criança e do adolescente a partir da sua inserção na prática
regular de atividades físicas, desportivas ou recreativas, de modo a promover
habilidades motoras que previna o acometimento de lesões. Desse modo, a pesquisa
tem como objetivo geral propor uma análise sobre métodos de intervenção da
fisioterapia propostos na literatura, para prevenção e tratamento da síndrome de
Osgood-Schlatter, discutindo sobre a prática clínica do fisioterapeuta mediante os
sintomas apresentados pela lesão, e como objetivos específicos compreender a
síndrome de Osgood-Schlatter, bem como as alterações anatômicas da infância à
puberdade, observando as fragilidades morfológicas do sistema musculoesquelético,
afim de analisar os mecanismos de lesão no decurso do surto de crescimento, ao
passo que possibilite discutir sobre as manifestações osteomusculares e limitações
funcionais na doença de Osgood-Schlatter. Por conseguinte, o presente trabalho tratase de uma pesquisa integrativa, e para sua construção foram utilizados os seguintes
descritores: “fisioterapia”, “osteocondroses”, “atletas”, “adolescente” em idiomas
português, inglês e espanhol. Foi realizada uma pesquisa entre os meses de março e
junho, a partir de uma revisão sistemática acerca do tema proposto. Foram utilizados
trabalhos publicados entre o ano de 2011 e 2021, encontrados nos principais
periódicos em saúde e bases de dados científica como: LILACS, MEDLINE/PubMed
e SciELO, seguindo critérios que contemplem os assuntos abordados ao longo da
pesquisa. Ademais, a síndrome de Osgood-Schlatter pode desencadear uma série de
alterações morfológicas e biomecânicas na articulação do joelho, oriunda de
microalvulsões ósseas com ossificação secundária na tuberosidade anterior da tíbia,
ocasionando um processo inflamatório na inserção do tendão patelar, que gera dor,
edema, e perda parcial da função. Embora seja uma doença de melhora progressiva
com decorrer da idade, é evidenciado que os sintomas podem permanecer na fase
adulta em até 10% dos pacientes com esse diagnóstico, culminando em lacunas e
incapacidades motoras. Diante disso, com intuito de sanar os sintomas característicos
da síndrome de Osgood-Schlatter e prevenir recidivas, a fisioterapia participa da
intervenção direta, a partir de condutas direcionadas para um tratamento conservador
eficaz em busca de um prognóstico favorável, além de promover medidas de
prevenção de lesões na infância e na adolescência, a partir de estímulos para um
maior preparo físico e realização adequadas das atividades exercidas pelos jovens
atletas, proporcionando maior qualidade de vida aos adolescentes.
Palavras-chave
Osteocondrose, Adolescência, Intervenções fisioterapêuticas, Qualidade de vida