Efeitos de diferentes modalidades de treinamento físico na capacidade funcional cardiorrespiratória e na força muscular respiratória de pacientes com Acidente Vascular Encefálico na fase crônica: revisão sistemática e metanálise

dc.contributor.advisorScapini, Kátia
dc.contributor.authorPeça, Priscila
dc.coverage.spatialSão Paulopt_BR
dc.date.accessioned2021-12-21T19:38:20Z
dc.date.available2021-12-21T19:38:20Z
dc.date.issued2021-10
dc.description.abstractIntrodução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença incapacitante que corresponde à primeira causa de morte no Brasil. A incapacidade causada pelo AVE leva a restrições ao leito no período agudo e dificuldades de locomoção que acarretam a perda de massa muscular, fraqueza e limitação funcional na fase crônica. Ainda durante a hospitalização esses pacientes apresentam complicações respiratórias que se perpetuam na fase crônica, inclusive pela fraqueza dos músculos respiratórios. Esses fatores promovem o descondicionamento físico dessa população, por isso, recomenda-se a reabilitação com exercícios, que inclui o treinamento resistido, aeróbio e inclusive o treinamento da musculatura respiratória. Objetivo: Revisar sistematicamente os efeitos de diferentes modalidades de treinamento físico (resistido, aeróbio, combinado e respiratório) na capacidade funcional cardiorrespiratória e na força muscular respiratória de pacientes com acidente vascular encefálico na fase crônica. Método: Para tal, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, EMBASE, LILACS e PeDro e foram incluídos ensaios clínicos randomizados que tiveram como participantes pacientes com AVE na fase crônica e que compararam os efeitos de treinamento físico (aeróbio, resistido, combinado ou treinamento muscular respiratório (TRM)) com grupo controle. Os desfechos avaliados foram a capacidade funcional cardiorrespiratória e a força muscular respiratória. Resultados: A estratégia de busca identificou 4564 referências, dessas 23 preencheram todos os critérios de elegibilidade e foram incluídas, sendo que 16 tinham como intervenção o treinamento aeróbio, quatro o TMR, uma treinamento resistido, uma treinamento combinado e uma delas treinamento aeróbio, resistido e combinado. Observamos que tanto o treinamento aeróbio (quinze estudos: 2,77ml/kg/min, IC 95%: 2,13 - 3,41; I2 : 50%) quanto o resistido melhora os valores de VO₂ (dois estudos: 2,36 ml/kg/min, IC 95%: 1,40 - 3,31; I2: 0%). Treinamento muscular inspiratório e expiratório melhoram pressão inspiratória máxima (PImáx) (quatro estudos: 32,62 cmH2O, IC 95%: 22,23 - 43,02; I2: 17%) e pressão expiratória máxima (PEmáx) (três estudos: 21,74 cmH2O, IC 95%: 2,28 - 41,19; I2: 70%). Conclusão: Treinamento físico, especialmente o aeróbio e o TMR, é benéfico para a população acometida por AVE mesmo na fase crônica, uma vez que podem melhorar a capacidade funcional cardiorrespiratória e a força muscular respiratória, culminando em diminuição de novos eventos e complicações.pt
dc.format.extent83 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/20568
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectAcidente Vascular Encefálicopt_BR
dc.subjectExercícios Respiratóriospt_BR
dc.subjectTreinamento Aeróbiopt_BR
dc.subjectTreinamento Resistidopt_BR
dc.subjectRevisão Sistemáticapt_BR
dc.titleEfeitos de diferentes modalidades de treinamento físico na capacidade funcional cardiorrespiratória e na força muscular respiratória de pacientes com Acidente Vascular Encefálico na fase crônica: revisão sistemática e metanálisept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
local.author.cursoPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
local.author.unidadeSão Judaspt_BR
local.dateissued.semester2pt_BR
local.rights.policyAcesso abertopt_BR
local.subject.areaCiências da Saúdept_BR
local.subject.areaanimaCiências Biológicas & da Saúdept_BR

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