Novos procedimentos de confirmação da morte encefálica no Brasil: resultados da Central Estadual de Transplantes de Santa Catarina

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Wagner, Letícia Silva

Orientador

Magajewski, Flávio

Coorientador

Souza, Rafael Lisboa de

Resumo

Objetivo: Analisar o impacto da Resolução CFM 2.173/2017 nos resultados da Central Estadual de Transplantes (CET) de Santa Catarina. Métodos: Estudo observacional de tipo transversal, com dados de prontuário de todos os pacientes (1605) com suspeita de morte encefálica notificados à CET-SC e que iniciaram procedimentos para confirmação desse diagnóstico entre julho/2016 a dezembro/2017, e entre janeiro/2018 a junho/2019. A mediana do tempo de duração do protocolo em cada período foi considerada para a comparação entre os mesmos. Os dados coletados foram transformados em taxas (pmp). As taxas médias dos períodos antes e depois da implantação do protocolo foram analisadas pelo teste t de Student, e as variáveis qualitativas foram analisadas pelo teste do x2 de Pearson. Resultados: O tempo médio de duração dos procedimentos de confirmação de ME apresentou redução de mais de uma hora no segundo período em relação ao primeiro, com significância estatística (p=0,001). As taxas de fígados captados, de pâncreas transplantados, o número de notificações por porte hospitalar e a taxa de parada cardiorrespiratória (PCR) na macrorregião do Vale do Itajaí também apresentaram diferenças com significância estatística na comparação entre os dois períodos. Conclusão: No período após a nova Resolução de morte encefálica, houve redução do tempo de duração do diagnóstico. Contudo, outros indicadores não sofreram alteração significativa, evidenciando a natureza multidimensional do processo de transplante de órgãos em Santa Catarina, e a necessidade de mais estudos para a melhor compreensão e otimização do processo.

Palavras-chave

Indicadores de gestão, Morte encefálica, Transplante de órgãos

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