Relação entre apoio social informal e qualidade de vida em idosos LGBTQIA+

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Data

2022-04-08

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Sheila Simone Alves Brandão
Priscila Larcher Longo
José Maria Montiel

Orientador

Priscila Larcher Longo

Coorientador

José Maria Montiel

Resumo

Introdução: O envelhecimento da população mundial é um fenômeno atual, de crescimento exponencial que gera impacto e exige adequações em diversas áreas das sociedades. Nesse contexto, conhecimentos científicos, políticos e sociais sobre o envelhecimento têm sido gerados, entretanto, é possível afirmar que as discussões são estabelecidas num panorama heteronormativo da velhice e, poucos estudos e informações sobre a população de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros com mais de 60 anos estão disponíveis. Objetivo: Descrever o papel do apoio social informal na qualidade de vida de idosos da população LGBTQIA+. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e de natureza quantitativa. Os participantes foram convidados a participar do estudo através de mensagens por aplicativos de telefonia celular, e-mails, redes sociais e LinkedIn. Para a coleta de dados aplicou-se o questionário sociodemográfico, de apoio social e o WHOQOL-Bref para avaliar a qualidade de vida, os instrumentos foram enviados por meio de formulário eletrônico criado no Google Forms. Resultados: Participaram da pesquisa 25 idosos, a faixa etária variou de 60 a 67 anos, predomínio do sexo masculino, de cor parda, solteiro que declaram-se católicos, a maioria são aposentados, graduados e pós-graduados e vivem em domicílio com outras pessoas. Os idosos mantém contato com familiares que moram por perto e contam com eles em casos de necessidade, a maioria participa das decisões familiares, participam de ações junto à comunidade, de atividades e movimentos LGBTQIA+, além de sentirem-se apoiados pelas instituições de apoio social informal e manter o hábito de visitar os amigos com frequência. A maioria classificou sua qualidade de vida como boa e apresentam percepção positiva de saúde. Conclusão: Apesar da maior parte da população idosa LGBTQIA+ ter sofrido situações de preconceito devido à sua sexualidade, os participantes do presente estudo mostram estar satisfeitos com suas relações e possuem boa qualidade de vida o que pode estar associado à sua renda, escolaridade e apoio social informal que podem auxiliar no enfrentamento das perdas e limitações decorrentes do processo de envelhecimento.

Palavras-chave

Apoio Social Informal, Idosos; LGBTQIA+; Qualidade de vida

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