Estudo de viabilidade técnica para o reaproveitamento de fundações profundas

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Data

2021-11-05

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Engenharias

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Bagon, Beatriz
Monari, Débora
Freitas, Gustavo
Pinto, Renan
Bridi, Vinicius

Orientador

Neto, Pedro

Coorientador

Resumo

Este trabalho apresenta o estudo de reaproveitamento de fundações de um edifício garagem, executado com 2 (dois) pavimentos na década de 1990, e com previsão de expansão vertical de até mais 4 (quatro) pavimentos. Em 2020, com o início da ampliação do edifício, foram constatadas alterações na Lei Municipal 6046, definindo dimensões mínimas para as vagas de automóveis, superiores às existentes. A fim de não reduzir a capacidade de veículos que o edifício comporta, sem deixar espaços ociosos entre os pilares existentes, foi proposto uma nova modulação de pilares que respeitassem as distâncias exigidas entre vagas. Os pilares ficaram deslocados em relação as fundações existentes, dessa forma foi necessário analisar a viabilidade técnica da reutilização. Inicialmente, através do estudo dos projetos existentes, buscou-se determinar o processo construtivo, o tipo de fundação executada, as locações e as dimensões das estacas existentes. Posteriormente, foram planejados os ensaios geotécnicos – para investigação e caracterização do subsolo, os ensaios geofísicos – para determinação da integridade física e verificação de anomalias nas fundações, e os ensaios de prova de carga estática – para verificação da capacidade de carga das estacas. Foram utilizados métodos semiempíricos para determinar a capacidade de carga dos elementos de fundação, com base nos ensaios geotécnicos e geofísicos, entretanto os resultados obtidos nos ensaios de prova de carga estática foram superiores aos que haviam sido previstos pelos métodos semi-empíricos. Dada a discrepância entre os resultados de capacidade de carga, foi optado por um fator de segurança igual a 3 (três), em relação à carga de ruptura obtida nos ensaios de prova de carga, portanto, adotou-se o valor de 241 tf de carga admissível. Por fim, após a utilização de métodos de avaliação, foi determinado que é possível realizar a reutilização das estacas existentes, entretanto, com utilização de elementos suplementares mediante a consideração da carga admissível no projeto.

Palavras-chave

reaproveitamento de fundações, capacidade de carga, ensaios geotécnicos, ensaios geofísicos, viabilidade técnica do reaproveitamento

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