Arbitragem feminina no futebol: um microssistema de múltiplos fatores

dc.contributor.advisorBrandão, Maria Regina
dc.contributor.authorSilva, Fatima
dc.coverage.spatialUniversidade São Judaspt_BR
dc.date.accessioned2023-11-17T20:53:08Z
dc.date.available2023-11-17T20:53:08Z
dc.date.issued2023-10
dc.description.abstractAo observar a história e o contexto do futebol, constata-se a presença maciça de homens arbitrando as partidas, muito embora já existam mulheres atuando neste campo desde 1970 no Brasil. No entanto, pouco se sabe sobre como as árbitras percebem as atividades, as relações sociais e os papéis desempenhados nesse contexto. Assim, o objetivo da presente dissertação foi compreender a percepção que as árbitras de futebol possuem sobre os aspectos envolvidos no desenvolvimento de sua carreira arbitral e analisar sob a perspectiva do microssistema do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano proposto por Urie Bronfenbrenner. Para tanto, participaram deste estudo quatro árbitras de futebol, centrais e assistentes, habilitadas há mais de um ano para competições de nível nacional e internacional, com idades entre 34 e 42 anos. As árbitras participaram de uma entrevista individual, semiestruturada que permitiram respostas abertas. A análise dos discursos foi realizada a partir dos procedimentos recomendados por Miles e Huberman (2004) e apontam que as árbitras estão imersas em um contexto que ainda é predominantemente masculino, em que há resistência por parte dos homens em relação a participação das mulheres e um ambiente no qual as árbitras são constantemente avaliadas e enfrentam desconfiança em relação à sua competência para atuar em jogos. As relações interpessoais com alguns árbitros se apresentaram, algumas vezes, de forma negativa; porém, as relações interpessoais com amigos, familiares, dirigentes e comissão de arbitragem se mostraram positivas, criando uma pré-disposição propícia para o engajamento e permanência na carreira. A dificuldade em conciliar as demandas da arbitragem com a vida pessoal foi apontada de forma unânime, mas notou-se, também, que essas árbitras possuem um sentimento de paixão pela arbitragem, preparação física e treinamento de alto nível devido as exigências do novo teste físico da FIFA, além de características pessoais que as fizeram superar barreiras e dificuldades e a desempenhar suas tarefas com aptidão, permitindo seu desempenho, apesar de um contexto que ainda se apresenta de forma não favorável às mulheres. Por fim, é interessante observar que, apesar do progresso, o que se vê na arbitragem é uma baixa representatividade feminina e a existência do preconceito. A consolidação da carreira de algumas árbitras das décadas de 1980 e 1990 é marcada pela preparação física e técnica, muita persistência e a capacidade de superar dificuldades e, para as árbitras do início do século XXI, pela preparação física e treinamento de alto nível.pt
dc.format.extent114 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/37068
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectÁrbitras de futebolpt_BR
dc.subjectModelo bioecológico do desenvolvimento humanopt_BR
dc.subjectPsicologia do esportept_BR
dc.subjectMulher no futebolpt_BR
dc.titleArbitragem feminina no futebol: um microssistema de múltiplos fatorespt_BR
dc.title.alternativeFemale arbitration in football: a microsystem of multiple factorspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
local.author.cursoPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
local.author.unidade/ São Judaspt_BR
local.dateissued.semester2pt_BR
local.rights.policyAcesso abertopt_BR
local.subject.areaCiências da Saúdept_BR
local.subject.areaanimaCiências Biológicas & da Saúdept_BR

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