Disbiose intestinal e depressão: um estudo de revisão
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2022-06-13
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
SANTOS, Eva Luiza Reis
SOUZA, Gabriel Banzinni Andrade S. de
OLIVEIRA, Mayara Luiza R. R. de
SANTOS, Thainara Peixoto dos
LOURENÇO, Victor Goulart
Orientador
NÓBREGA, Gabriela
Coorientador
Resumo
A disbiose intestinal é o desequilíbrio da microbiota intestinal, levando ao aumento do número de bactérias maléficas, em relação as benéficas. Algumas evidências mostram que a disbiose influencia negativamente no Sistema Nervoso Central, contribuindo para o desenvolvimento de patologias mentais, como a depressão. No entanto, estudos que abordem essa relação entre as duas disfunções ainda são escassos. Com isso, o objetivo deste estudo é investigar as evidências científicas que apresentam a associação entre a disbiose intestinal e a depressão, e as possíveis intervenções. Trata-se de uma revisão narrativa do tipo descritiva, onde foram utilizadas as bases de dados SciELO, PubMed/Medline e BVS para a busca dos artigos, empregando os descritores: disbiose intestinal, microbiota intestinal, depressão, serotonina, triptofano, eixo cérebro-intestino, trato gastrointestinal, neuronutrição com termos em português e inglês, no período de 2009 a 2022. Os estudos evidenciaram a associação da disbiose com o quadro de depressão, devido a sua ligação direta com o cérebro.
A alta permeabilidade do epitélio do intestino, causada pela disbiose, concede a passagem de endotoxinas e bactérias na corrente sanguínea, estimulando excessivamente o sistema imune e originando um quadro de inflamação. Dessa forma, provocam a liberação de citocinas pró- inflamatórias que agem no cérebro, desencadeando o quadro de depressão. Portanto, as evidências expõem que a ingestão de probióticos, triptofano e nutrientes que auxiliem na síntese de triptofano, além da suplementação de zinco, selênio, vitamina D e ômega 3, se faz necessária para um satisfatório prognóstico do quadro clínico.
Palavras-chave
disbiose intestinal, microbiota, depressão, neuronutrição