"Nutricídio durante e pós covid-19: refletindo as vulnerabilidades a luz do gênero, classe, etnia e raça."
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Data
2021-12-15
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Xavier, Bárbara
Andrade, Flávia
Coutinho, Gabryelle
Fernandes, Sarah
Orientador
Figueiredo, Natália
Coorientador
Coelho, Ludmilla
Resumo
RESUMO
A ocorrência da transmissão (SARS-CoV-2) no Brasil levantou questões
fundamentais, como a desigualdade social, a ameaça ao Direito Humano à
Alimentação Adequada (DHAA) e a vulnerabilidade social e econômica, baseada
no gênero, classe, etnia e raça (ESTRELA et al., 2020; BEZERRA et al., 2020).
O nutricídio, termo cunhado por Llaila O Afrika (2013), debate a degradação da
saúde de pessoas negras, através da mudança de seus hábitos alimentares, por
meio da inserção de uma alimentação colonialista. Por conseguinte, em termos
absolutos, mais da metade da população brasileira apresenta algum quadro de
insegurança alimentar. É fato que, uma alimentação saudável pode auxiliar na
prevenção da COVID-19, por disponibilizar nutrientes suficientes para
integridade da barreira imunológica (MISUMI et al., 2019). À vista disso, o artigo
objetiva debater o termo nutricídio, relatando a destruição nutricional da
população que está à margem da vulnerabilidade social e econômica, enaltecido
pela pandemia da COVID-19.
Palavras-chave
população vulnerável, doença viral COVID-19, nutrição, cultura de alimentos