Arquitetura escolar inclusiva: arquitetura para inovações pedagógicas e equidade no âmbito escolar
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Data
2023-12
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
CASTÃO, Joas Henrique de Moraes
Orientador
AFONSO, Caroline Ganzert
Coorientador
Resumo
O presente estudo constitui uma pesquisa fundamentada teoricamente para a formulação de uma proposta de escola inclusiva na cidade de Curitiba, Paraná. O foco principal é compreender os parâmetros da arquitetura sensorial como um elemento inclusivo no processo de ensino. A metodologia adotada na pesquisa foi intuitiva e exploratória, abrangendo levantamento bibliográfico, estudos de caso e entrevistas. Dentre os principais autores que orientaram a pesquisa, destacam-se Jéssica Germano, Mara Gabrilli e Peter Mittler.
O estudo busca abordar a importância da arquitetura inclusiva como meio de promover a acessibilidade e, consequentemente, a inclusão entre os indivíduos. O objetivo é fortalecer a inserção dessas pessoas na sociedade, facilitando o pleno exercício da cidadania. Inicialmente, explora-se o conceito de inclusão escolar e como a arquitetura pode desempenhar um papel fundamental nesse processo.
Ao longo da pesquisa, são analisados os desafios existentes na área da educação, especialmente em escolas públicas no Brasil. A metodologia adotada inclui a aplicação de questionários a colaboradores da rede pública e alunos, com perguntas que buscam compreender a visão sobre inclusão escolar e a preparação das escolas para receber crianças com restrições físicas ou cognitivas.
A pesquisa de campo foi realizada em escolas da rede municipal de Curitiba, buscando enriquecer o conhecimento sobre as práticas de educação inclusiva neste município. São abordados obstáculos enfrentados por crianças com necessidades especiais, destacando a importância de soluções assertivas para promover o sucesso na aprendizagem, tanto por parte dos professores quanto dos alunos.
O texto também destaca a relevância da Declaração de Salamanca, que estabeleceu o acesso de pessoas com deficiência a escolas regulares como forma de combater atitudes discriminatórias e universalizar o acesso ao ensino de qualidade. Contudo, apesar dos avanços, são discutidos desafios persistentes na qualidade da educação no Brasil, como a falta de métodos abrangentes, 5 infraestrutura precária e resultados insuficientes para promover oportunidades de aprendizagem inclusiva.
É ressaltada a necessidade de repensar os conceitos das escolas, criando ambientes que ofereçam maior inclusão, respeito e autonomia. O Desenho Universal é apresentado como uma abordagem que visa atender a um público-alvo variado, considerando dificuldades permanentes ou temporárias. Destaca-se a importância de repensar as práticas pedagógicas para criar ambientes livres de preconceitos e limitações, promovendo a diversidade e o aprendizado.
O texto conclui reforçando que a inclusão escolar vai além de simplesmente matricular crianças com deficiência; é um compromisso em criar um ambiente que proporcione oportunidades educacionais e sociais a todos. O estudo ressalta a necessidade de atender aos princípios do Desenho Universal, promovendo a acessibilidade integrada a todos os espaços construídos. O trabalho destaca a importância de superar os obstáculos presentes na educação inclusiva, incentivando não apenas a capacidade, mas também o interesse em aprender, proporcionando uma sociedade mais inclusiva como um todo.
Palavras-chave
Arquitetura escolar, Inclusão de ensino, Desenho universal, Ergonomia, Educação infantil e inclusão infantil