A qualidade da democracia pela perspectiva de gênero
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Data
2023-06-30
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
RIBEIRO, Kamila Kaina Soares
Orientador
RIBEIRO, Karla Pinhel
Coorientador
Resumo
Este trabalho identificou pela pesquisa bibliografia quais os critérios que constituem uma instituição como democrática, assim, explorou a democracia, conforme a teoria da pluralista de Dahl (2001), da igualdade política de Brown (2019), e da justiça social de Fraser (2002) e Matos (2018). Ademais, analisou também a teoria que qualificação e a sua aplicação nas instituições da America latina, conforme a analise de Silva (2017). Em seguida, analisou em profundidade pela teórica feminista, as motivações que possibilitam a continuidade da sub representação feminina, conforme a bibliografia de Matos (2011), portanto, a desigualdade material, a destradicionalização e os sistemas políticos eleitorais, em seguida, a percepção de Biroli (2018), sobre a hierarquia de gênero no trabalho, espaços de poder, e ainda os partidos políticos de Sacchet (2011). Dessa forma, o principal objetivo é identificar questões que contribuem na perpetuação da desigualdade de gênero no âmbito da representação feminina. Por fim, foram analisados sob os oito critérios de qualificação de Morlino e Diamond (2005), portanto: liberdade, estado de direito, accountability vertical, capacidade de resposta, igualdade, participação, competição e accountabílíty horizontal, sob o parâmetro da sub representação na democracia nacional através de dados empíricos do Brasil, conforme a literatura, observatórios eleitorais, legislações e estatísticas. Concluiu-se pelo presente trabalho que as instituições não preenchem todos os critérios de democracias plenas, pois, ainda apresentem a problemática da sub-representação feminina, com isso, essa situação impede que todos os seus cidadãos sejam representados, limitando o exercício do poder e de escolhas para uma parcela da população. Além disso, a instrução do governo para mudar esta realidade é pouco efetiva, portanto, se faz necessário realizar mudanças tanto sistemas eleitorais e estruturas políticas, mas na cultura, na materialidade e no âmbito social, superando os estereótipos e a discriminação sobre o gênero feminino.
Palavras-chave
Sub representação feminina, Brasil, A qualidade da democracia, Teoria pluralista, Igualdade política, Justiça social, Feminismo, Partidos políticos, Sistemas eleitorais, Trabalho