Efeito da morfina sobre parâmetros de neuroinflamação em modelo animal de dor neuropática e possível participação dos receptores µ-opióides

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Data

2022-12-01

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Gabriel Luciano Maes Aspeti, João Victor Bertoli Velloso

Orientador

Bobinski, Franciane

Coorientador

P. Piovezan, Anna

Resumo

Os opioides são uma classe de compostos dotados de propriedades analgésicas potentes e, portanto, são geralmente usados para tratar dor aguda ou crônica. Objetivo: avaliar os efeitos da morfina sobre aspectos de neuroinflamação em um modelo de dor neuropática induzida por esmagamento do nervo isquiático, bem como sobre a densidade de receptores µ-opióides no tronco encefálico e no córtex pré-frontal e sua possível relação com níveis de IL-4 e IL-10 e BDNF nestas estruturas supra-espinais. Métodos: Camundongos Swiss machos foram submetidos à lesão do nervo isquiático e três dias após, iniciou-se tratamento com morfina (5 mg/kg), por duas semanas. O efeito analgésico e sobre a neuroinflamação da morfina foi avaliado com o antagonista não seletivo de receptores opioides (naloxona, 5 mg/kg). Avaliou-se a hiperalgesia mecânica por von Frey e a latência de escape (teste MCAS) até o 14º dia após a lesão. Depois os animais foram eutanasiados e coletou-se amostras do córtex pré-frontal e tronco encefálico para as análises de ELISA e Western blotting. CEUA: 21.004.4.01.IV. Resultados: A mofina reduziu hiperalgesia mecânica do 11º ao 14º dia após a lesão; neste último dia, também reduziu o tempo de latência para escape com a sonda de 5mm. A naloxona reverteu o efeito anti-hiperalgésico, mas não os observados no teste do MCAS. A morfina também reduziu os níves de IL-10 no tronco encefálico e de IL-10 e BDNF no córtex pré-frontal; no entanto, a naloxona reverteu apenas o efeito no tronco encefálico. A densidade de receptores µ-opióides nas estruturas avaliadas não foi alterado pelo tratamento com a morfina, nem houve correlação entre receptores µ e os níveis citocinas nestas estruturas.

Palavras-chave

opioides, neuroinflamação

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