Análise constitucional da transação penal nos juizados especiais criminais
dc.contributor.advisor | Ballock, Lauro José | pt_BR |
dc.contributor.author | Damázio, Israel Nascimento | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2016-11-30T15:00:46Z | |
dc.date.accessioned | 2020-11-27T03:26:36Z | |
dc.date.available | 2016-11-30T15:00:46Z | |
dc.date.available | 2020-11-27T03:26:36Z | |
dc.date.issued | 2010 | |
dc.description.abstract | O presente trabalho monográfico possui como objetivo principal a análise de aspectos críticos a respeito da transação penal instituída pela Lei nº 9.099/95, verificando divergências doutrinárias e jurisprudenciais referentes às garantias constitucionais, além de outros pontos de discussões, como a suposta coação exercida pelo órgão acusador durante a transação. Para tanto, adotou-se como método de abordagem o dedutivo, pois se partiu de proposições gerais já definidas pela doutrina, como a conceituação de princípios explícitos e implícitos na Constituição Federal, para se atingir conclusões específicas como a análise legal da transação penal. O modelo de investigação escolhido foi o do tipo bibliográfico, tendo em vista a utilização de doutrinas, legislações e jurisprudências atinentes. Como resultado da pesquisa, constatou-se que a transação penal, para os contrários, não autorizou a supressão de princípios basilares inseridos no texto constitucional, como o devido processo legal e seus corolários, contraditório e ampla defesa. Sendo assim, a restrição de tais princípios gera a inconstitucionalidade da transação nos moldes em que é aplicada. Já para os favoráveis, correntes distintas defendem sua constitucionalidade. Para alguns, a negociação entre o autor do fato e o Ministério Público é o próprio devido processo legal de forma sintetizada. Para outros, ao réu é dada a faculdade de escolha entre a transação, com a renúncia de direitos individuais, ou o seguimento do processo em seus ulteriores termos. Há ainda, uma terceira corrente, que defende a constitucionalidade do instituto, porém, elenca sérias críticas à coação exercida durante o ato da transação, uma vez que, o autor escolhe entre um processo justo, contudo, temerário, ou um processo injusto de forma antecipada, repleto de ¿benefícios¿. Ficou evidente que a doutrina majoritária defende a constitucionalidade e a continuidade da aplicação da pena consensual, todavia, por mais raras e ousadas que sejam, opiniões em contrário encontram fundamentos e argumentos capazes de colocar em xeque a aplicação e a legalidade da transação penal. Conclui-se que a referida lei deve ser considerada constitucional, visto que, o acusado pelo fato criminoso opta entre a continuidade do processo ou a aplicação imediata de uma pena que não seja privativa de liberdade. No entanto, ficou evidente a posição inferior da parte passiva em relação ao do órgão acusador, pois aquela, por mais que tenha certeza de sua inocência, tem sua liberdade de escolha limitada, já que o deslinde do processo é sempre incerto. | pt_BR |
dc.identifier | 1179 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/6033 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Direito - Tubarão | |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Processo penal | pt_BR |
dc.subject | Juizados especiais criminais | pt_BR |
dc.subject | Processo legal justo | pt_BR |
dc.subject | Contraditório no processo judicial | pt_BR |
dc.title | Análise constitucional da transação penal nos juizados especiais criminais | pt_BR |
dc.type | Monografia | pt_BR |
local.author.curso | Direito | pt_BR |
local.author.unidade | UNISUL / Tubarão | pt_BR |
local.rights.policy | Acesso aberto | pt_BR |
local.subject.area | Ciências Sociais Aplicadas | pt_BR |
local.subject.areaanima | Ciências Jurídicas | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1