Desigualdade racial no período gravídico e puerperal de mulheres negras: uma leitura a partir da enfermagem

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Data

2022-12-14

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Barbosa, Sheron

Orientador

Silva, Liziane Guedes da

Coorientador

Resumo

A sociedade, ao longo dos anos, se apropriou da história negra, gerando consequências sistematizadas até os dias de hoje. Este estudo tem por objetivo identificar, na literatura científica com base na plataforma da BVS, os danos do racismo e do sexismo na atenção à saúde durante o período gestacional de mulheres negras, a partir da perspectiva da enfermagem descritas em duas categorias: Práticas do racismo institucional na enfermagem e Estratégias de cuidado interseccional na saúde da mulher negra e gestante. Trata-se de uma revisão integrativa baseada em 4 artigos, dos 17 apresentados pela pesquisa com os descritores escolhidos, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, com o intervalo entre 2012 e 2016, que destacam os desafios raciais diante da construção histórica, cultural e social. Os resultados encontrados nos artigos apontam para saídas antes sinalizadas pela luta e resistência histórica dos Movimentos Negros e Movimento De Mulheres Negras no Brasil, a saber, o combate ao racismo institucional e estrutural e o acompanhamento de indicadores de acesso à saúde das mulheres negras, especialmente no período gravídico-puerperal. Ou seja, equipes de enfermagem, para que se possa oferecer um cuidado integral às mulheres negras gestantes, reivindicou hábitos e tratamentos já enraizados na comunidade, humanizando os grupos marginalizados e criando estratégias para investir em materiais de orientação e distribuir para a população usuária dos diferentes serviços de saúde, abordando a relevância da informação relativa à raça/cor/etnia com os trabalhadores, no preenchimento qualificado do quesito raça/cor. Portanto, torna-se necessário a ampliação de informações sobre a desconstrução do elitismo racial e de gênero, além do pleno entendimento sobre esse tabu entre os profissionais de saúde, especialmente às equipes de enfermagem, para que se possa oferecer um cuidado integral às mulheres negras gestantes.

Palavras-chave

Saúde da mulher, Racismo, Sexismo, Saúde reprodutiva

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