A legitimidade jurídica da autocomposição no âmbito da ação civil pública: uma análise do caso Pinheiro/Braskem
dc.contributor.advisor | Schumacher, Érica Oliveira Cavalcanti | |
dc.contributor.author | Sobral, Débora Dornelas Câmara | |
dc.coverage.spatial | Recife-PE | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-07-12T12:42:26Z | |
dc.date.available | 2023-07-12T12:42:26Z | |
dc.date.issued | 2023-07 | |
dc.description.abstract | A autocomposição, enquanto meio de solução de controvérsias, ganhou espaço no ordenamento jurídico brasileiro com o Código de Processo Civil de 2015, aplicando-se aos diversos campos do Direito, inclusive na tutela de direitos difusos e coletivos. O objetivo geral do presente artigo é analisar as controvérsias envolvendo sua utilização no âmbito da ação civil pública. Pela aplicação da metodologia hipotético-dedutiva, partiu-se da premissa genérica de haver falta de legitimidade social e jurídica, decorrente da indisponibilidade dos direitos tutelados, bem como da ausência de correspondência direta entre os legitimados ativos para ajuizamento da ação e aqueles que tiveram seus direitos violados. A partir de então, chegou-se à análise do caso concreto, qual seja, os três acordos firmado judicialmente com vistas à reparação dos danos sofridos pelos moradores de cinco bairros de Maceió/AL, decorrentes da atividade de mineração desenvolvida pela empresa Braskem S.A no município. Realizados com participação dos Ministérios Públicos e das Defensorias Públicas de âmbitos federal e estadual, os acordos buscaram uma solução célere para a remoção e indenização das populações afetadas. No entanto, são criticados por entidades representativas e por moradores e comerciantes locais, principalmente por terem sido realizados sem sua participação ativa e resultado em um acordo supostamente benéfico para a empresa, transferindo para esta parcela considerável do território urbano de Maceió. Os resultados obtidos sugerem a confirmação da hipótese de que a autocomposição no processo coletivo apresenta problemas de legitimidade, motivo pelo qual demanda maior regulamentação, diante da própria natureza dos direitos tutelados. | pt |
dc.format.extent | 21 f. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/35772 | |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.rights | Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
dc.subject | Processo Coletivo | pt_BR |
dc.subject | Catástrofe Socioambiental | pt_BR |
dc.subject | Mediação de conflitos | pt_BR |
dc.title | A legitimidade jurídica da autocomposição no âmbito da ação civil pública: uma análise do caso Pinheiro/Braskem | pt_BR |
dc.type | Artigo Científico | pt_BR |
local.author.curso | Direito - UNIFG | pt_BR |
local.author.unidade | PE / Boa Vista | pt_BR |
local.dateissued.semester | 2 | pt_BR |
local.modalidade.estudo | Presencial | pt_BR |
local.rights.policy | Acesso fechado | pt_BR |
local.subject.area | Ciências Sociais Aplicadas | pt_BR |
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