Perfil epidemiológico e fatores associados ao desfecho da sífilis congênita no estado de Santa Catarina no período de 2013 a 2015

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Data

2017

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Freschi, Leonardo Demartini

Orientador

Pereira, Elayne

Coorientador

Aline, Daiane Schlindwein

Resumo

Introduction: Syphilis is a serious public health problem and is now considered a reemerging disease. Failure to diagnose and treatment during pregnancy often results in negative outcomes for the child. Objective: To analyze associated factors with congenital syphilis in the state of Santa Catarina, Brazil, from 2013 to 2015. Methods: A cross-sectional study was carried out through data collected from Notification Data Sheets that fed the Brazilian Notification of Injury Information System - SINAN. Sociodemographic and clinical data on 1110 children diagnosed with congenital syphilis and their respective mothers was collected and analyzed by the SPSS 18.0 program, under the approval of Ethics and Research Committee - UNISUL. Results: 50.9% of the mothers were aged 20-29 years; 33.2% between 4th and 8th grade; 36.3% lived in Grande Florianópolis region. About the children, 89.7% survived, 88.7% were asymptomatic; 87.7% did not perform the non-treponemal test and 48.9% did not perform a CSF test. Noticed statistical significance between outcome being alive and antenatal care; diagnosis of syphilis during antenatal care; appropriate treatment; non-treponemal test and CSF test. Conclusion: The quality of antenatal care and adequate treatment for pregnant women is still insufficient to promote the maintenance of the life of children exposed to syphilis in Santa Catarina. In addition, when vertical transmission occurs, there are failures to perform examinations necessary for the clinical follow-up of these children.
Introdução: A sífilis constitui um sério agravo à saúde pública e hoje é considerada uma doença reemergente. Quando há falha no diagnóstico e tratamento durante a gestação, na maioria das vezes, acarreta desfechos negativos a criança. Objetivo: Analisar fatores associados à sífilis congênita no estado de Santa Catarina no período de 2013 a 2015. Métodos: Estudo transversal, realizado através de dados coletados de Fichas de Notificação que alimentam o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Dados sociodemográficos e clínicos sobre 1110 crianças com sífilis congênita e suas respectivas mães foram obtidos e analisados pelo programa SPSS 18.0 sob aprovação do CEP UNISUL. Resultados: Em relação às mães, 50,9% tinham idade entre 20-29 anos; 33,2% escolaridade entre 4ª-8ª série; 36,3% residiam na Grande Florianópolis. Em relação as crianças, 89,7% sobreviveram, 88,7% estavam assintomáticas; 87,7% não realizou o teste treponêmico e 48,9% não realizou teste liquórico. Significâncias estatísticas foram encontradas entre a evolução clínica “estar vivo” e a realização do pré-natal; diagnóstico de sífilis durante o pré-natal; tratamento adequado; realização de teste não treponêmico e teste liquórico. Conclusão: A qualidade do pré-natal e do tratamento adequado à gestante se mantém insuficiente para prevenir a exposição de crianças à sífilis em Santa Catarina. Além disso, na ocorrência da transmissão vertical, há falhas na realização de exames necessários para o acompanhamento clínico dessas crianças.

Palavras-chave

Sífilis congênita, Evolução clínica, Santa Catarina, Estudo transversal

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