Seletividade alimentar em crianças e adolescentes diagnosticados com transtorno do espectro do autismo
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
RALHADA, Alexandra
MARTINS, Caroline
SANTIAGO, Ingrid
NOBRE, Rita
Orientador
RIGOTE, Gabriela
Coorientador
GIORGETTI, Leandro
Resumo
O transtorno do espectro autista (TEA) se caracteriza em síndromes neurodesenvolvimentais, em que há uma dificuldade nas interações sociais e presença de comportamentos repetitivos. Devido a isto, indivíduos com TEA podem apresentar sensibilidade sensorial o que pode gerar maior recusa no momento da alimentação e baixo repertório alimentar ocasionando a seletividade alimentar. O presente trabalho teve por objetivo analisar, por meio da revisão sistemática, a seletividade alimentar em crianças e adolescentes com TEA e a sua relação com carências nutricionais e sintomas gastrointestinais. A busca foi feita através das plataformas Pubmed, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo identificado o total de 128 artigos que após os critérios de inclusão e exclusão
resultaram em 12 artigos selecionados para integrar a síntese da revisão. Foram encontrados dados que apontam que crianças com TEA possuem um comportamento alterado em relação a sua alimentação, apresentando sensibilidade sensorial a fatores como textura, cor, cheiro e temperatura dos alimentos, que pode levar a um quadro de seletividade alimentar, a qual pode causar prejuízos ao estado nutricional desses indivíduos, devido a sua relação com a carência de nutrientes na alimentação e sintomas gastrointestinais (diarreia, constipação, distensão abdominal e refluxo gastroesofágico). Para o acompanhamento dos fatores expostos é necessário o respeito das individualidades de cada indivíduo, com equipes multidisciplinares que envolvam nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos. Além disso, é importante a participação dos familiares e cuidadores, que podem contribuir para a criação de um ambiente alimentar positivo. A produção de novos estudos a respeito da temática é necessária, de modo a aprofundar o nível de compreensão de como os fatores aqui apresentados ocorrem e se integram, contribuindo assim para um acompanhamento mais eficaz das crianças e adolescentes com TEA.
Palavras-chave
Seletividade alimentar, Transtorno do espectro autista, Crianças, Adolescentes, Carências nutricionais