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  • Artigo Científico Acesso fechado
    Seletividade alimentar em crianças e adolescentes diagnosticados com transtorno do espectro do autismo
    (2023-12) RALHADA, Alexandra; MARTINS, Caroline; SANTIAGO, Ingrid; NOBRE, Rita
    O transtorno do espectro autista (TEA) se caracteriza em síndromes neurodesenvolvimentais, em que há uma dificuldade nas interações sociais e presença de comportamentos repetitivos. Devido a isto, indivíduos com TEA podem apresentar sensibilidade sensorial o que pode gerar maior recusa no momento da alimentação e baixo repertório alimentar ocasionando a seletividade alimentar. O presente trabalho teve por objetivo analisar, por meio da revisão sistemática, a seletividade alimentar em crianças e adolescentes com TEA e a sua relação com carências nutricionais e sintomas gastrointestinais. A busca foi feita através das plataformas Pubmed, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo identificado o total de 128 artigos que após os critérios de inclusão e exclusão resultaram em 12 artigos selecionados para integrar a síntese da revisão. Foram encontrados dados que apontam que crianças com TEA possuem um comportamento alterado em relação a sua alimentação, apresentando sensibilidade sensorial a fatores como textura, cor, cheiro e temperatura dos alimentos, que pode levar a um quadro de seletividade alimentar, a qual pode causar prejuízos ao estado nutricional desses indivíduos, devido a sua relação com a carência de nutrientes na alimentação e sintomas gastrointestinais (diarreia, constipação, distensão abdominal e refluxo gastroesofágico). Para o acompanhamento dos fatores expostos é necessário o respeito das individualidades de cada indivíduo, com equipes multidisciplinares que envolvam nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos. Além disso, é importante a participação dos familiares e cuidadores, que podem contribuir para a criação de um ambiente alimentar positivo. A produção de novos estudos a respeito da temática é necessária, de modo a aprofundar o nível de compreensão de como os fatores aqui apresentados ocorrem e se integram, contribuindo assim para um acompanhamento mais eficaz das crianças e adolescentes com TEA.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Principais suplementos e fitoterápicos no tratamento do diabetes mellitus tipo 2
    (2023-12) MAJDOUB, Shahira Alli, MAJDOUB, S.A.
    O Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma síndrome heterogênea cuja patogênese relaciona se com fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Sua incidência e prevalência vêm aumentando em várias populações, tornando-se uma das enfermidades mais prevalentes no mundo. O tratamento nutricional pode controlar o DM2, retardar ou prevenir suas complicações. Os efeitos do uso de suplementos e fitoterápicos mostraram-se promissores na melhora do DM2. No entanto, existem limitações quanto ao uso desses recursos na prática clínica, tornando necessário novas pesquisas que avaliem possíveis interações com medicamentos utilizados no tratamento do diabetes, bem como uma padronização entre elas, uma vez que há grande variabilidade nos desenhos dos estudos, divergindo em termos de dosagem, duração de intervenção, forma do fitoterápico/suplemento utilizado e as características da população estudada. Desta forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação com Berberina, Cinamomum, Curcuma longa e Cromo sobre os parâmetros que envolvem o DM2, tais como glicose plasmática em jejum, índice que avalia a homeostase da resistência à insulina, hemoglobina glicada, resistência à insulina, insulina em jejum, perfil lipídico e marcadores de inflamação. Considerando a importância clínica dos resultados encontrados, os quais apontaram melhora na secreção de insulina, diminuição da resistência à insulina, promoção da captação de glicose e a glicólise, inibição da gliconeogênese e da inflamação, bem como outros fatores que melhoraram significativamente o controle glicêmico, novas pesquisas são necessárias para a obtenção de uma melhor compreensão do uso seguro e adequado de ervas medicinais e suplementos no tratamento do diabetes.
  • Monografia Acesso aberto
    Implicações clínicas e na performance na tríade da mulher atleta e deficiência de energia relativa no esporte
    (2023-12) BELLUCO, Pedro Henrique; LANÇA, João Gabriel de Lucena; MONTILLA, Lucas de Jesus Perez
    O conceito de deficiência de energia relativa no esporte (REDs, sigla em inglês) foi estabelecido em 2014, e anteriormente conhecido como tríade da mulher atleta. Era uma síndrome costumeiramente associada a três implicações inter-relacionadas, como sugere o nome de tríade, e se manifestando através de distúrbios alimentares, amenorréia e osteoporose, além de ser em todos os casos associados às mulheres atletas profissionais e ou amadoras. Com o avanço de estudos científicos, foi proposto pelo Comitê Olímpico internacional (COI) a ampliação do conceito para a então síndrome de deficiência energética relativa no esporte (REDs) no qual pôde se observar uma complexidade muito maior, uma vez que dessa vez, também podia se desenvolver em homens, além claro, de mulheres com baixa disponibilidade energética. Essa baixa disponibilidade de energia pode ser associada a períodos no qual os treinamentos são intensos e excessivos, a insuficiências e inadequações na dieta e planejamento alimentar, ou até mesmo ambas de forma conjunta. Portanto, a baixa disponibilidade de energia é o fator etiológico e de potencial manifestação para as síndromes. Foi observado, além dos três aspectos propostos pela tríade, diversos outros fatores fisiológicos como alteração hormonal, função menstrual, fatores psicológico, saúde óssea, e ainda alterações de performance, como perda de força, desempenho, irritabilidade, risco de lesão aumentado, diminuição da coordenação/concentração e diminuição do estoque de glicogênio. Para um melhor desempenho priorizando a saúde do atleta, foi abordado todos os aspectos da síndrome de deficiência energética relativa ao esporte (REDs), utilizando-se de estudos científicos a fim de demonstrar a relevância desta, e destacar a necessidade de seu conhecimento e diagnóstico de forma precoce, de modo a evitar prejuízos aos atletas em suas vidas profissionais, e em suas saúdes.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Insegurança alimentar da população brasileira durante e após a pandemia da covid-19
    (2023-12) SILVA, Camile Pereira e; SILVA, Maria Eduarda Neves; BARROS, Pietra Moraes; AMARAL, Victória Helena do
    O presente estudo tem por objetivo abordar a insegurança alimentar da população brasileira durante e após a pandemia da Covid-19. Nesse sentido, busca-se a resposta ideal para a seguinte questão: quais foram os impactos causados em razão da pandemia da Covid-19 no que tange a insegurança alimentar da população brasileira? Para responder a esta pergunta, usar-se-á a metodologia de revisão integrativa da literatura. Para tanto, o trabalho foi desenvolvido de forma cristalina e instigante, permitindo que não somente profissionais da Nutrição compreendam o assunto. Por fim, o estudo chegou ao resultado de que a insegurança alimentar é uma realidade brasileira que surgiu nos tempos remotos, mas que atualmente têm intensificado-se, inclusive em decorrência da pandemia da Covid-19, período em que vale recordar que crianças que frequentavam as escolas para se alimentar tiveram as aulas suspensas. Resta claro que de um lado, pessoas se alimentaram melhor durante a pandemia porque tiveram mais tempo a dedicar à alimentação; de outro, pessoas que desenvolveram compulsão pela comida, e até mesmo as que não recebiam alimentos à sua mesa. Diante do exposto, em combate à fome e visando a alimentação adequada, o governo federal promove diversos mecanismos na rede pública para o bem estar de todos, com ênfase em pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, e assim foi feito durante a pandemia. Salienta-se, ainda, que as medidas tomadas durante a catástrofe decorrente da Covid-19 que assolou todo o mundo, foram positivas, mas assim como todo e qualquer trabalho imperfeito, deixou brechas, como o caso do auxílio emergencial que não alcançou pessoas sem acesso à internet porque o cadastro deveria ser feito de forma digital. Por fim, destaca-se que embora existam diversas medidas para combater a insegurança alimentar, ainda se trata de uma realidade que o governo e a população busca evolução para minimizar os problemas relacionados ao tema.
  • Monografia Acesso aberto
    Efeitos do uso da creatina em indivíduos onívoros e vegetarianos
    (2023-12) NASCIMENTO, Iago de Toledo; MODESTINO, Eduardo Augusto Torrão; WAKU, Fábio Hideki Nakajo; MONTEIRO, Mayara Rodrigues; CRUZ, Rafael Godoi da; BELLINI, Ryan
    A creatina tem sido usada para fins estéticos e para melhora de performance em atletas profissionais e amadores (GUALANO, 2010). Este suplemento, que era visto com desconfiança, hoje possui considerável reconhecimento em relação ao ganho de força, massa muscular, melhora de performance esportiva, e também na saúde cerebral e no tratamento coadjuvante de patologias. Sua suplementação, através da ingestão controlada e recorrente, favorece a rápida reposição de creatina fosfato e ATP, sendo uma estratégia interessante para a reposição de energia aos tecidos que a necessitam. A creatina é encontrada especialmente nas carnes e nos peixes (TOMAZ & CRUZ, 2022). A sua suplementação torna-se ainda mais relevante nos indivíduos vegetarianos, visto que indivíduos adeptos deste padrão alimentar não consomem fontes interessantes de creatina. O objetivo deste presente estudo é analisar através de uma revisão integrativa os efeitos e benefícios do consumo de creatina em indivíduos vegetarianos e onívoros. A pesquisa foi de caráter integrativo, propondo a identificação, registro e análise das características, fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou processo. Além disso, busca-se destacar a diferença entre os indivíduos onívoros e os indivíduos vegetarianos e seus possíveis efeitos na performance esportiva e na saúde de maneira geral registrados na literatura. Em relação aos resultados apresentados, pôde-se constatar a importância da creatina nas atividades de alta intensidade e curta duração, favorecendo um ambiente aumentado para performance e desempenho atlético, além de seus diversos benefícios à saúde, mostrando-se benéfica especialmente para ao público vegetariano.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Desperdício de alimentos em unidades de alimentação e nutrição: uma revisão integrativa
    (2023-12) OLIVEIRA, Daniella Alves Evangelista de; PIRES, Isabella Alves Guimarães; LINS, Rejane Alves; LIMA, Vitória da Conceição
    O descarte de alimentos em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) é uma questão amplamente reconhecida no Brasil e em nível global. Este problema se manifesta em todas as etapas da cadeia de produção alimentar, desde a sua geração até o consumo final. A não utilização desses produtos acarreta impactos negativos em diversas esferas da vida contemporânea, como aspectos sociais, econômicos e ambientais. Segundo a FAO, aproximadamente 931 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados globalmente, resultando na perda de todos os recursos empregados em sua produção. Esta revisão bibliográfica abordou o problema do desperdício em Unidades de Alimentação e Nutrição no Brasil, examinando as origens, consequências e estratégias de intervenção para promover a conscientização sobre o desperdício de alimentos e a insegurança alimentar e nutricional, visando também à redução de gastos nessas unidades, bem como seus respectivos desfechos. As investigações foram conduzidas por pesquisas nas plataformas Scielo e BVS. A análise da literatura e a comparação entre artigos permitiram identificar resultados positivos após a implementação de ações corretivas, como a elaboração de cardápios e estudos de aceitação direcionados aos consumidores, a capacitação e instrução dos colaboradores, a utilização de fichas técnicas, o acompanhamento do índice de sobra e a implementação de estratégias para conscientização dos usuários. O intuito foi alcançar a redução de custos, minimizar o desperdício de alimentos e contribuir para a diminuição da insegurança alimentar e nutricional, bem como para a preservação da sustentabilidade.
  • Monografia Acesso fechado
    Consumo de alimentos ultraprocessados na alimentação complementar de crianças menores de dois anos
    (2023-11) GRAMINHA, Emily Azevedo; SANTOS, Luisa Beatriz Silva dos; ELSELAM, Sarah Maria; CARVALHO, Sônia Maria de
    Introdução: A alimentação complementar ocorre entre os 6 meses e 2 anos, sendo um período no qual boas escolhas alimentares são essenciais para garantir um bom desenvolvimento, reduzindo os riscos de doenças crônicas não transmissíveis ao longo da vida. Para isso, diretrizes nacionais norteiam as recomendações para uma alimentação adequada nessa faixa etária, sendo uma de suas principais que os alimentos ultraprocessados (AUP) não façam parte da alimentação de crianças menores de dois anos. Objetivo: revisar a literatura existente que aborda o consumo de ultraprocessados na alimentação complementar de crianças brasileiras menores de 2 anos, identificando quais os fatores relacionados ao consumo de tais alimentos e qual a influência desse consumo no estado nutricional da criança. Método: O presente estudo teve como metodologia a revisão integrativa, com a elaboração da pergunta norteadora de pesquisa e critérios de busca baseados na estratégia PICo. Os critérios de inclusão utilizados na pesquisa foram textos completos gratuitos e no idioma português, artigos encontrados fora desses critérios não foram selecionados. Resultados: Para a presente revisão foram selecionados 16 artigos, os quais apontaram um consumo elevado de AUP pelos menores de dois anos em períodos inadequados, sendo tal consumo influenciado por fatores socioeconômicos que envolvem a escolaridade e renda dos pais e responsáveis. Somado a isso, os AUP podem influenciar no estado nutricional das crianças, causando desvios nutricionais que podem comprometer o desenvolvimento das crianças. Tais resultados vão de encontro com a literatura já existente. Conclusão: os resultados encontrados apontam a necessidade da capacitação de profissionais que trabalham com esse público, para que façam orientações alimentares adequadas, assim como a necessidade do desenvolvimento de ações de promoção e proteção da alimentação saudável, como regulamentações, políticas públicas e incentivos às práticas de alimentação adequada.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Boas práticas na higienização de alimentos e prevenção de doenças transmitidas por alimentos
    (2023-12) SANTOS, Gabrielle Maciel Pereira dos; ALMEIDA, Anna Luiza Saavedra de; SILVA, Caroline Barros Matos; SILVA, Melissa Righi; TAVARES, Victor Gabriel Rodrigues
    As DTAs são doenças transmitidas através de alimentos contaminados por agentes etiológicos ou toxinas. O processo de higienização correta é um importante fator na prevenção e redução dos riscos relacionados à segurança alimentar, com base nas Boas Práticas em serviços de alimentação coletiva. O enfoque é na legislação vigente visando à prevenção. A segurança alimentar é uma preocupação fundamental para a saúde pública. Além disso, a baixa notificação dos casos de doenças transmitidas por alimentos não assegura a confiabilidade dos dados. Para realizar a revisão bibliográfica, foram feitas pesquisas nas seguintes plataformas: Elsevier, Google Scholar, PubMed e Scielo. Neste trabalho, foram descritos o conceito e a epidemiologia das DTAs, os processos de higienização correta dos alimentos e a importância de implementá-los, a legislação vigente nas esferas federal, estadual e municipal, além de destacar os documentos que devem estar disponíveis para consulta nos serviços de alimentação coletiva e os dados obtidos em relação aos agentes etiológicos que se destacam como mais frequentes na associação aos surtos de DTAs. É necessário o contínuo aprimoramento e fiscalização das Boas Práticas na higienização dos alimentos. A conscientização e capacitação, desde os manipuladores até as autoridades reguladoras, são essenciais para assegurar a qualidade e segurança alimentar, contribuindo para a proteção da saúde pública.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    A influências das mídias sociais na prática de dietas restritivas
    (2023-12) RIBEIRO, Giovanna Bianchi Machado, SILVA, Giovanna Gomes da; DIAS, Lais da Silva, FERNANDES, Sophia dos Santos; ALVES, Thayna de Abreu; SILVA, Giovanna Gomes da; FERNANDES, Sophia dos Santos
    As mídias sociais desempenham um papel importante na vida de jovens e adolescentes, sendo atualmente responsáveis por criar e ditar os padrões de beleza, criando um culto a magreza e a corpos na maioria das vezes irreais. O público feminino é o mais atingido por esse fenômeno, sendo constantemente estimulado a emagrecer para atingir um corpo perfeito, o objetivo deste trabalho é analisar como as midias sociais influenciam a prática de dietas restritivas e percepção da autoimagem corporal em jovens e adolescentes do sexo feminino. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com a busca realizada com base na estratégia PICo, utilizando termos booleanos para a combinação dos descritores em saúde. Os artigos científicos foram selecionados a partir de critérios de inclusão e exclusão pré estabelecidos, utilizando bases de dados: Pubmed, Scopus, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), para seleção dos artigos. Os critérios para a seleção foram estudos realizados em mulheres ocidentais, não atletas, entre 12 a 30 anos. Foram encontrados 240 artigos para essa seleção, sendo 17 elegíveis, escritos em português e inglês, publicados a partir de 2013. As redes sociais estimulam a prática de dietas restritivas no público feminino, com o objetivo de alcançar um padrão corporal, gerando também uma relação conturbada entre as mulheres com a sua imagem corporal e alimentação. Comportamentos não adequados com a comida são preocupantes e considerados fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. É importante o desenvolvimento de uma sociedade que respeite a diversidade corporal e estimule, principalmente entre adolescentes, uma relação de aceitação corporal, além de oferecer apoio e tratamento adequado para pacientes com transtornos alimentares. Só dessa forma teremos um mundo mais saudável, inclusivo e diverso.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Modismos Alimentares e Terrorismo Nutricional: análise de conteúdo no Tik Tok®
    (2023-06-19) Gonçalves, Karolaine Rocumback; Del Valle, Bruna Maggioli; Mansi, Diego Pulgrossi; Katharine Mota, Zanini; Luana Evangelista, Prete; Angelo, Murgia
    A partir de conteúdos publicados na rede social Tik Tok®, foi conduzida uma pesquisa de caráter qualitativo por meio da análise de vídeos com a temática “dietas da moda”. A plataforma Google Trends permitiu buscar termos mais pesquisados no Google relacionados ao tema “dieta”. Estes termos foram utilizados na plataforma do Tik Tok® para a seleção de vídeos para análise. Foram submetidas à uma análise as oratórias presentes em vídeos de usuários desta rede social, assim como seus atributos quantitativos e comentários de espectadores nas publicações, bem como os perfis dos influenciadores. Observa-se a forma descontextualizada na qual a temática é abordada, sem fundamentação científica, possibilitando a propagação da lógica reducionista de compreender alimentos, reduzidos muitas vezes ao seu teor nutricional, bem como de modismos alimentares. Tais conteúdos, ao estimularem crenças e práticas consideradas não saudáveis, podem acarretar prejuízos à saúde e constituir fator de risco para o desenvolvimento de distúrbios relacionados à alimentação e à imagem corporal.
  • Monografia Acesso aberto
    Impactos nutricionais em pacientes pediátricos com intolerância à lactose
    (2022-12-05) Santos, Amanda; Amansio, Erick; Dantas, Kamila; Souza, Mariana; Pinheiro, Thainara
    A intolerância à lactose (IL) tem como característica a má digestão da lactose ocasionada pela diminuição ou ausência da enzima lactase. Sabe-se que os nutrientes presentes no leite e seus derivados atuam diretamente no crescimento e desenvolvimento infantil, e que apesar de ser um assunto em ascensão midiática, não é correlacionada a possíveis carências nutricionais. Entretanto foi possível observar impactos nutricionais sofridos em decorrência da exclusão ou redução do consumo de produtos lácteos realizados sem a orientação de médicos e nutricionistas. O objetivo dessa revisão foi investigar os impactos nutricionais causados no estado nutricional de pacientes pediátricos portadores de intolerância à lactose. Os artigos selecionados foram pesquisados nos bancos de dados eletrônicos PubMed, SciELO, Google Acadêmico, Science Direct e Lilacs no período de 1984 a 2021. Além disso, foram utilizados dados presentes em livros acadêmicos, legislações e documentos de referências de nutrientes para fins conceituais e inspecionais. Esta revisão engloba epidemiologia e prevalência, fisiopatologia, diagnósticos, impactos nutricionais, tratamentos, produtos alimentícios da indústria e guia educativo para responsáveis por pacientes com intolerância à lactose. Foi possível observar que a exclusão do leite e seus derivados pode gerar deficiência de nutrientes como cálcio, vitamina A e vitamina D, que podem provocar enfraquecimento da estrutura óssea, danos na função visual, baixa imunidade e maior risco de infecções, sendo assim, pacientes pediátricos com IL precisam receber tratamentos específicos que são realizados de acordo com o tipo de intolerância identificada. Há estudos que comprovam que a deficiência dos nutrientes citados influencia na curva de crescimento infantil quando comparadas as crianças que consomem diariamente alimentos lácteos. Além disso, as carências nutricionais estão associadas ao maior índice de mortalidade infantil e desenvolvimento de doenças cardiopulmonares. Portanto, é imprescindível o acompanhamento multiprofissional aos pacientes pediátricos com intolerância à lactose, evitando-se o desenvolvimento de possíveis impactos nutricionais gerados na infância.
  • Monografia Acesso fechado
    Introdução alimentar precoce de alimentos ultraprocessados na alimentação de crianças e seus desfechos clínicos
    (2022-12-05) Amaral, Dayane; Pacheco, Ana; Bernardo, Lucimara; Santos, Nelly
    Introdução: O aleitamento materno é importante logo nas primeiras horas de vida do lactente pois auxiliará na redução do risco de mortalidade neonatal, no desenvolvimento cognitivo e emocional, além de proporcionar um maior vínculo com a mãe. A alimentação infantil inicia-se com o aleitamento materno exclusivo, sendo suficiente para suprir as necessidades nutricionais nos primeiros seis meses de vida, após esse período deve ser complementado com a introdução de alimentos. A infância é um período de descobertas e intensas modificações, principalmente na formação de hábitos alimentares os quais podem influenciar no comportamento alimentar futuro. A nutrição deve ser adequada para que a criança cresça e se desenvolva de forma saudável, pois as práticas de maus hábitos alimentares como a inclusão de alimentos ultraprocessados podem acarretar no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e/ou carências nutricionais. Objetivo: Investigar a correlação entre a introdução alimentar precoce de ultraprocessados na alimentação de crianças e seus desfechos clínicos. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa por meio de levantamento no banco de dados Pubmed, Google Acadêmico, Scielo e BVS, com artigos publicados nos últimos 21 anos (2000 a 2021). Escritos nas línguas Português e Inglês. Os critérios de exclusão foram estudos com animais, in vitro e população adulta. Resultado e Discussão: Nos primeiros anos de vida começa a formação dos hábitos alimentares, no qual os pais são influenciadores nessa formação, pois através de seu comportamento é possível interferir na escolha alimentar infantil. O ambiente em que a criança cresce, os alimentos ofertados, o acesso a mídia e os fatores socioeconômicos também são fatores que influenciam nesta escolha. A alimentação infantil inicia-se pelo leite materno que é extremamente importante pois é um alimento completo que supri as necessidades nutricionais, sendo necessária sua complementação após os seis meses, a partir desta fase é importante a inclusão de uma alimentação equilibrada e saudável, rica em nutrientes e que seja variada em cores, sabores e texturas. O consumo de ultraprocessados são maléficos ao organismo por serem ricos em aditivos químicos, açúcares, corantes e conservantes artificiais, óleos e gorduras, em sua maioria por serem formulações industriais contendo uma menor quantidade real do alimento. Geralmente sua escolha ocorre por serem alimentos de alta palatabilidade, preço acessível, as propagandas das indústrias de alimentos e a facilidade de acesso. O consumo desses alimentos pode desencadear na população infantil obesidade, carências nutricionais, dislipidemias e diabetes Mellitus tipo 2. Conclusão: Os hábitos alimentares estabelecidos nos primeiros anos de vida devem ser baseados em uma alimentação saudável e adequada, para que a criança cresça e desenvolva. A introdução de alimentos ultraprocessados ocorre precocemente substituindo os alimentos in natura, dessa forma se tornando um risco potencial para a saúde da criança, pois podem desencadear o desenvolvimento de Doenças Crônicas não Transmissíveis como obesidade, desnutrição, dislipidemias, Diabetes Mellitus tipo 2 e carências nutricionais posteriormente na fase adulta. DESCRITORES: Introdução alimentar precoce de ultraprocessados na alimentação de crianças. PACHECO, A. AMARAL, D. BERNARDO, L, SANTOS, N. Introdução alimentar precoce de ultraprocessados na alimentação de crianças. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso, Graduação de Nutrição, Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2022.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Mudanças nos padrões alimentares e a relação do consumo de ultraprocessados e Transtornos mentais
    (2022-12-05) Celi, Xavier; Cyntia, Jesus; Jessica, Silva; Vanessa, Salomão
    Introdução: A evolução humana é acompanhada por profundas mudanças na alimentação. O processamento de alimentos surgiu com o objetivo de aumentar a durabilidade da prateleira, facilitar o preparo ou torná-los mais palatáveis. Modificações mais recentes nos métodos de processamento, contudo, levaram ao surgimento de alimentos ultraprocessados (AUP), que são formulações industriais feitas a partir de partes de alimentos, contendo pouco ou nenhum alimento integral, geralmente compostas por grande quantidade de sal, açúcar, óleos e gorduras, além de diversos aditivos químicos. As características deste grupo de alimentos os tornam hiperpalatáveis, hipercalóricos, com menor capacidade sacietógena e pouco nutritivos, aspectos que os relacionam à ocorrência de ganho excessivo de massa corpórea e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Estudos recentes têm associado o consumo deste grupo de alimentos, cada vez mais disponíveis nas dietas ao redor do mundo, com o desenvolvimento de transtornos mentais diversos. Objetivo: Compreender a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e a ocorrência de transtornos mentais. Material e Métodos: Esta revisão narrativa de literatura se deu por consulta nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs, tendo como critério de inclusão publicações de artigos científicos sobre a temática nos últimos dez anos. Resultado e Discussão: Foram encontradas 7 pesquisas relacionadas à temática, de diferentes delineamentos, com estudos de coorte de duração de até dez anos. As pesquisas, em conjunto, apontam para uma associação significativa entre o consumo de AUP e o desenvolvimento de transtornos mentais como depressão e ansiedade, declínio cognitivo, doença de alzheimer e insônia em participantes de diversas idades, desde universitários a gestantes, com populações de países como Brasil, França, Espanha e Estados Unidos. O consumo de AUP considerado alto varia de acordo com o estudo e população envolvida; em pesquisa nacional, 20% da dieta composta destes alimentos foi considerado como consumo elevado, podendo significar 400 Kcal/dia em uma dieta de 2.000 Kcal/dia, esse valor pode chegar a 73% do consumo diário em AUP em países como o Estados Unidos. Alguns estudos comparam as faixas de maior e menor consumo e observaram que efeitos adversos à saúde mental foram mais presentes em pessoas que consumiam mais AUP em sua dieta. Conclusão: As evidências avaliadas neste trabalho permitem concluir que um maior consumo de AUP pode levar a diversos transtornos mentais, sendo os mais recorrentes a depressão e o declínio cognitivo. Um padrão alimentar calcado nas recomendações do Guia Alimentar para a população brasileira (2014), tendo por base alimentos in natura e minimamente processados culturalmente referenciados, pode garantir a saúde e auxiliar na prevenção de tais doenças.
  • Monografia Acesso fechado
    Influência do marketing nas escolhas alimentares dos adultos expostos às mídias sociais
    (2022-12-05) Pereira, Marcos; Pulze, Rafael; Pereira, Rafaella; Gomes, Thaina
    Introdução: O Marketing possui objetivos sociais e administrativos, que possuem como função atingir as metas da empresa e serem instrumentos de comunicação com o consumidor, além de ter como objetivo atrair o consumidor conscientemente ou inconscientemente através de suas estratégias. Na indústria de alimentos, diversas estratégias de marketing são utilizadas para atrair a atenção dos consumidores e induzir a compra como embalagens, cores, caligrafias, tamanhos de embalagem, alegações nutricionais. Habitualmente, o desenvolvimento de novos produtos para o público com um estilo de vida saudável vem crescendo de forma frenética, o que é, de fato, uma oportunidade para a mídia. Dessa forma, o marketing tem sido muito utilizado nas vias tecnológicas e redes sociais, sendo comumente chamados de Marketing digital. Objetivo: Compreender a influência do marketing na compra e consumo de alimentos pela população, em especial, o papel da mídia digital neste processo. Material e Método: Foi realizado um estudo de revisão da por meio de busca utilizando as plataformas SciELO, PubMed e o Google Acadêmico, utilizando-se os seguintes descritores e combinações “Marketing Nutricional”, “Marketing na indústria alimentícia”, “Marketing Alimentos”, “Marketing Setor Alimentício”, “Marketing Alimentação”, “Marketing Alimentos Redes Sociais”, “Alimentação Redes Sociais”. Os mesmos descritores traduzidos foram utilizados para a busca de artigos em língua inglesa. Como critérios de inclusão foram considerados artigos abordando o público adultos que são expostos às mídias sociais e à publicidade diariamente. Após a análise, a pesquisa final resultou em 58 artigos incluídos no estudo. Resultado e Discussão: O marketing de alimentos nas mídias sociais influencia na decisão do consumidor diretamente ou indiretamente e tem o poder de impactar positivamente ou negativamente na forma do consumidor se alimentar. Dentre as estratégias utilizadas, a exposição dos produtos nas mídias por meio de influenciadores digitais, uso de alegações nutricionais e a exposição de produtos com pessoas que possuem corpos denominados ideais para promover tal alimento. O marketing de alimentos também utiliza diversas estratégias para fidelizar os consumidores como Pink Market, Social Market, Greenwashing e Healthwashing que são assuntos que estão em pauta no dia-a-dia. Conclusão: O marketing nutricional tem se apresentado como uma campo de estudo para inovar estratégias publicitárias dentro das indústrias alimentícias, favorecendo o alcance do público-alvo e, assim, influenciando na escolha de determinado produto, visando o aumento de consumo. Tendo em vista o alcance e o poder de alcance e impacto os influenciadores digitais estão sendo cada vez mais utilizados como estratégias de marketing da indústria. Diante disso, a sociedade vem mudando o padrão alimentar na medida que estão sendo expostas a estes produtos nas mídias sociais. Em contrapartida, tais estratégias tem contribuído para o aumento da insatisfação corporal e atraído os consumidores para a escolha de produtos com alegações saudáveis expostos nas mídias sociais, trazendo efeitos contrários para a saúde de jovens e adultos.