Avaliação de parâmetros neuroquímicos e toxicológicos da ayahuasca em ratos submetidos ao modelo de neuroinflamação induzida por lipopolissacarídeo

dc.contributor.advisorBitencourt, Rafael Mariano
dc.contributor.authorda Silva, Marina Goulart
dc.coverage.spatialTubarãopt_BR
dc.date.accessioned2022-03-17T16:33:00Z
dc.date.available2022-03-17T16:33:00Z
dc.date.issued2021-12-10
dc.description.abstractIntrodução: A neuroinflamação é uma resposta de defesa do sistema nervoso central. Em modelo animal é comumente induzida através da aplicação de lipopolissacarídeo. Como a neuroinflamação tem sido associada à diversas condições, cresce o interesse pelo estudo de substâncias com potencial anti-inflamatório, como a ayahuasca. Entretanto, apesar de cada vez mais utilizada, pouco se sabe sobre a concentração dos alcaloides psicoativos presentes no chá e sobre seu potencial toxicológico. Objetivo: Avaliar a resposta neuroquímica e toxicológica à ayahuasca em ratos Wistar submetidos à neuroinflamação através da aplicação intraperitoneal de lipopolissacarídeo. Métodos: O cerebelo, córtex pré-frontal, hipocampo e hipotálamo dos animais submetidos à exposição intraperitoneal de LPS (0,63 mg/kg) ou solução salina e tratados com ayahuasca (2 ml/kg) ou solução salina, foram submetidos à dosagem de IL-4, IL-6, IL-10 e BDNF, carbonilação proteica, TBARS, mieloperoxidase, nitrito/nitrato, SOD e CAT. A ayahuasca utilizada no tratamento teve as concentrações de harmina, harmalina, tetrahidroharmina e dimetiltriptamina determinadas. Os animais que receberam diferentes doses de ayahuasca via oral (controle, 1, 2, 3 e 4 ml/kg) tiveram os níveis séricos de AST, ALT, creatinina e ureia dosados. Resultados: Não foi possível avaliar a capacidade da ayahuasca de amenizar ou reverter os danos encefálicos causados pela endotoxina, já que esta não foi capaz de promover as mudanças em parâmetros encefálicos compatíveis com a neuroinflamação. Foi encontrado elevação nos níveis séricos de AST e ureia nos animais tratados com 3 e 4 ml/kg de ayahuasca contendo 0,10 mg/mL de harmalina, 2,43 mg/mL de harmina, 1,43 mg/mL de tetrahidroharmina e 1,40 mg/mL de dimetiltriptamina. Conclusão: Concluiu-se que a não validade do modelo de neuroinflamação ocorreu por conta do pó liofilizado de lipopolissacarídeo utilizado, que por ser extremamente sensível apresenta facilmente alterações em suas características físicas e químicas e que o uso moderado da ayahuasca, em dose única parece seguro.pt
dc.format.extent66 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21448
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectToxicologiapt_BR
dc.subjectAyahuascapt_BR
dc.titleAvaliação de parâmetros neuroquímicos e toxicológicos da ayahuasca em ratos submetidos ao modelo de neuroinflamação induzida por lipopolissacarídeopt_BR
dc.title.alternativeEvaluation of neurochemical and toxicological parameters of ayahuasca in rats submitted to the neuroinflammation model lipopolysaccharide-inducedpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
local.author.cursoPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
local.author.unidadeUNISULpt_BR
local.dateissued.semester2pt_BR
local.rights.policyAcesso abertopt_BR
local.subject.areaCiências da Saúdept_BR
local.subject.areaanimaCiências Biológicas & da Saúdept_BR

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