Fatores que interferem na manutenção da amamentação da mulher trabalhadora com vínculo empregatício formal
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Data
2018
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Oliveira, Seilane Ouriques Chenk Polastro de
Orientador
Fernandes, Vanessa Martinhago Borges
Coorientador
Resumo
Introduction: Recent studies highlight issues of paid maternal work on breastfeeding, treating it as an aggravating factor for early weaning. Objective: To characterize the factors that interfere in the maintenance of breastfeeding of the working woman with a formal employment relationship. Method: Analytical observational quantitative research with 207 participants, in Florianópolis - Santa Catarina, through an online questionnaire. Analyzed through the Excel @ and Stata 13.0 programs, statistically tested by means, medians and standard deviations and Pearson's chi-square test. Results: Four categories emerged: breastfeeding workers, conceptions related to breastfeeding as a worker, consequences of maternal work interferences on breastfeeding and the influence of maternal work on breastfeeding. The second category was subdivided into 5 factors: individual, environmental, organizational, cultural and legal aspects. Discussion: Brazil stands out internationally for legislation and policies to support working women who breastfeed. However, maintaining breastfeeding does not yet meet recommended standards. Effective public / private strategies to support breastfeeding of working women will promote better breastfeeding rates in this population. Conclusion: Strengthening breastfeeding support technologies such as day care centers, the establishment of breastfeeding support rooms in companies and the expansion of maternity leave are relevant for the consolidation of policies to encourage breastfeeding in the country.
Introdução: Estudos recentes evidenciam questões do trabalho materno remunerado sobre a amamentação, tratando-o como agravador do desmame precoce. Objetivo: Caracterizar os fatores que interferem na manutenção da amamentação da mulher trabalhadora com vínculo empregatício formal. Método: Pesquisa quantitativa observacional analítica, com 207 participantes, em Florianópolis - Santa Catarina, através de questionário online. Analisado através dos programas Excel@ e Stata 13.0, testados estatisticamente por médias, medianas e desvios-padrão e teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: Emergiram 4 categorias: trabalhadora que amamenta, concepções relacionadas à amamentação enquanto trabalhadora, consequências das interferências do trabalho materno sobre a amamentação e a influência do trabalho materno na amamentação. A segunda categoria subdividiu-se em 5 fatores: individuais, ambientais, organizacionais, culturais e aspectos legais. Discussão: O Brasil destaca-se internacionalmente por legislações e políticas de apoio à mulher trabalhadora que amamenta. Porém, a manutenção da amamentação ainda não contempla os padrões recomendados. Estratégias público/privadas efetivas para apoiar à amamentação da mulher trabalhadora favorecerão melhores índices do aleitamento desta população. Conclusão: Fortalecer tecnologias de apoio ao aleitamento como: creches no local de trabalho, implantação de salas de apoio à amamentação nas empresas e ampliação da licença-maternidade mostram-se relevantes para a consolidação das políticas de incentivo ao aleitamento no país.
Introdução: Estudos recentes evidenciam questões do trabalho materno remunerado sobre a amamentação, tratando-o como agravador do desmame precoce. Objetivo: Caracterizar os fatores que interferem na manutenção da amamentação da mulher trabalhadora com vínculo empregatício formal. Método: Pesquisa quantitativa observacional analítica, com 207 participantes, em Florianópolis - Santa Catarina, através de questionário online. Analisado através dos programas Excel@ e Stata 13.0, testados estatisticamente por médias, medianas e desvios-padrão e teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: Emergiram 4 categorias: trabalhadora que amamenta, concepções relacionadas à amamentação enquanto trabalhadora, consequências das interferências do trabalho materno sobre a amamentação e a influência do trabalho materno na amamentação. A segunda categoria subdividiu-se em 5 fatores: individuais, ambientais, organizacionais, culturais e aspectos legais. Discussão: O Brasil destaca-se internacionalmente por legislações e políticas de apoio à mulher trabalhadora que amamenta. Porém, a manutenção da amamentação ainda não contempla os padrões recomendados. Estratégias público/privadas efetivas para apoiar à amamentação da mulher trabalhadora favorecerão melhores índices do aleitamento desta população. Conclusão: Fortalecer tecnologias de apoio ao aleitamento como: creches no local de trabalho, implantação de salas de apoio à amamentação nas empresas e ampliação da licença-maternidade mostram-se relevantes para a consolidação das políticas de incentivo ao aleitamento no país.
Palavras-chave
Mulher trabalhadora, Amamentação, Desmame precoce