Prevalência de uso de telas digitais por crianças em um ambulatório universitário durante a pandemia covid-19
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Data
2021
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Steiner, Túlio Doerner
Elias, Adriana
Orientador
Elias, Adriana
Coorientador
Resumo
Introdução: Crianças crescem hoje imergidas em tecnologia, sendo quase inevitável o uso de
telas digitais, sejam elas televisões, computadores ou dispositivos móveis, como celulares e
tabletes. O tempo excessivo frente às telas digitais na primeira infância tem sido objeto de
estudo, tendo seus efeitos relacionados com distúrbios de sono e doenças cardiovasculares,
tais como: sobrepeso, hipertensão arterial, diminuição do colesterol HDL e resistência
insulínica. A idade de introdução das telas e o tempo de exposição possuem recomendações
da Sociedade Brasileira de Pediatria, que sugere tempo zero até 2 anos de idade. O objetivo
geral deste estudo foi avaliar a prevalência do uso de telas digitais por crianças de até 4 anos
em um ambulatório universitário de pediatria durante a pandemia COVID-19.
Métodos: Os dados foram obtidos através de formulário aplicado presencialmente, contendo
questionário desenvolvido pelos autores. A amostra foi composta por 175 participantes.
Resultados: A prevalência encontrada de uso de telas por crianças foi de 88,00%. Houve
correlação positiva entre uso de telas e sexo, tendo sido maior a prevalência entre o sexo
masculino. Entre os tipos de telas mais utilizados, o mais citado foi o smartphone em
associação com a televisão (40,6%).
Conclusão: Os dados encontrados corroboram com a ideia de que as crianças estão sendo
precocemente introduzidas as telas e mídias digitais, analisando. Estudos estão sendo
realizados para avaliar os possíveis efeitos do uso de tela excessivo e precoce.
Palavras-chave
Tempo de tela, Crianças, Tela digital, Mídia