A humanização como suporte para pensar a violência obstétrica

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Data

2022-12-07

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Silva, Ana Beatriz Medeiros da
Feliciano, Beatriz Vieira Damásio
Souza, Marilha Silva de

Orientador

Lisboa, Mariana Roberta da Silva

Coorientador

Resumo

O trabalho em questão desenvolve o tema do combate a violência obstétrica, que é um problema de saúde pública, presente na sociedade brasileira. A metodologia utilizada foi revisão integrativa de literatura, que a partir de pesquisas, seja elas de livros, revistas, artigos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses, dentre outros. Assim, diante das leituras realizadas observamos que um grupo significativo de profissionais de saúde, utilizam práticas violentas no momento do parto, que deveria ser marcante em função da representação de plenitude no ato de ser mãe, e no protagonismo da gestante e do recém-nascido. No entanto, percebemos que os estigmas e preconceitos que pairam sobre as mulheres, faz com que uma parte considerável dessas mulheres experienciem situações de desrespeito, negligências, violação dos direitos humanos, do parto ao nascimento. Através da observação dos relatos de vivências observamos ainda que tal situação de violência obstétrica vai na contramão das políticas de humanização. A pesquisa bibliográfica demonstrou a presença, bem como reincidência da violência obstétrica, claramente uma prática sem bases científicas, e ausente de ética, por parte de alguns profissionais da área da saúde, solidamente ancorada nas relações desiguais de gênero, na perspectiva religiosa e patriarcal, que redunda em dominação masculina e em práticas machistas e sexistas – que não são apenas praticadas por homens, tendo em vista que a socialização, na forma como se afigura na sociedade é a mesma para ambos os gêneros – se reproduz através da violência institucional e cultural que por fim legitimam a violência simbólica perpetrada contra as mulheres.

Palavras-chave

Violência obstétrica, Humanização do nascimento, Gênero e saúde, Saúde da mulher, Enfermagem

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