Atitudes em relação ao adoecimento psíquico: um estudo com professores do curso de medicina.
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
de Carvalho, Lucas Vitório Schmitz
Orientador
Bussolo, Alan Goulart
Coorientador
Resumo
Introduction: The stigma about psychic illness has more serious consequences than those
caused by mental illness itself. In addition, the training of health professionals is widely
influenced by the faculty, so that the presence of negative stereotypes of teachers about
psychological illness can cause harmful consequences in the training of these professionals
and in the health care of students. Therefore, the goal of the study was to evaluate the attitudes
towards the mental disorder of medical school teachers. Methods: Cross-sectional
observational study with medical school professors from the University of the South of Santa
Catarina (UNISUL), Tubarão campus, from august to november 2019. Results: Most of the
professors of the medical course, showed positive attitudes towards mental illness. Teachers
demonstrated to have contact with the mental disorder of the students, however they did not
feel informed to deal with these situations. In addition, teachers who felt informed had less
restrictive attitudes towards psychic illness (p = 0.015). Conclusions: Teachers contact with
the students' mental illness, however, despite the teachers' positive attitudes about psychic
illness, the misinformation can be a barrier to listening, much demanded of teachers.
Introdução: O estigma sobre o adoecimento psíquico gera consequências mais graves do que as trazidas pela própria doença mental. Ademais, a formação dos profissionais de saúde sofre ampla influência do corpo docente, de modo que a presença de estereótipos negativos dos professores sobre o adoecimento psíquico pode ocasionar consequências nocivas na formação desses profissionais e na assistência a saúde dos estudantes. Diante disso, o objetivo do estudo foi avaliar as atitudes de professores do curso de medicina em relação ao adoecimento psíquico. Métodos: Estudo observacional transversal com professores do curso de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), campus Tubarão, no período de agosto a novembro de 2019. Resultados: Os professores do curso de medicina, na sua grande maioria, apresentaram atitudes positivas em relação ao adoecimento psíquico. Foi visto que os docentes possuem contato com o transtorno mental dos alunos, entretanto não se sentem informados para lidar com essas situações. Além disso, professores que sentiam informados apresentavam atitudes menos restritivas com o adoecimento psíquico (p = 0,015). Conclusões: Os docentes entram em contato com a doença mental dos alunos, porém, apesar das atitudes positivas dos professores sobre o adoecimento psíquico, a desinformação pode ser uma barreira a escuta, muito exigida dos professores.
Introdução: O estigma sobre o adoecimento psíquico gera consequências mais graves do que as trazidas pela própria doença mental. Ademais, a formação dos profissionais de saúde sofre ampla influência do corpo docente, de modo que a presença de estereótipos negativos dos professores sobre o adoecimento psíquico pode ocasionar consequências nocivas na formação desses profissionais e na assistência a saúde dos estudantes. Diante disso, o objetivo do estudo foi avaliar as atitudes de professores do curso de medicina em relação ao adoecimento psíquico. Métodos: Estudo observacional transversal com professores do curso de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), campus Tubarão, no período de agosto a novembro de 2019. Resultados: Os professores do curso de medicina, na sua grande maioria, apresentaram atitudes positivas em relação ao adoecimento psíquico. Foi visto que os docentes possuem contato com o transtorno mental dos alunos, entretanto não se sentem informados para lidar com essas situações. Além disso, professores que sentiam informados apresentavam atitudes menos restritivas com o adoecimento psíquico (p = 0,015). Conclusões: Os docentes entram em contato com a doença mental dos alunos, porém, apesar das atitudes positivas dos professores sobre o adoecimento psíquico, a desinformação pode ser uma barreira a escuta, muito exigida dos professores.
Palavras-chave
Estigma social, Atitude, Transtornos mentais, Docentes