Mulheres no cárcere: desrespeito ao princípio da dignidade humana e o abandono familiar enquanto “agravantes” da pena

dc.contributor.advisorOliveira, José Marcelo Domingos de
dc.contributor.authorCabral, Francisco das Chagas Carvalho
dc.coverage.spatialParipirangapt_BR
dc.date.accessioned2021-07-15T18:08:51Z
dc.date.available2021-07-15T18:08:51Z
dc.date.issued2021-06-14
dc.description.abstractO presente estudo tem por escopo apresentar uma análise crítica acerca do aumento do encarceramento feminino no Brasil. Nesta égide, será abordado o modelo punitivista utilizado pelo Estado que, por ordem, ao implantar a política proibicionista ao combate à criminalidade, repercute diretamente no índice das prisões femininas. O modelo de punição fomentado na prisão não possibilita a ressocialização das custodiadas, visto que, nota-se que as unidades prisionais, nas quais, essas mulheres são colocadas são inadequadas para suprir suas necessidades básicas. A Constituição Federal e o Código Processual Penal pontuam a importância da individualização da pena, com vista à preservação do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, porém as condições de sobrevivência deletérias observadas no cárcere violam não somente este princípio constitucional, mas também inúmeros direitos fundamentais inerentes ao ser humano. A escassez de presídios exclusivamente femininos deixa as apenas em uma situação de extrema vulnerabilidade, porque embora haja um aumento exponencial de prisões femininas, grande parte dos estabelecimentos prisionais não possui informações sobre essas mulheres, deixando-as em uma situação de invisibilidade. No mais, nota-se que inúmeras mulheres são presas em decorrência de terem se associado à organização criminosas de tráfico de entorpecente, pois, na maioria das vezes, são influência por seus companheiros ou são escolhem a traficância por razões financeiras, já que, grande parte delas são chefes de família. Desse modo, o cumprimento da pena para essas mulheres é mais difícil, porque possuem conflitos intersubjetivos mais complexos se comparado aos homens. Sem contar, que na maioria dos casos suas condenações são desproporcionais a seus atos criminosos, chamando atenção para a cultural patriarcal imperante no Poder Judiciário brasileiro, onde a mulher é penalizada não somente por cometido o crime, como também por ser uma “mulher criminosa”.pt
dc.format.extent55 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14608
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsAtribuição-SemDerivados 3.0 Brasil
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
dc.subjectModelo punitivistapt_BR
dc.subjectUnidades prisionaispt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectDireitos fundamentaispt_BR
dc.titleMulheres no cárcere: desrespeito ao princípio da dignidade humana e o abandono familiar enquanto “agravantes” da penapt_BR
dc.title.alternativeWomen in prison: disrespect for the principle of human dignity and family abandonment as "aggravating" of the sentencept_BR
dc.typeMonografiapt_BR
local.author.cursoDireitopt_BR
local.author.unidadeAGES / Paripirangapt_BR
local.dateissued.semester1pt_BR
local.rights.policyAcesso abertopt_BR
local.subject.areaCiências Humanaspt_BR
local.subject.areaanimaCiências Jurídicaspt_BR

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