Biotecnologia aplicada à agricultura no Brasil

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

RODRIGUES, Ana Beatriz Ribeiro
SILVA, Daniel Pinto Vieira
FERNANDES, Laura Cardenal

Orientador

NETO, Antenor Pereira Bonfim

Coorientador

Resumo

A agricultura teve origem no Período Neolítico, com avanços notáveis na Mesopotâmia, China e Egito. A Revolução Verde nos anos 60 marcou um marco ao incorporar tecnologia na agricultura, introduzindo fertilizantes, sementes modificadas e automação para combater a fome. A biotecnologia moderna começou em 1973, no Brasil, impulsionada nos anos 2000 pelo programa do Governo Federal, resultando na criação da CTNBio em 1995 para regular os Organismos geneticamente modificados (OGMs). A entrada não autorizada de soja transgênica em 1998 gerou debates sobre biossegurança, levando à proibição temporária em 1999, retomada em 2003 por medida provisória do presidente Lula. A Lei de Biossegurança em 2005 exigiu rotulagem de OGMs. O impacto socioeconômico dos OGMs no Brasil é significativo, contribuindo para aumentar a produção, reduzir custos e gerar empregos. A Embrapa lidera pesquisas em OGMs, focando em cultivos como soja, milho, algodão e cana-de-açúcar. O Brasil tornou-se o segundo maior produtor global de OGMs em 2016. Técnicas de inserção genética, como Agroinfiltração, Eletroporação, Transformação por Polietilenoglicol e Biobalística, são fundamentais. A técnica CRISPR revoluciona a edição genética, ampliando as possibilidades de inovação na agricultura. Apesar dos benefícios, a escassez de pesquisas sobre riscos destaca a importância do Princípio da Precaução. Uma estratégia sustentável é a biorremediação, que utiliza fungos e bactérias para restaurar solos contaminados.
Agriculture originated in the Neolithic Period, with notable advances in Mesopotamia, China and Egypt. The Green Revolution in the 1960s marked a milestone by incorporating technology into agriculture, introducing fertilizers, modified seeds and automation to combat hunger. Modern biotechnology began in 1973, in Brazil, boosted in the 2000s by the Federal Government program, resulting in the creation of CTNBio in 1995 to regulate genetically modified organisms (GMOs). The unauthorized entry of transgenic soybeans in 1998 generated debates about biosafety, leading to a temporary ban in 1999, which was resumed in 2003 by a provisional measure from President Lula. The Biosafety Law in 2005 required labeling of GMOs. The socioeconomic impact of GMOs in Brazil is significant, contributing to increasing production, reducing costs and generating jobs. Embrapa leads research into GMOs, focusing on crops such as soybeans, corn, cotton and sugar cane. Brazil became the second largest global producer of GMOs in 2016. Genetic insertion techniques, such as Agroinfiltration, Electroporation, Polyethylene Glycol Transformation and Bioballistics, are fundamental. The CRISPR technique revolutionizes gene editing, expanding the possibilities for innovation in agriculture. Despite the benefits, the scarcity of research on risks highlights the importance of the Precautionary Principle. A sustainable strategy is bioremediation, which uses fungi and bacteria to restore contaminated soil.

Palavras-chave

Biotecnologia, Agricultura, Melhoramento genético, Agrobiotecnologia

Citação

Coleções