Tendência temporal de internações por fraturas em idosos no Brasil, e custo associado no período de 2010-2022

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Data

2023-11

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

BATISTA, João Paulo Colin
PARENTE, Bernardo Borges

Orientador

SILVA, Franciele Cascaes da

Coorientador

Resumo

Este estudo analisou a tendência temporal de internações por fraturas em idosos no Brasil, e custo associado no período de 2010-2022. Estudo ecológico de séries temporais, utilizando registros do Sistema de Informação Hospitalar. Foram analisadas 1.376.254 internações por fraturas em idosos no Brasil, de 2010 a 2022. Observou-se tendência de incremento na taxa geral (β= 12,21 p <0,001) com taxa média de internações de 451,21 por 100 mil habitantes e aumento de 49,0%, incremento em ambos os sexos (sexo masculino β= 11,73; p <0,001; sexo feminino β= 14,76; p <0,001), incremento em todas as faixas etárias (p<0,001). O maior aumento de internações hospitalares foi na faixa etária de 60 a 69 anos (VP= 58,8%) e as maiores taxas de internações hospitalares e maior variação média anual ocorreram na faixa etária de 80 anos ou mais (β= 19,62; p <0,001). O mesmo comportamento de incremento nas taxas de internação foi observado nas regiões do país (p<0,001). Observou-se uma maior prevalência de fraturas de crânio e dos ossos da face (71,7%) no sexo masculino, enquanto no sexo feminino verificou-se predominância de fratura de fêmur (68,1%). Foi evidenciado maior tempo de permanência hospitalar no Brasil e na maioria das regiões, as internações por fraturas de fêmur. Apenas na região Nordeste, o maior tempo médio de permanência hospitalar foi por fraturas do pescoço, tórax ou pelve (10,0 dias). Observou-se maior valor médio total nas fraturas de fêmur, superior a 2 mil reais. Conclui-se que, a tendência de internações por fratura em idosos no período foi de incremento no Brasil, com maior custo nas internações por fraturas de fêmur.
This study analyzed the temporal trend of hospitalizations for fractures in the elderly in Brazil, and the associated costs in the period 2010-2022. This is an ecological time series study using records from the Hospital Information System. We analyzed 1.376.254 hospitalizations for fractures in the elderly in Brazil, from 2010 to 2022. There was an upward trend in the overall rate (β= 12.21 p <0.001) with an average hospitalization rate of 451.21 per 100,000 inhabitants and an increase of 49.0%, an increase in both sexes (male β= 11.73; p <0.001; female β= 14.76; p <0.001), an increase in all age groups (p <0.001). The greatest increase in hospital admissions was in the 60 to 69 age group (PV= 58.8%) and the highest hospital admission rates and greatest average annual variation occurred in the 80 and over age group (β= 19.62; p <0.001). The same increase in hospitalization rates was observed across the country's regions (p<0.001). There was a higher prevalence of skull and facial bone fractures (71.7%) in males, while in females there was a predominance of femur fractures (68.1%). Hospital stays for femur fractures were longer in Brazil and in most regions. Only in the Northeast did the longest average hospital stay occur for fractures of the neck, chest or pelvis (10.0 days). The average total cost of femur fractures was higher, at more than 2.000 reais. In conclusion, the trend in hospitalizations for fractures in the elderly over the period was an increase in Brazil, with a higher cost in hospitalizations for femur fractures.

Palavras-chave

Fraturas ósseas, Idoso, Hospitalização, Fractures, Bone, Aged, Hospitalization

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