Distriibuição territorial do câncer e do consumo de produtos alimentícios ultraprocessados entre pessoas idosas no Brasil.
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
PEREIRA, Olga Maria Pontes da Silva
ARAÚJO, Millena Sayonara Pereira
OLIVEIRA, Monally Larissa Lima de
PEREIRA, Maria Clara de Lima
MEDEIROS, Wanessa Costa de
Orientador
GÚZEN, Fausto Pierdoná
Coorientador
VALE, Diôgo
Resumo
Introdução: O câncer é um problema de saúde pública mundial e isso não é diferente no Brasil. Sabe-se que esse problema possui causas multifatoriais, com destaque para as associações do desenvolvimento carcinogênico com diversos hábitos de vida, principalmente, práticas alimentares de maior risco à saúde (consumo de carnes vermelhas, alto consumo de açúcar e ingestão de produtos ultraprocessados). Nesse contexto, as pessoas idosas apresentam maiores prevalências de diferentes tipos de câncer, pois essas doenças apresentam uma fisiopatologia ligada ao processo de envelhecimento. Assim, é necessário conhecer como as prevalências de câncer e o consumo de alimentos ultraprocessados por pessoas idosas configuram-se nos diferentes territórios brasileiros para o desenvolvimento de ações públicas de alimentação e nutrição. Objetivo: analisar a distribuição territorial das prevalências de câncer e de consumo regular de produtos alimentícios ultraprocessados entre pessoas idosas no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico (descritivo, transversal, agregado) cujas unidades de análise foram as 27 unidades da federação. Foram analisadas as prevalências de câncer e consumo regular (>5 produtos alimentícios ultraprocessados no dia anterior) entre pessoas idosas (>60 anos) gerados pela Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 que estão disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). Resultados: No Brasil, a prevalência de câncer nesse público foi 3,57%, a qual foi menor na região Norte (1,99%) e no estado do Acre (1,21%) e, maior na região Sul (5,9%) e no estado de Santa Catarina (5,92%). Já o consumo regular de produtos alimentícios ultraprocessados foi de 7,10% entre pessoas idosas brasileiras, com menor percentual no Nordeste (2,34%) e no Maranhão (1,1%) e, maior na região Sul (11,3%) e no estado do Paraná (12,1%). Conclusão: identificaram-se maiores prevalências de câncer e de consumo regular desse grupo de alimentos ultraprocessados entre pessoas idosas em territórios brasileiros com populações mais longevas e mais urbanizados.
Palavras-chave
câncer, produtos alimentícios ultraprocessados, pessoas idosas