HIV: perspectivas de tratamento com a técnica de CRISPR
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Data
2021-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Mamani, Luz Jhasiel Torrico
Gomes, Thiago Teixeira de Oliveira
Orientador
Castro, Cledja Soares de Amorim
Coorientador
Resumo
Segundo a UNAIDS (Programa das Nações Unidas ao combate da
AIDS), até o fim de 2019, cerca de 38 milhões de pessoas em todo o mundo
conviviam com o vírus do HIV em seus organismos, mas somente 81% dos
indivíduos conheciam seu status sorológico e cerca de 7,1 milhões de pessoas
não sabiam que estavam infectadas pelo vírus. Apesar de não possuir a
eficácia de eliminação do vírus do organismo, o uso de anti-retrovirais vem
sendo o tratamento mais eficaz para que não haja a multiplicação do vírus e
para que o vírus seja praticamente indetectável no organismo, além de manter
fortalecido o sistema imunológico. Recentemente a técnica de CRISPR gerou
esperança para a comunidade cientifica após estudos apontarem a mesma
como um método eficaz nos tratamentos terapêuticos e sendo apontada com a
possível cura para o vírus da imunodeficiência humana. A técnica de CRISPR
nada mais é que uma técnica de edição genética que possibilita que se faça a
alteração no funcionamento de um determinado gene. Essa técnica possui
diversas vantagens como: aperfeiçoamento de terapias celulares e genética,
possibilidade de modificação do genoma de seres vivos. E por outro lado a
desvantagens éticas do ponto de vista da comunidade. Além disso, outra
desvantagem se dá ao risco de mutações ou simplesmente danos ao DNA
quando utilizada. Apesar de ter sido utilizada apenas em cobaias a técnica de
CRISPR se mostra promissora por permitir alterar configurações de células o
que poderia determinar a função de qualquer gene por meio de uma edição
genética.
Palavras-chave
Células TCD4, CRISPR, HIV, Retrovírus, Sistema imunológico