A gestalt terapia e a terapia cognitivo-comportamental no manejo clínico em adolescentes com comportamento suicida
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
FREITAS, Hellen Amanda Lima de Oliveira
VIEIRA, Kauany Luana
SANTOS, Luana da Silva dos
Orientador
MALISKA, Mauricio
Coorientador
Resumo
A ocorrência de suicídios tem um impacto significativo na sociedade, porém a implementação de estratégias preventivas e a realização de pesquisas que promovam a importância da vida ainda são limitadas devido à sensibilidade e controvérsia associadas a esse tema. Neste artigo, buscaremos aprofundar essa temática, com objetivo de explorar como a Gestalt Terapia e a Terapia Cognitivo-Comportamental manejam a intervenção clínica no comportamento suicida durante a adolescência, visando a prevenção desse fenômeno, que ao decorrer dos anos vem aumentando cada vez mais seus números. Para realizar o presente estudo, fez-se necessário um levantamento bibliográfico, com pesquisa qualitativa buscando investigar o mesmo fenômeno por meio dessas duas abordagens através de materiais relevantes já publicados sobre o tema. Diante disso, a Gestalt-Terapia nos traz que o propósito do terapeuta é potencializar seu cliente em diversas áreas ao longo do processo terapêutico. É necessário reconhecer e identificar os fatores predisponentes destacados por especialistas, os quais demandam ação imediata em determinadas circunstâncias e sendo indispensável uma auto-avaliação por parte do terapeuta sobre suas próprias crenças e emoções relacionadas ao suicídio, visto que esses elementos terão grande impacto no processo terapêutico. Já para a Terapia Cognitivo-Comportamental, o terapeuta tem a possibilidade de introduzir o planejamento de segurança como uma abordagem para ajudar o paciente a reconhecer os sinais de alerta ou os gatilhos, estes identificados na entrevista inicial. Destaca-se a participação dos pais como crucial, bem como a importância de estabelecer um contrato de segurança com o adolescente, o qual deve conter estratégias e alternativas para lidar com desafios. As técnicas aplicadas se centralizam na regulação emocional, no desenvolvimento de habilidades sociais e comportamentais, bem como na resolução de problemas.
Palavras-chave
suicidio na adolescência, gestalt terapia, terapia cognitivo comportalmental, manejo clínico