Uso da morfina no manejo da dor em pacientes oncológicos
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Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
MARTINS, Ingrid Macedo
PINHO, João Victor Campos de
SOUZA, Júlia Mattos Chaia de
CARVALHO, Matheus de Gois
Orientador
MORETTI, Adriana Barrinha Fernandes
Coorientador
Resumo
Atualmente, cerca de 90% dos pacientes com alguma doença neoplásica queixam-se de dor proveniente da doença ou do tratamento. O impacto da dor crônica causada pelo câncer compromete os hábitos do paciente, além de impactar na sua qualidade de vida. Desta forma, diante aos efeitos negativos do sintoma provocado por doenças oncológicas, torna-se necessário o manejo do paciente, promovendo, assim, o controle da dor. Dentre os fármacos disponíveis no mercado para manejo do paciente, a morfina destaca-se devido a sua capacidade de modular a dor provocada pela condição de saúde, mostrando-se eficaz no tratamento do câncer. A morfina é um fármaco sintético proveniente da espécie vegetal Papaver somniferum. É pertencente a classe dos opioides, apresenta tempo de meia vida curto, o que impacta na repetição de doses, a fim de se obter o efeito desejado. Devido ao fato de a mesma atuar diretamente no Sistema Nervoso Central, a exposição a repetidas doses pode acarretar na dependência física e psicológica, além de uma possível intoxicação do paciente. Desta forma, apesar da morfina apresentar-se como um fármaco amplamente estudado e difundido na prática clínica no manejo de dores crônicas, seus efeitos adversos e toxicológicos expressam a necessidade do acompanhamento farmacológico, com o objetivo de garantir os efeitos benéficos do fármaco e a adesão do paciente ao tratamento.
Palavras-chave
morfina, câncer, doenças neoplásicas, tratamento, dor