Análise da qualidade altimétrica do Google Earth Pro para trabalhos de engenharia

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Data

2021-11-17

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Exatas e da Terra

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Cremona Parma, Gabriel Oscar

Orientador

Cubas, Anelise Leal Vieira

Coorientador

Resumo

Na atualidade é usual que profissionais de diferentes áreas utilizem dados altimétricos obtidos a partir de alguns aplicativos móveis, de websites ou de softwares cartográficos, para geração dos mapas topográficos com curvas de nível sem a correspondente avaliação em campo e para serem utilizados em qualquer escala, até em escalas de projetos de engenharia. Por tal motivo, este trabalho visou dar resposta ao seguinte questionamento: qual a qualidade do modelo digital do terreno, em termos de exatidão, verificadas por meio dos valores das altitudes e declividades, obtido a partir de um conjunto de pontos levantados do Google Earth Pro (GEP) visando trabalhos nas engenharias civil e ambiental?”. Para isso foi realizada uma comparação estatística dentre os dados obtidos de uma nuvem de pontos aleatórios levantados a partir do GEP e do Modelo Digital de Elevação realizado por aerofotogrametria pela Secretaria de Desenvolvimento Regional de SC. Assim a partir de testes de hipóteses de comparação de duas médias, para uma análise global dos erros nas elevações e nas declividades, e testes ANOVAS de comparação de mais de duas amostras, para analisar os erros das elevações e das declividades por tipo de relevo (classificados segundo EMBRAPA), se obtiveram, para as análises globais (considerando o relevo como um tudo), um erro médio para o caso das elevações, de 2.21m ± 0.13m e, para as declividades -4.59% ± 0,32%. Quando considerados os diferentes relevos, salienta-se que os erros altimétricos são semelhantes dentre a maioria das classes de relevos, observando-se, apenas, uma diferença estatística significativa dentre a classe de relevo “Ondulado” e “Forte-ondulado”. Por sua vez, quando feita a comparação dos erros nas declividades, todos os erros em cada tipo de relevo foram definidos como significativamente diferente dentre elas. Como conclusão mais importante, à luz dos resultados, é que, por mais simples que possa parecer usar alguns aplicativos, sites ou software a partir do GEP a qualquer escala, resulta temerário trabalhar com escalas maiores que 1:25.000 e equidistância inferiores a 10m para obter um padrão de exatidão cartográfica “Classe A” segundo as Normas brasileiras de Cartografia e as Normas da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais do Brasil.

Palavras-chave

Modelo Digital de Elevação, Google Earth Pro, Estatística, Acuracia

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