A educação na perspectiva intercultural: um olhar para a inserção educacional de crianças imigrantes no primeiro ano do ensino fundamental

dc.contributor.advisorPANDINI-SIMIANO, Luciane
dc.contributor.authorGUAREZI, Marcel Martins
dc.coverage.spatialTubarão
dc.date.accessioned2024-06-04T10:23:51Z
dc.date.available2024-06-04T10:23:51Z
dc.date.issued2024-04
dc.description.abstractA presente pesquisa se insere na Linha Relações Culturais e Históricas da Educação. Tem como foco analisar o processo de inserção educacional de crianças imigrantes no primeiro ano do Ensino Fundamental. Realizada em uma escola pública, localizada no sul do estado Santa Catarina, a pesquisa teve como sujeitos participantes uma professora e um grupo de 25 crianças que frequentam o primeiro ano do Ensino Fundamental. Em termos metodológicos, pauta-se em uma perspectiva qualitativa, a qual parte de um estudo de caso, articulando-se ao conhecimento empírico e ao conhecimento teórico. Como recurso investigativo utilizou-se a adoção de instrumentos metodológicos como os registros escritos e fotográficos, entrevistas, desenhos das crianças para visibilizar as minúcias das relações que são tecidas cotidianamente na escola. As análises estão pautadas na interlocução com diferentes autores, como Fleuri (2001), Canclini (2007), Candau (2011), Craidy; Barbosa (2012), Benjamin (1987), Arroyo (1994), Kramer (2012), Larrosa (2015), Silva (2021) entre outros. Para a definição dos eixos procedeu-se ao agrupamento das cenas, desenhos realizados pelas crianças, episódios ou situações recorrentes ou ausentes nos registros de campo, que no diálogo com os objetivos específicos, resultaram em três eixos de análise que enfocam: a) relações entre as crianças imigrantes e outras crianças; b) relações entre a professora e as crianças imigrantes e; c) relações entre escola e famílias imigrantes. Como resultado, destacam-se as relações entre as crianças imigrantes com outras crianças, a brincadeira surge como potencialidade para as relações e o processo de inserção na escola. Mesmo diante de um tempo e espaço escolar que pouco oportuniza a experiência de brincar, as crianças imigrantes fazem pequenas transgressões por meio do brincar, fazendo da brincadeira sua forma privilegiada de ser, estar e interagir com/no mundo. Nas relações entre a professora e as crianças imigrantes, constatou-se uma postura acolhedora e cuidadosa por parte da professora, promovendo uma relação afetiva com as crianças, no entanto, há limitações na prática pedagógica provenientes da invisibilidade para questões da perspectiva intercultural na organização do contexto educativo. No que tange às relações entre escola e famílias imigrantes, evidenciou-se uma ausência de estratégias que vislumbrem o estreitamento de laços entre esses dois segmentos. Mesmo diante da ausência desses laços, as famílias imigrantes redirecionam o espaço escolar como possibilidade de inclusão e apresentam uma aposta na escola como um lugar potente para um futuro melhor de seus filhos. Acredita-se que as reflexões sobre o processo de inserção das crianças imigrantes no primeiro ano do Ensino Fundamental apontam indicações para pensar desafios da educação intercultural no contexto escolar, contribuindo para problematizar questões que possam ajudar a (re)pensar formas de convivência e de encontro com o outro e suas singularidades.pt
dc.format.extent105
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/42583
dc.language.isopt
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectensino fundamental de nove anos
dc.subjectcriança imigrante
dc.subjectinserção
dc.subjecteducação intercultural
dc.titleA educação na perspectiva intercultural: um olhar para a inserção educacional de crianças imigrantes no primeiro ano do ensino fundamental
dc.typeDissertação
local.dateissued.semester1pt_BR
local.rights.policyAcesso fechado

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