O processo de apropriação da linguagem escrita de crianças com deficiência auditiva/surdez em classes regulares do ensino fundamental da rede estadual do município de Tubarão (SC)
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Data
2021-07-02
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Araújo, Rosinalva Silva de
Orientador
Schlickmann, Maria Sirlene Pereira
Coorientador
Resumo
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo compreender como se dá o processo de apropriação da linguagem escrita de crianças com deficiência auditiva em classes regulares do ensino fundamental da rede estadual do município de Tubarão/SC. Para tanto, tecemos uma reflexão sobre a história da educação dos deficientes auditivos/surdos no Brasil e no mundo, suas conquistas e percalços ao longo dos séculos. Nosso propósito, aqui, é mostrar como funciona o processo de alfabetização e, a partir desta, como ocorre o de desenvolvimento da escrita de crianças com deficiência auditiva. Para atender ao objetivo proposto, faremos uso da pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, de natureza básica. A análise será realizada por meio de uma abordagem dialética, com base no referencial teórico, do qual fazem parte: Lodi (2005), Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), Pereira (2008), Mourão (2011), entre outros. A partir da análise empreendida neste artigo, verificamos que a alfabetização de crianças deficientes auditivas/surdas não se difere das demais, apenas requer um profissional qualificado, bilingue, com um planejamento em língua portuguesa, porém tendo a compreensão de que a crianças deficientes auditivas/surdas têm como sua língua materna a Libras. Com este estudo, buscamos contribuir para a reflexão da aprendizagem da linguagem escrita de uma criança com deficiência auditiva/surdas, que, por mais que pareça complicada, ou muito diferente dos outros, é apenas mais complexa. Não podemos esquecer que estes também aprendem as práticas discursivas de leitura e escrita e sua função social. Deste modo, o professor deve dar condições de aprendizagem, sem criar pré-conceitos antes de conhecer seus educandos.
Palavras-chave
Deficiência auditiva - surdez, Alfabetização, Escrita