Programa de Pós-Graduação em Direito Empresarial e Cidadania
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Direito Empresarial e Cidadania por Autor "BERTONCINI, Mateus Eduardo Siqueira Nunes"
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Monografia Acesso aberto Diálogo competitivo no ordenamento jurídico brasileiro: vantagens e desvantagens à luz dos princípios que regem a administração pública e as licitações(2023-12) ROCHA, Luiz Felipe daCom o advento da Nova Lei de Licitações, Lei n.º 14.133/2021, foi inserida no ordenamento jurídico brasileiro uma nova modalidade licitatória denominada de Diálogo Competitivo. No presente estudo é realizada a análise acerca do Diálogo Competitivo, sendo abordada a sua origem no Livro Verde e nas Diretivas da União Europeia, os países que internalizaram em seus ordenamentos jurídicos o instituto, o processo legislativo para adoção no Brasil, a sua legislação no direito brasileiro e no direito comparado, o seu conceito, o seu objeto e as hipóteses e requisitos de seu cabimento diante do texto legal adotado no Brasil e as fases que compõem este novo instituto licitatório. Busca-se primordialmente no presente estudo a análise das vantagens, desvantagens e riscos que acompanham o Diálogo Competitivo no cenário brasileiro à luz dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência, que regem a Administração Pública, bem como dos princípios do interesse público, da igualdade, da transparência, da competitividade, da razoabilidade, da proporcionalidade, da celeridade e da economicidade, que regem as licitações.Monografia Acesso fechado O acordo de leniência da Lei 12.846/2013 como instrumento de combate à corrupção e de concretização do ODS 16(2023-11) SCHIERZ, Caroline Sampaio PeçanhaA presente dissertação tem por principal objetivo analisar o acordo de leniência como meio de combate à corrupção e concretização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 16 (ODS 16) da Agenda 2030 da ONU: “Paz, Justiça e Instituições Eficazes”, mais especificamente a meta 16.5 “reduzir substancialmente a corrupção e o suborno em todas as suas formas” (ONU, 2015), a qual está intimamente associada a outras metas que envolvem transparência, governança, instituições eficazes e responsáveis, recuperação de ativos e efetivo Estado de Direito. Para tanto, utilizou-se do método dedutivo, com pesquisa descritiva da doutrina, da legislação e da jurisprudência, bem como de documentos produzidos por organismos internacionais relacionados aos temas. De início, a dissertação aborda o fenômeno da corrupção, em sua acepção contemporânea como “o abuso de poder delegado a alguém para obtenção de ganho privado” (TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL, 2023) e suas implicações ao desenvolvimento e aos direitos humanos. Também são abordados os principais índices de mensuração da corrupção e a questão da corrupção no Brasil. A seguir, apresenta o tratamento da corrupção no plano internacional a partir década de 1990, como um grave fenômeno global, ensejando a cooperação entre os países para a prevenção e repressão de modo efetivo e a celebração de importantes pactos internacionais. Em seguida, analisa o enfrentamento da corrupção como uma das metas (16.5) universais da ONU para a implementação do ODS 16 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, sob uma perspectiva do Capitalismo Humanista, incluindo o direito humano ao desenvolvimento, bem ainda do desenvolvimento e da paz como liberdades. Nesse contexto, apresenta a importância do comprometimento das empresas com o Pacto Global e ainda com práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). A seguir, discorre sobre o movimento de transformação legislativa no país por maior consensualidade na Administração Pública, como decorrência dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, que acarretaram a Lei Anticorrupção Empresarial (Lei 12.846/2013), com a previsão da responsabilização objetiva das pessoas jurídicas por atos praticados contra a Administração Pública (nacional ou estrangeira) e do acordo de leniência. Por fim, explana sobre o acordo de leniência da Lei 12.846/2013 como mecanismo de combate à corrupção, além de recuperação de ativos e do sadio ambiente de negócios pela empresa, dado seu relevante papel social, em concretização ao ODS 16.