Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem por Autor "Avila, Jackson Gil"
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Dissertação Acesso aberto Made in Brazil(2015) Avila, Jackson GilEsta dissertação decorreu de estudos empreendidos durante o Projeto de Pesquisa Cultura, Identidades e Migrações. Está vinculada ao Grupo de Pesquisa "Linguagem, Estética e Processos Culturais", alinhando-se à área de concentração "Linguagem e Processos Culturais", do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem. O objetivo foi analisar o processo de migração da identidade musical dos artistas do movimento Made in Brazil, suas associações com o mercado fonográfico e com a indústria cultural. Especificamente, objetivou-se: tecer algumas considerações a respeito da linguagem e da arte, relacionando-as ao tema em estudo; discorrer sobre a música e, principalmente, a música popular brasileira dos anos 1970, contextualizando o movimento musical estudado e o cenário político social da década em que o mesmo se inseriu. A pesquisa é qualitativa, desenhando-se como estudo de caso. Este focou o processo de migração da identidade musical brasileira do movimento Made in Brazil, enquanto projeto que lançou cantores e grupos musicais nacionais transfigurados de astros estrangeiros e que alcançaram grande sucesso junto ao público, configurando-se em fenômenos de vendagens e das paradas de sucesso, a partir da exposição nas trilhas sonoras das telenovelas. A análise desenvolveu-se com base nos pressupostos da micro e macro análise de Massaud Moisés. A pesquisa bibliográfica recorreu a teóricos que embasaram a análise, a partir dos estudos sobre nação, identidades e migrações, além de autores que possibilitaram a caracterização histórico-social da época destacada, bem como da música brasileira e do movimento analisado. Destacamos que a proposta empreendida pelo movimento Made in Brazil foi, em seu tempo exitosa, na medida em que soube utilizar da indústria cultural, mais precisamente as telenovelas e, em especial, a Rede Globo de televisão, para estabelecer um contato estreito com o público e, assim, promover os artistas e suas músicas, bem como as trilhas sonoras das telenovelas, colocando em cena os "estrangeiros brasileiros".Tese Acesso aberto Rainhas do rádio, da tv e dos programas de auditório: sons e tons na identidade musical brasileira e catarinense.(2020-09) Avila, Jackson GilO aporte dessa pesquisa se insere nos estudos culturais e nas investigações sobre a historiografia da música popular brasileira e sobre o papel da indústria cultural e dos meios de comunicação de massa, especificamente o rádio e a televisão, na construção da identidade musical brasileira, nas décadas de 1930 a 1950, no primeiro veículo e, 1980, no segundo. Para tanto, buscamos analisar a construção do mito das rainhas do rádio: Linda Batista, Dircinha Batista, Marlene, Dalva de Oliveira, Mary Gonçalves, Emilinha Borba, Ângela Maria, Vera Lúcia, Dóris Monteiro e July Joy. Analisamos também as estratégias que levaram algumas artistas a serem eleitas rainhas da música, na televisão: Gretchen, a rainha do bum bum; Xuxa, a rainha dos baixinhos; Sula Miranda, a rainha dos caminhoneiros; e Rita Lee, a rainha do rock. Apresentamos, ainda, os programas de auditório que tiveram papel determinante na construção desses ídolos. Procuramos também destacar as demais mídias que deram suporte à manutenção do reinado das artistas, como a indústria fonográfica, o cinema, a imprensa escrita e a publicidade. Voltando o olhar para o nosso estado, buscamos entender o papel que o rádio e a televisão tiveram na construção da identidade musical catarinense, nas mesmas décadas. A pesquisa é qualitativa de descrição, e a técnica utilizada é de análise de conteúdo. Os procedimentos metodológicos têm como pressupostos a macro e a microanálise. O arcabouço teórico recorre a autores que discorrem sobre nação, identidade e indústria cultural, bem como sobre a música, o rádio e a TV. No que tange a Santa Catarina, também demos procedimento a uma busca teórica que desse suporte ao estudo. Nossa tese é a de que a indústria cultural influenciou a construção da identidade musical brasileira, através do rádio nas décadas de 1930 a 1950, e da televisão, nos anos 1980; o que se pode comprovar na análise do papel que os meios de comunicação de massa tiveram, no primeiro momento, como integradores do território e disseminadores da musicalidade que se propunha como representante de um país; e, no segundo recorte temporal, como aglutinadores de uma música, a qual já se mostrava multifacetária e que buscava por um espaço em rede nacional. E é claro que não podemos deixar de frisar a importância dos valores de mercado nesse processo. Quanto à Santa Catarina, pudemos concluir que, tanto no período em que analisamos o papel do rádio quanto no relacionado à televisão, destaca-se um regionalismo muito forte, na busca por um espaço em meio a uma programação retransmitida de uma emissora paulista ou carioca; mas que, pelo menos a partir do meio televisivo, pode produzir duas rainhas da música catarinense: Liza Bonô e Sol.