Nutrição
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Nutrição por Assunto "Alimentação complementar"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Artigo Científico Acesso embargado Práticas alimentares na primeira infância e a influência na seletividade alimentar: uma revisão integrativa.(2022) Clare, Brunna; Oliveira, LetíciaIntrodução: A recusa alimentar ou seletividade alimentar é um comportamento denotado em crianças na primeira infância, externando o consumo alimentar limitado e uma extrema resistência na ampliação do cardápio infantil. Indícios apontam para uma possível correlação entre o processo de práticas alimentares inadequadas na primeira infância e o desenvolvimento da seletividade alimentar. Objetivo: Avaliar a influência das práticas alimentares na primeira infância e o desenvolvimento de seletividade alimentar em crianças por meio de revisão integrativa de literatura. Método: As buscas foram realizadas no período de abril a maio de 2022. Foram utilizadas as bases de dados: Us National Library of Medicine National Institute of Health (PubMED), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde e Cochrane Library. A estratégia de busca ocorreu por meio da combinação dos seguintes descritores em saúde em português ou inglês: Seletividade alimentar, Alimentação complementar, Nutrição da criança, Criança, Comportamento infantil, Food, fussiness, Complementary feeding, Child nutrition, Child e Child behavior. Foram utilizadas as seguintes combinações dos descritores, em português e inglês: Seletividade alimentar AND Alimentação complementar AND Nutrição da criança AND Criança AND Comportamento infantil; Seletividade Alimentar AND Alimentação Complementar; Seletividade Alimentar AND Alimentação Complementar AND Nutrição da Criança; Seletividade Alimentar AND Alimentação Complementar AND Criança; Comportamento infantil AND Alimentação Complementar AND Seletividade Alimentar; Criança AND Alimentação Complementar; Criança AND Alimentação Complementar AND Nutrição da Criança; Criança AND Alimentação Complementar AND Comportamento infantil; Criança AND Comportamento Infantil AND Seletividade Alimentar; Criança AND Seletividade Alimentar; Criança AND Seletividade Alimentar AND Nutrição da Criança, sendo que todas as buscas foi utilizado o critério de ‘’AND NOT’’ para o Transtorno do espectro autista (TEA). Foram incluídos para a análise artigos originais, revisões sistemáticas e narrativas, estudos clínicos observacionais retrospectivos, estudos clínicos transversais, estudos clínicos randomizados controlado, estudos exploratórios e descritivos, e estudos quase experimentais disponíveis na íntegra, publicados entre 2000 e 2022, que recrutaram crianças de ambos sexos em aleitamento, crianças no período da primeira infância ou após introdução alimentar na idade de 1 a 10 anos. Foram excluídos artigos com crianças com transtorno do espectro autista (TEA), crianças maiores de 11 anos e artigos em línguas distintas do inglês e português. Resultados: Após o processo de seleção, foram incluídos no presente trabalho 18 artigos. Dentre os artigos encontrados, a maioria das evidências são provenientes de estudos clínicos transversais, sendo que destes, dez estudos abordam sobre a importância do aleitamento materno e a influência do período da alimentação complementar. Oito estudos destacam a influência da pressão parental sob a aceitação alimentar das crianças e quatro ressaltam a importância da relação ativa das crianças com os alimentos. Conclusão: Os trabalhos reunidos na presente revisão corroboram que práticas alimentares inadequadas na infância podem predizer seletividade alimentar, destacando fatores como a ausência ou baixo período de tempo do aleitamento materno, as características da alimentação complementar, a insegurança alimentar, a pressão parental e a ausência da relação ativa da criança com os alimentos. Ainda são necessários mais estudos que esclareçam sobre o tempo ideal de aleitamento materno para evitar a seletividade, o impacto dos profissionais de saúde na propagação de práticas inadequadas e também sobre a oferta inicial a uma ampla variedade de alimentos como fator protetor contra a seletividade alimentar.