Fisioterapia
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Artigo Científico Acesso aberto Avaliação da eficácia na realidade virtual em reabilitação neuromotora infantil(2023-12) SANTOS, Ilara Silva Santana dosA realidade virtual (RV) proporciona uma interface imersiva que envolve múltiplos sentidos e faz com que o participante se sinta presente no ambiente virtual (Aran et al, 2019). Essa ferramenta terapêutica é usada em adultos e crianças devido possibilitar experiências similares às atividades de vida diária (AVD) (Nascimento et al, 2018). É fundamental buscar evidências sobre o uso da RV na reabilitação de crianças com limitações neuromotoras por diversas causas e sintomas, o que torna o tratamento desafiador, mas com amplas possibilidades (Bortone et al, 2020). Metodologia: O estudo trata-se de uma revisão de literatura integrativa. O critério de exclusão foi: textos incompletos, revisões de literatura e metanálises, estudos fora do contexto do tema. Já os critérios de inclusão foram: estudos publicados entre 2018 e 2023, estudos do tipo ensaio clínico randomizado e controlado, estudos observacionais ou transversais. Resultados: Após identificados, foram selecionados 23 artigos relacionados ao tema, foram excluídos 3 pela leitura do tema, ficando 20 artigos para leitura do resumo, onde foi excluído mais 4 que não condizia com os critérios de avaliação, ficando apenas 16 artigos para leitura na integra, onde foi realizado uma nova busca que adicionou mais 4 artigos, ficando um total de 20 artigos que atenderam os requisitos e objetivos apresentados. Após análise para a síntese integrativa, foram selecionados 8 artigos dos 20 estudos que atenderam os critérios de avaliação, sendo todos os 7 artigos sobre o efeito da RV na reabilitação neuromotora infantil. Discussão: Dos 7 artigos selecionados para a análise, todos obtiveram resultados positivos em relação ao uso da RV associado a fisioterapia para crianças com problema neuromotor, trazendo para os pacientes um estímulo a cada sessão, porém ainda tem alguns estudos que não reconhece a RV como uma abordagem muito eficiente para o tratamento de crianças com atraso no desenvolvimento neuromotor, principalmente quando usadas em domicílio sem o acompanhamento de um fisioterapeuta. Conclusão: Concluindo, a incorporação da RV na prática clínica é uma estratégia promissora para melhorar a qualidade de vida e função em crianças com paralisia cerebral. As diversas abordagens e técnicas apresentadas nesta revisão proporcionam aos profissionais de saúde um amplo leque de opções e permitem adaptar o tratamento às necessidades específicas de cada paciente.