Programa de Pós-Graduação em Ciências do Envelhecimento
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências do Envelhecimento por Assunto "autonomia"
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Dissertação Acesso fechado Interface das apercepções positivas para capacidade funcional e cognitiva de idosas.(2021) CAVALCANTE, THUANYO aumento da população idosa aponta a necessidade de buscar por atualizações e conhecimentos a respeito dessa população, para assim obter maior compreensão sobre o envelhecimento e suas especificidades. Nisto posto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a intersecção entre a apercepção com capacidade funcional e cognitiva de pessoas idosas. O estudo é de caráter descritivo, com metodologia qualitativa. Foram participantes deste estudo seis idosas, com idade variando entre 62 à 79 anos. Foram utilizados os instrumentos, Índex de Katz, Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária - Lawton e Brody, Montreal Cognitive Assessment (MoCA) e Senior Apperception Technique (SAT). Os resultados demonstraram que na avaliação cognitiva, das seis participantes três foram classificadas com Comprometimento Cognitivo Leve, duas foram classificadas sem Comprometimento Cognitivo e uma participante foi classificada com indicador de possível quadro demencial. Na avaliação da funcionalidade, todas as participantes foram classificadas com independência na realização das atividades básicas e instrumentais de vida diária. Em relação às apercepções, na análise em grupo, os resultados apontaram para apercepções positivas, nas quais houveram percepções esperadas, com qualidade de detalhes, com menção a pensamentos e sentimentos, uma interação com o ambiente em que apresentaram uma ação em prol dos relacionamentos, seguido de uma ação que modificasse o ambiente, ainda esteve presente soluções de problemas nas histórias, sentimentos positivos de forma predominante, em relação ao ambiente e velhice, com perspectivas de futuro imediato e remoto positivas. De modo geral, cabe destacar que os resultados de apercepção demonstraram que ao ter apercepções positivas relacionadas ao envelhecer, mesmo com comprometimento cognitivo, as participantes conseguiram boa pontuação na avaliação funcional, ou seja, na realização das atividades básicas e instrumentais de vida diária. Enquanto considerações finais, concluiu-se que existe uma intersecção das variáveis estudadas, visto que os resultados possibilitaram maior entendimento do perfil das idosas no que se refere a interface dos aspectos funcionais, cognitivos e psicológicos. Estudos futuros devem investigar outras medidas, como a personalidade e suas implicações no modo em que as pessoas interagem em seu meio.Dissertação Acesso fechado "Relação entre autoeficácia, aprendizagem e reserva cognitiva: uma revisão narrativa sobre suas interfaces no processo de envelhecer"(2021) GOMES, GLACIELLEAtualmente, diferentes meios de divulgação destacam o crescimento da população de idosos em diferentes partes do mundo. Tal fato tem se tornado frequente. Com o passar dos anos, quanto mais idosa a pessoa for, maiores são as formas de comprometimentos em diferentes âmbitos da vida. Dentre esses comprometimentos as funções cognitivas merecem destaque, pois prejudicam a realização de diferentes tarefas cotidianas, desde triviais às mais sofisticadas. Tais prejuízos consequentemente podem levar à possíveis quadros demências ou influenciar negativamente no cotidiano do idoso, através da falta de socialização, diminuição da independência, entre outros. Mesmo diante de tantas transformações é possível que o idoso diminua os sintomas de prováveis comprometimentos cognitivos. Para isso, componentes obtidos por sua autoeficácia, aprendizado e reserva cognitiva podem amenizar possíveis prejuízos, possibilitando um melhor funcionamento de seu organismo, um envelhecer ativo, bem-sucedido e com possibilidade de uma maior qualidade de vida. A hipótese para esta dissertação é que através do acúmulo de componentes do aprendizado e da aquisição de componentes de autoeficácia pode haver acúmulo de reserva cognitiva, possibilitando um desenvolvimento mais efetivo e eficaz das habilidades cognitivas, as quais proporcionam benefícios na autonomia e funcionalidade de indivíduos na fase idosa. Com base em tais prerrogativas, essa pesquisa focou em conceituar e delimitar a importância do aprendizado e da autoeficácia na Reserva Cognitiva e na forma do envelhecer, apresentando conceitualizações e implicações para a área do envelhecimento. Com isso, este estudo visou refletir sobre as temáticas anteriormente apresentadas, pautando-se na revisão de materiais clássicos e contemporâneos descritos na literatura. O método escolhido para este feito foi à revisão narrativa de caráter descritivo. As discussões perpassam a prerrogativa de que o envelhecer deve ser observado por diferentes áreas do saber, baseando-se em suas múltiplas facetas e conjunturas, configurando-se na área interdisciplinar. As implicações da aprendizagem nas habilidades cognitivas denotam estarem imbricadas desde os primeiros anos do indivíduo, repercutindo nas diferentes fases do seu cotidiano e em especial no envelhecer. Isto posto, a aprendizagem denota ter papel fundamental no desenvolvimento do indivíduo, especialmente no desenvolvimento da a Ainda, indivíduos com maior disponibilidade de recursos cognitivos tendem a apresentar menores complicadores nesta fase da vida. Como oncluir que a compreensão, desenvolvimento e manutenção de autoeficácia propiciará melhor reserva cognitiva, possibilitando um fator protetivo para possíveis declínios cognitivos e outros transtornos associados, e até mesmo como fator preditivo para um melhor desempenho na vida. Estudos futuros devem compreender com maior exatidão que âmbitos neurofuncionais poderiam exercer maior influência para a autoeficácia e com isso na manutenção de reserva cognitiva dos indivíduos idosos, e em que faixa etária isso poderia ter maior implicação.