Programa de Pós-Graduação em Ciências do Envelhecimento
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências do Envelhecimento por Assunto "capacidade funcional"
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Dissertação Acesso fechado Relações entre capacidade funcional, satisfação corporal e conceito de felicidade em idosos longevos(2021) CADEDO, JOSIANEEnvelhecer abrange transformações que estão relacionadas a aspectos mentais, da personalidade, das motivações pessoais e, também, dos recursos sociais. O fenômeno do envelhecimento populacional vem acontecendo, o que provoca uma elevação relevante da expectativa de vida consequentemente o crescimento acelerado dos idosos longevos, que são o grupo de idosos com idade igual ou superior aos 80 anos. O objetivo geral desta pesquisa foi identificar a capacidade funcional, a satisfação corporal e o conceito de felicidade em idosos longevos. Para isso, foram utilizados os seguintes instrumentos: Identificação dos Participantes; Questionário de V ariáveis Sociodemográficas; Instrumento de Avaliação da Capacidade Funcional para Atividades Avançadas de Vida Diária (AAVD), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) e Expectativa de Cuidado; Escala de Silhuetas para Adultos. Foi aplicado também uma pergunta sobre o Conceito de Felicidade. Além disso, aplicou-se o teste de normalidade, aplicando a correlação de Spearman, o teste de Tukey e Anova. No que diz respeito às análises qualitativas, foi selecionado o método de análise de conteúdo proposto por Bardin. A caracterização da amostra evidenciou uma população predominantemente feminina (68,8%), composta por idosos viúvos (57,3%) residindo com familiares (68,8%). No que se refere a capacidade funcional, 87,5% mostraram-se ativos para AAVDs, 51% independentes para AIVDs e 70,8% independentes para ABVDs. Em relação à escala das silhuetas, as mulheres apresentaram um desejo maior do ideal do corpo que gostariam de ter quando comparado aos homens. A análise de conteúdo evidenciou três categorias que permitem a compreensão do conceito de felicidade na velhice, sendo elas: a felicidade como saúde e bem estar, a felicidade como investimento social e relacional e aspectos negativos sobre a felicidade. A felicidade se relacionou com a manutenção do autocuidado e com a autonomia dos idosos para manter um envelhecimento ativo, saudável, com relações construídas ao longo da vida. A satisfação com a vida se relacionou com a sociabilidade, amizades e sentimentos positivos, bem como com as relações conjugais, sendo estas preditivas da felicidade. A ausência destas condições pode acarretar a recusa pela aceitação da velhice e dificulta na compreensão deste processo, suscitando angústias e o medo da finitude da vida e torna- se um obstáculo para a felicidade.Dissertação Acesso fechado "Risco nutricional, medo de cair e qualidade de vida em idosos longevos de diferentes contextos comunitários"(2021) WILSON, BONIFÁCIOO envelhecimento da população brasileira vem acompanhado de algumas preocupações com a qualidade de vida e o envelhecimento ativo. O objetivo desse trabalho foi relacionar o risco nutricional, o medo de cair e a qualidade de vida em idosos longevos de diferentes contextos comunitários. Foram avaliados, neste estudo de campo transversal quantitativo, 68 idosos (ambos os sexos), com mais de 80 anos de idade e diferentes contextos comunitários. Os participantes responderam um questionário com variáveis sociodemográficas e dados antropométricos. Para verificar o estado nutricional o questionário Mini Avaliação Nutricional (MAN). Para avaliar o medo de cair (FES-I). Para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o questionário da World Health Organization Quality of Life, na versão curta (WHOQOL-bref) e a versão para idosos (WHOQOL-old). Foi realizada análise descritiva e correlação de Pearson, considerando o “r” crítico de 0,22 com p<0,05, utilizando o programa Graph Prism 8.0. Os participantes apresentaram idade média de 83 anos (±3,0), 38 (55,9%) eram eutróficos pelo valor de índice de massa corpórea, sendo que 48 (70,6%) eram do sexo feminino, 42 viúvos (61,8%), 53 (78,0%) residiam em casa própria, 43 (63,2%) possuíam renda mensal de um a três salários mínimos (salário mínimo na época do estudo = R$917,00), e 51 (75,0%) estudaram somente até o Ensino Fundamental I. Quanto ao estado nutricional, avaliado pelo MAN a média foi 25,7 (±2,9), destacando que não apresentavam risco nutricional, tinham pequena preocupação em sofrer quedas (FES-I = 24,68 ±7,7). Observou-se que houve correlação positiva entre os domínios do WHOQOL-bref e o MAN, entre as facetas do WHOQOL-old e o MAN, e os domínios do WHOQOL-bref e as AAVDs. A qualidade de vida de idosos longevos está relacionada ao risco nutricional e ao medo de cair. Os dados desse estudo demonstram que quanto menor a qualidade de vida do idoso longevo de diferentes contextos comunitários maior o seu risco nutricional, menor o seu desempenho motor e maior o seu medo de cair. Estratégias para melhorar a saúde global, bem como estratégias e práticas que garantam um envelhecimento saudável e ativo, podem ser importantes na melhora da qualidade de vida desta crescente população.