Biomedicina
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Navegando Biomedicina por Assunto "Câncer"
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Artigo Científico Acesso aberto Leucemia mieloide aguda: do diagnóstico a remissão(2023-12) ALMEIDA, Helder César Oliveira de; SILVA, Luciana Chede Marques da; MIGUELES, TamirisA Leucemia Mielóide Aguda é definida como uma neoplasia maligna através de uma propagação descontrolada de células hematopoiéticas progenitoras mieloides. Esta revisão integrativa aborda desde as causas até a remissão desta doença, que ocupa a décima posição nos tipos de câncer mais frequentes no Brasil, logo atrás do Linfoma não Hodgkin. O diagnóstico se inicia a partir de análises de sangue ou de medula óssea para a detecção de possíveis anomalias cromossômicas especificas. Exames para a determinação da morfologia são essenciais, sendo eles a imunofenotipagem por citometria de fluxo, avaliação citogenética e estudos de genética moleculares que irão auxiliar na identificação do tipo celular compreendido na leucemogênese. O diagnóstico preciso e rápido é fundamental para iniciar o tratamento correto e garantir as melhores chances de cura do paciente. A fase de indução do tratamento visa eliminar células leucêmicas até que não sejam mais detectáveis. Terapias intensivas como, quimioterapias pela ação das antraciclinas e as citarabinas são as mais comuns; a fase de consolidação tem como objetivo destruir células leucêmicas remanescentes, pode ser seguida por quimioterapia adicional e/ou em alguns casos, o transplante de células tronco; a fase de manutenção se faz necessária para evitar recaídas e manter a remissão da neoplasia, consolidando o prognóstico.Artigo Científico Acesso aberto Mecanismos oncogênicos do HPV(0023-12) VIEIRA, Pedro Couri; PEREIRA, Victor Augusto AlvesA infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) acomete milhares de mulheres mundialmente, sendo uma infecção sexualmente transmissível com altas taxas de transmissibilidade, responsável pela maior parte dos casos de câncer do colo do útero. Portanto, realizamos este trabalho na forma de revisão bibliográfica, utilizando as plataformas SciElo e Pubmed, para identificar os mecanismos pelos quais o HPV consegue induzir a carcinogênese. O vírus apresenta tropismo pelo epitélio escamoso da pele e mucosas e aproveita do alto teor replicativo dessas células para replicar o seu material genético. O genoma do HPV é dividido em 3 regiões: a precoce que codifica 6 proteínas E1, E2, E4, E5, E6 e E7, a região tardia que codifica 2 proteínas de caráter estrutural L1 e L2 e uma região de controle não codificante denominada “Long control region”. As proteínas da região precoce estão relacionadas à replicação viral e ao controle do ciclo celular. Entretanto, nos papilomas vírus de alto risco as proteínas E5, E6 e E7 possuem potencial oncogênico e foram denominadas, consequentemente, como oncoproteínas. A E5 atua na modulação da resposta imune, transformação celular e angiogênese. A E6 consegue interagir e degradar a p53, atuando na inibição da apoptose, imortalização celular e na alteração de vias de sinalização. A E7, ao se ligar a pRb, consegue promover a progressão do ciclo celular, além disso, também atua na fuga do sistema imune e intermedia modificações epigenéticas.