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  • Resumo
    Diplomacia do desastre: um estudo da atuação da Agência de Cooperação Internacional do Japão na América Central
    (2023) SANCHES, Rafaela Resende; DORNELAS, Giovanna Carmone; OLIVEIRA, Larissa Souza; TAMMER, Mayra
    Desastres representam fenômenos recorrentes que, em virtude de sua crescente frequência e impacto global, têm adquirido um papel relevante nas dinâmicas da política internacional, especialmente quando consideramos que, com o aumento e intensificação da Mudança Global do Clima, estes podem também se intensificar. Nesse contexto, o conceito de "disaster diplomacy", ou diplomacia de desastres, emerge como uma estratégia de abordagem para o estudo das relações entre Estados e organizações em face de tais situações. Assim, o termo refere-se à prática de utilizar os desastres como oportunidades para promover a cooperação internacional, melhorar relações diplomáticas entre países ou grupos e facilitar esforços de ajuda mútua em momentos de crise. Em vez de conflitos, os desastres podem servir como catalisadores para a aproximação entre nações, já que a necessidade de assistência humanitária muitas vezes transcende fronteiras políticas e ideológicas. A Disaster diplomacy reconhece a capacidade de desastres em quebrar barreiras e incentivar a colaboração global para enfrentar desafios comuns, como resposta aos desastres, mitigação de riscos e construção de resiliência. A Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) tem desempenhado um papel de destaque no âmbito da disaster diplomacy, uma vez que suas iniciativas e acordos de cooperação técnica e científica têm se concentrado na redução de riscos de desastres e na resposta aos desastres na América Central e em outras regiões do mundo. A atuação da JICA nesse contexto representa um exemplo emblemático de como atores internacionais podem mobilizar recursos e conhecimentos para fomentar a cooperação entre países afetados por desastres. Sua atuação tem abordado não apenas a assistência imediata em situações de crise, mas também a promoção da resiliência e da mitigação de riscos, estabelecendo assim uma conexão fundamental entre as atividades da JICA e a prática da disaster diplomacy, que busca não apenas responder aos desastres, mas também fortalecer a capacidade de nações afetadas para lidar com crises similares no futuro. Tendo isso em vista e considerando que a cooperação internacional é um meio pelo qual os Estados estabelecem relações no plano internacional para que se satisfaçam seus objetivos e desejos, o objetivo desta pesquisa é mapear as principais modalidades de cooperação existentes na América Central sobre a redução de desastres e que são promovidas pela JICA, e discutir como esses arranjos são operacionalizados.
  • Resumo
    A construção de estratégias de divulgação e ensino da ciência: projeto centro cultural planetário UniBH
    (2023-12) AMORIM, Danielle Ornelas; SANTOS, Nathaly Vitoria Almeida; SILVEIRA, Elton Fagner Maia
    O presente trabalho apresenta os resultados parciais obtidos na pesquisa a respeito das estratégias de divulgação científica e ensino e aprendizagem mediados pelo Design. A proposta se direcionou a avaliação do macroambiente do ensino de ciências a partir da percepção dos professores quanto aos temas inclusão de pessoas com necessidades especiais de aprendizagem, recursos digitais e espaços não formais de educação. O objetivo é verificar a validade da concepção de um espaço cultural direcionado à divulgação de entidades de interesse científico como ponto de referência e apoio ao ensino, em uma dinâmica de design colaborativo, envolvendo designers, profissionais das ciências, professores e alunos nesse processo. Os resultados até o momento apontam para a efetividade da proposta.
  • Resumo
    Da Pampa ao Planalto: comparação de política externa entre Maurício Macri e Jair Bolsonaro na "onda azul"
    (2023-11) SILVA, Ana Clara Rafael Brandão; GERVASIO, João Victor Neri; ADRIANO, Leandro Terra
    Em meio ao fenômeno da "Onda Azul" na América Latina, esta pesquisa examina a política externa de dois líderes proeminentes: Mauricio Macri, da Argentina, e Jair Bolsonaro, do Brasil. Ambos são emblemáticos do surgimento conservador na região, no entanto, adotaram estratégias diplomáticas distintas. Macri, focando na recuperação econômica argentina, procurou estabelecer relações multilaterais equilibradas, demonstrando uma flexibilidade pragmática nas relações internacionais. Em contraste, Bolsonaro adotou uma abordagem mais ideológica e protecionista, influenciada, em parte, pelo conservadorismo norte-americano contemporâneo. Estas discrepâncias ressaltam que, mesmo sob uma onda ideológica comum, nuances nacionais moldam a política externa. Esta análise comparativa é fundamental para acadêmicos e profissionais das Relações Internacionais, enfatizando a complexidade e diversidade inerente aos movimentos políticos regionais.
  • Resumo
    Percepção da iniciativa privada brasileira sobre risco político: um mapeamento nacional
    (2023-11) ADRIANO, Leandro Terra; SANTANA, Gabriel de Matos; RODRIGUES, Júlia Castilho; BATISTA, Victor Ventura
    Para compreender a percepção do empreendedor brasileiro acerca do risco político no Brasil e quais ideários a alimentam, tendo em mente a parca quantia de pesquisas e estudos conduzidos nesta área no país, foi elaborado e disseminado um questionário que visa coletar dados sobre a visão que essa classe tem de diversos setores da administração e do Estado. Analisando os resultados obtidos, percebe-se uma incredulidade generalizada em relação à atuação do Estado como garantidor de um próspero ambiente de negócios. Isso é atribuído, não somente ao desempenho dos atores políticos brasileiros como legisladores e administradores, mas a uma constante no imaginário popular de que o Estado é intrinsecamente ineficiente, independente da ideologia do governo vigente, ideia essa sustentada pela ascensão do neoliberalismo e suas máximas privatizantes e individualistas.