Nutrição
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Artigo Científico Acesso aberto Avaliação da atividade antibacteriana do extrato etanólico de folhas de Psidium guajava L. frente à Escherichia coli, Salmonella typhymurium e Staphylococcus aureus.(2022-12-16) Júlio, Luana; Araújo, Thiago; Ferreira, Bruna; Araújo, IsabelO uso indiscriminado de antimicrobianos está associado ao desenvolvimento de resistência bacteriana sendo portanto necessárias novas abordagens terapêuticas, que podem estar representadas por extratos naturaisde plantas com atividade antimicrobiana. O presente estudo tem como objetivo avaliar a atividade antibacteriana dos extratos etanólicos de folhas de Psidium guajava L. (goiabeira) frente à Escherichia coli, Salmonella typhymurium e Staphylococcus aureus. O extrato etanólico da folha verde e seca foi obtido por meio da maceração,seguida da imersão em álcool absoluto, filtração e secagem na placa aquecedora a 60ºC. Foi avaliada a ação antimicrobiana por meio de discos-difusão em ágar Müeller-Hinton (triplicata) com as bactérias Escherichia coli, Salmonella typhymurium e Staphylococcus aureus. Foram utilizados cinco discos, sendo três com extrato nas concentrações 50 mg/mL, 100 mg/mL e 200 mg/mL, um disco com controle negativo álcool absoluto e um com controle positivo Cloranfenicol, e as placas foram deixadas por 48 horas na estufa a 37°C. Os resultados encontrados na análise dos dados do extrato etanólico demonstraram que Psidium guajava L. apresenta atividade antibacteriana sobre Staphylococcus aureus, nas concentrações de 100 mg/mL e 200 mg/mL. Contudo, na análise dos dados para Escherichia coli e Salmonella typhymurium verificou-se que o extrato da planta testada não foi efetivo na inibição do crescimento das duas bactérias. Os resultados obtidos neste trabalho contribuem para a compreensão do potencial de ação antimicrobiana do extrato etanólico das folhas de Psidium guajava L. Porém, outros estudos devem ser realizados visando ampliar o conhecimento do espectro de atividade do extrato etanólico das folhas de goiabeira com perspectivas à descoberta e desenvolvimento de produtos naturais com potencial antibacteriano.Artigo Científico Acesso aberto USO DE PROBIÓTICOS PARA PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO NARRATIVA(2022-12-07) (FERREIRA, (NASCIMENTO, 2018), (CHIDAMBARAM et al., 2020),(KANG, et.al,, 2020) 2022), (AMARAL, 2021),(GOMES, 2016),(KARHU, 2020),s (PORTELA; SOUZA; LIMA, 2022),(ALBUQUERQUE, et. al., 2021),(MARTINS ; MOLINA; SANTIAGO;, 2022).(BRANDÃO, 2022), (SILVESTRE, 2016), s (WATANABE; SANTOS, 2018; TONINI; VAZ; MAZUR, 2020), (CASTRO, 2020)(GONÇALVES, et. al., 2020),(MARESE, et. al., 2019).RESUMO: INTRODUÇÃO: O transtorno do espectro autista (TEA) constitui alterações neurológicas que estão incluídas na categoria de transtornos invasivos de atrasos e desvios do comportamento e do desenvolvimento, os quais persistem por toda a vida. A microbiota se relaciona à diversos efeitos em saúde e existem indícios de que pessoas com TEA possam desenvolver disbiose intestinal. Diante disso, é interessante entender se estratégias como a suplementação com probióticos poderia ser benéfica para essa população. OBJETIVO: Compreender como o uso de probióticos pode contribuir em diversos aspectos da vida de um indivíduo com TEA. MÉTODOS: Trata-se de revisão narrativa. As fontes de busca utilizadas foram as bases de dados: Scielo (Scientific Electronic Library Online), PubMed (National Library of Medicine), Google Acadêmico e Portal de Periódicos Capes. A estratégia de busca contou com os seguintes termos de busca: autismo, pessoa com autismo, restrição alimentar, probiótiocos e microbiota intestinal. DESENVOLVIMENTO: A partir dos trabalhos incluídos na presente revisão evidenciou-se que a modulação da microbiota intestinal em pacientes com TEA, auxilia nos sintomas gastrointestinais. Além disso, se mostra promissora na modulação de sintomas típicos do espectro como irritabilidade, ansiedade, estresse e melhora no convívio social desde que devidamente indicada por profissional capacitado. No entanto, ainda há necessidade de estudos randomizados controlados que possam trazer maior credibilidade para essa modulação de sintomas. CONCLUSÃO: A suplementação com probióticosé capaz de auxiliar no tratamento da disbiose intestinal, comum aos autistas, bem como pode refletir sobre alguns aspectos neurológicos e emocionais. PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Microbiota Intestinal. Probióticos.Artigo Científico Acesso aberto A tríade microbiota intestinal, dieta e exercício físico na performance atlética: Uma revisão integrativa(2022-12-07) Pinheiro, Diego; Ferraz, Mayan; Lima, Michel; Prates, Roberta; van Eijk Câmara, JéssicaIntrodução: A microbiota intestinal de atletas é mais diversa do que a de pessoas não atletas saudáveis, assim como intensidades diferentes de treinos estão associados ao aumento da diversidade bacteriana. Além disso, o estresse induz resposta fisiológica que leva a ativação do sistema simpático-adrenomedular e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Nesse sentido, a microbiota intestinal pode desempenhar papel chave no controle do estresse oxidativo e resposta inflamatória, assim como exercer papel na absorção de nutrientes, síntese de vitaminas e melhorar o metabolismo durante exercício intenso. Objetivo: Analisar a literatura científica sobre o impacto da microbiota intestinal, dieta e exercício físico na performance atlética. Metodologia: Foram pesquisados estudos das bases de dados PubMed, Scielo, Google Acadêmico e BVS, no período de 2009 a 2022 empregando os seguintes descritores em saúde: Microbiota, Desempenho Atlético, Dieta. Resultados: Foram encontrados inicialmente 1.274 artigos dos quais, foram aplicados fatores de exclusão e inclusão. Foram excluídos artigos por não atenderem aos critérios de elegibilidade, resultando em somente 5 artigos elegíveis. Atletas de elite jovens e adultos apresentaram diversidade microbiana, composição taxonômica e padrões de enterotipos significantemente diferentes e maiores quando comparados a atletas amadores jovens. Dietas ricas em proteína e baixas em carboidratos e fibras dietéticas apresentaram impacto negativo na diversidade da microbiota de atletas em esportes de resistência e força. Conclusão: O impacto do consumo de proteína na diversidade da microbiana em atletas se mostraram controversos. Foi evidenciado que, de forma geral, a microbiota intestinal pode trazer benefícios para a performance atlética.Artigo Científico Acesso embargado Manejo nutricional na tríade da mulher atleta: revisão integrativa(2022) Lana, Ana Luiza; Ciccarine, Bárbara; Andrade, Bianca; Queiroz, DanielleIntrodução: A Tríade da Mulher Atleta (TMA) é uma síndrome, que afeta mulheres adultas e adolescentes fisicamente ativas, composta pela redução da disponibilidade energética, ausência de menstruação e diminuição de massa óssea. A prevenção e intervenção precoce trazem potencial benefício para mitigar as consequências da TMA. No entanto, o conhecimento sobre essa condição clínica ainda é escasso, especialmente nos aspectos do manejo nutricional para o tratamento dessa condição. Objetivo: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica do tipo integrativa, com o objetivo de explorar e analisar a literatura científica sobre intervenções para o manejo do estado nutricional na tríade da mulher atleta, visando reverter os fatores relacionados à TMA e suas complicações. Método: Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, LILACS e Cochrane Library, através dos descritores “Female Athlete Triad Syndrome and Nutrition”, “Female Athlete and Diet Therapy and not diseases”, “Female Athlete and Diet Therapy not Diseases and Nutrition”, “Female Athlete and Deficiency Diseases”, “Female Athlete and Deficiency and Female Athlete Triad Syndrome”, “Female Athlete and Dietary and Nutrition”, “Female Athlete and Bone Density and Nutrition”, “Female Athlete and Vitamins and Minerals” na língua inglesa, no período de 1993 à 2022, que respondessem a pergunta norteadora: Como deve ser conduzido o manejo nutricional para solucionar condições de saúde relacionadas à Tríade da Mulher Atleta? Resultados: Após a busca com os descritores foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão e procedeu-se com a leitura dos títulos, dos resumos e dos artigos na íntegra. Ao final, onze artigos foram selecionados, sendo seis estudos randomizados, um estudo controlado sem aleatorizada uni cego, um ensaio clínico randomizado controlado, duplo cego, um estudo qualitativo e dois estudos de coorte. As intervenções nutricionais encontradas foram sobre adequação ou suplementação de cálcio, vitamina D, potássio, ferro, boro e proteínas. Também foram incluídos trabalhos que trataram sobre a adequação de grupos de alimentos e terapias comportamentais. Conclusão: O aumento no aporte calórico e a ingestão alimentar de cálcio, vitamina D e potássio apresentaram efeitos positivos nos componentes da TMA. Os protocolo de intervenção em comportamentos alimentares foram eficientes para o tratamento dos distúrbios alimentares em mulheres atletas. Encerra-se essa revisão com a evidência de que intervenções nutricionais e comportamentais se mostraram favoráveis para reverter os fatores relacionados à TMA. No entanto, como são escassos estudos com a temática da presente revisão, modo que são requeridos mais trabalhos com o foco em intervenções nutricionais no manejo da TMA.