Força isométrica de preensão manual e percepção subjetiva de esforço em atletas de judô durante uma competição oficial

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Data

2017

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Silva, Romário Rodrigues

Orientador

Ouriques, Erasmo Paulo Miliorini

Coorientador

Resumo

Resumo: O judô é considerado uma modalidade de combate intermitente, que exige boa condição física do atleta praticante, devido sua alta intensidade nos combates que variam entre luta em pé com objetivo de projeção e luta no solo com objetivo de finalização. Com o decorrer dos combates, aspectos relacionados a força e potência tendem a diminuir, em função do acúmulo de fadiga e aumento da carga localizada de esforço realizados pelo alto esforço da luta. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre força de preensão manual isométrica e percepção subjetiva de esforço (geral e local) em judocas, categoria sub 18 e sub 21 durante uma competição oficial de judô. Métodos: Participaram deste estudo 26 atletas de judô com idade de 17,5 ± 1,6 anos, estatura de 165,9 ± 35,9 cm, massa corporal de 71,2 ± 19,6 kg e tempo de prática de 8,7 ± 3,0 anos. Na condição pré e após cada luta os atletas executaram a máxima força de preensão manual no dinamômetro e responderam a escala de percepção de esforço. Ao final de todos os combates os atletas responderam a escala de percepção local. Resultados: Os resultados apontaram que os atletas de judô sub 18 e sub 21 começam a perder força a partir da terceira luta em competição oficial para a mão esquerda e duas mãos (p<0,005). A percepção subjetiva de esforço aumenta a partir da primeira luta se mantendo alta para todas as outras (p<0,005). A percepção subjetiva de esforço e a força de preensão manual se relacionam positivamente na condição pré luta e negativamente após a primeira luta, e as regiões mais citadas foram dedos (97%), peito (97%) e tíbia anterior (97%) Conclusão: Conclui-se que os atletas do presente estudo, perdem força de preensão manual - FPM a partir da terceira luta. A percepção subjetiva de esforço - PSE aumenta a partir da primeira luta, se mantendo após as demais, em um total de quatro. As medidas de FPM e PSE tem uma correlação positiva no pré luta 1 e uma correlação negativa nos pós luta 1, 2 e 3, em função dos diferentes tipos de condicionamento físico dos atletas. As regiões corporais mais citadas foram: dedos, tíbial anterior e peitoral, por serem grupos atuantes na execução de técnicas e controle dos adversários. Sugere-se que atletas de judô de alto rendimento, das categorias sub 18 e sub 21, podem complementar seus treinamentos com tarefas que auxiliem o ganho de FPM e uma melhora na capacidade cardiovascular.

Palavras-chave

Fadiga muscular, Preensão manual, Percepção subjetiva de esforço, Judô

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