Transtorno depressivo maior em gestantes de alto risco

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Data

2021-03-30

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Soares, Laura

Orientador

Jefferson, Traebert

Coorientador

Resumo

Introdução: O transtorno depressivo maior é considerado um grave problema de saúde pública. Afeta todos os grupos populacionais, incluindo gestantes, com potencial de afetar de modo mais grave gestantes de alto risco. Objetivo: Estimar a prevalência de rastreio positivo de transtorno depressivo maior e fatores associados em gestantes de alto risco em uma maternidade de referência do Sistema Único de Saúde. Métodos: Estudo transversal envolvendo 184 gestantes de alto risco da Maternidade do Hospital Regional de São José/SC. A variável dependente foi rastreio positivo de transtorno depressivo maior por meio da aplicação da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo. Foram coletadas ainda variáveis sócio-demográficas e relacionadas à gestação. Os dados foram analisados por meio da regressão de Poisson com estimador robusto, incluindo todas as variáveis que apresentaram valor de p< 0,20 na análise bivariada. Consideraram-se diferenças estatisticamente significativas quando p ≤ 0,05. Resultados: A prevalência de rastreio positivo de transtorno depressivo maior foi de 37,5%. Cor de pele não branca, renda menor que R$ 3.000,00 e idade materna menor que 18 anos ou maior ou igual a 35 anos mostram-se estatisticamente associadas de forma independente com o rastreio positivo de transtorno depressivo maior em gestantes de alto risco. Conclusão: A prevalência de rastreio positivo de transtorno depressivo maior em gestantes de alto risco estudadas foi de 37,5%. A prevalência mostrou-se estatisticamente associada com cor de pele, renda familiar e extremos de idade materna.

Palavras-chave

Transtorno depressivo maior, Gravidez de alto risco, Cuidado Pré-Natal.

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