Prevalência de infecções sexualmente transmissíveis em gestantes
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Data
2021-06-29
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Rosa, Bianca Ferreira
Souza, Tatiana Ferreira
Melo, Yasmin Bezerra
Orientador
Castro, Cledja Soares de Amorim
Coorientador
Resumo
Várias infecções sexualmente transmissíveis (IST) são diagnosticadas em mulheres grávidas, levando risco à saúde não só da mãe como também do feto. Conhecer o quadro e os dados epidemiológicos dessas infecções nesse grupo favorece um direcionamento de saúde e políticas públicas. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar através de um estudo retrospectivo, descritivo de natureza quantitativa, as principais infecções sexualmente transmissíveis em mulheres no período gestacional. Foram analisados dados referentes a Sífilis, Hepatite B e HIV disponíveis no DATASUS, apresentando a prevalência de casos referentes a essas infecções em gestantes, de acordo com a escolaridade, região e faixa etária, além de estudos sobre políticas públicas referentes à educação sexual e sua importância para a saúde populacional em especial jovens e possíveis mães. Durante esse estudo, realizado entre 2010 e 2019, foi possível verificar o claro aumento no número de casos de ISTs de gestantes no Brasil, destacando a região Centro-Oeste, que apresentou o crescimento de 7,9% nos casos diagnosticados de Sífilis, a maioria deles em grávidas com ensino médio incompleto. De uma forma geral, foi possível verificar que em todas as doenças pesquisadas, as gestantes que apresentavam escolaridade do ensino médio incompleto até o início do ensino superior foram consideradas o público mais atingido por essas infecções. Esses achados sugerem a falta de uma política de educação sexual nas escolas, implicando em jovens com poucas informações sobre as ISTs, principalmente seu contágio, sintomas e profilaxia das doenças.
Palavras-chave
Doenças Sexualmente Transmissíveis, Gestantes