A teoria do domínio do fato e o crime de corrupção passiva

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Data

2021-06-28

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Morgan, Carla

Orientador

Nunes da Silva Júnior, Aldo

Coorientador

Resumo

A presente monografia tem como objeto verificar a viabilidade ou inviabilidade de aplicação da teoria do domínio do fato nos crimes de corrupção passiva. A análise dos princípios constitucionais e penais vigentes em nosso ordenamento, bem como as decisões jurisprudenciais e entendimentos doutrinários acerca do tema têm em vista a elucidação do objetivo principal desta pesquisa, qual seja, identificar se a teoria do domínio do fato é aplicável ao crime de corrupção passiva, o que se faz através do método de abordagem dedutivo e de natureza qualitativa; o método de procedimento, por sua vez, é o monográfico e a técnica de pesquisa é a bibliográfica. Em relação à teoria do domínio do fato, sua finalidade é distinguir as figuras do autor e do partícipe. Desenvolvida na Alemanha, a referida teoria possui criação exclusivamente doutrinária, elaborada a partir de estudos teóricos, não havendo previsão legal no ordenamento jurídico brasileiro. Contudo, diante das dificuldades em estabelecer e distinguir a autoria e participação delitiva, os juristas brasileiros têm adotado a teoria do domínio do fato em alguns casos concretos. Entretanto, ainda existem muitas divergências doutrinárias quanto à compatibilidade ou não da teoria do domínio do fato com o ordenamento jurídico brasileiro, filiando-se, este estudo, ao pensamento quanto à possibilidade de sua aplicação nos crimes de corrupção passiva.

Palavras-chave

Teoria do domínio do fato, Corrupção passiva, Concurso de pessoas, Divergências doutrinárias

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